Área de Proteção Ambiental da Serra do Barbado
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| Área |
636,52 km2 |
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| Origem do nome |
Serra do Barbado (d) |
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| Fundação |
A Área de Proteção Ambiental da Serra do Barbado é uma reserva ambiental situada na serra do mesmo nome e que faz parte da Chapada Diamantina, no estado brasileiro da Bahia.[1]
Com uma área total de 63 652 hectares, ocupa terras dos municípios de Abaíra, Érico Cardoso, Jussiape, Piatã, Rio de Contas e Rio do Pires.[1]
Características[editar | editar código-fonte]
Dentro da área da APA estão dois dos mais elevados picos da ragião Nordeste: o Pico do Barbado de 2 033,33 metros de altitude, e o Pico do Itobira, de 1 930 metros.[1]
Foi criado pelo Decreto estadual n° 2.183 de 7 de junho de 1993, tendo por órgão gestor o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). Além da Serra do Barbado, que lhe dá o nome, é composto por várias outras serras, todas integrantes do conjunto da Chapada Diamantina.[1]
A área foi cortada pela Estrada Real, que levava o ouro das minas da Chapada ainda na época colonial, restando ainda vestígios de calçamentos de pedra partindo dos antigos sítios garimpeiros. Nos tempos atuais o cultivo do café e a produção de aguardente são característicos da indústria local.[1]
Biodiversidade local[editar | editar código-fonte]
A constituição escarpada do lugar traz uma zona de transição entre os biomas de caatinga, cerrado e de mata atlântica e, nos pontos mais altos, a presença de campos rupestres.[1]
Esse ambiente diversificado é lar de várias espécies animais como variedades de primatas, felinos, veado catingueiro, raposas, mocós e tamamduá-mirim, além de aves como a espécie endêmica da Chapada Diamantina, o beija-flor-de-gravatinha-vermelha.[1]
Estudos indicam também a existência de espécimes endêmicas da flora, desde bromeliáceas e orquídeas, como ainda de vioziáceas e melastomáceas.[1]
Hidrografia[editar | editar código-fonte]
Na região estão as nascentes de vários rios que desaguam nas bacias do Rio de Contas e do São Francisco, sendo portanto um divisor de águas, dos quais os mais importantes são o rio Brumado e o rio Paramirim.[1]
Várias cachoeiras integram o lugar, fruto do terreno montanhoso e da grande profusão de nascentes, constituindo poços que formam paisagens de grande beleza. Dentre as principais quedas d'água estão a Cachoeira das Andorinhas e Mocotó e os poços da Michilânia e do Mocotó.[1]
Riscos e ameaças[editar | editar código-fonte]
Dentre as principais ameaças ao bioma estão o desmatamento, caça e tráfico de animais silvestres, práticas agrícolas predatórias, construções em áreas indevidas, descarte irregular de dejetos, etc.[1]