As ânforas de cristal do Museu Paulista constituem uma série de ânforas presentes nas escadarias internas do Museu Paulista que representam características da fauna e flora brasileira[1]. Contêm em seu interior uma amostra, de cerca de dez litros, da água retirada de um rio que cruza o território brasileiro,[2] e contam com suportes de bronze, instaladas em 1928,[1] pelo escultor belga Adrien-Henri-Vital Van Emelen, a pedido do então diretor da instituição, Afonso D’Escragnolle Taunay,[2] e também do escultor italiano Elio De Giusto[1]
Inicialmente, duas ânforas foram instaladas no ano de 1928 e, neste caso inicial, carregavam as águas misturadas dos cursos localizados nos extremos do país: um com águas do Oiapoque e do Chuí, referente ao eixo Norte e Sul, e outra dos rios Capibaribe e Javari, referente ao eixo Leste e Oeste.[2]
Por razões desconhecidas, embora a concepção dos suportes de bronze tenha ficado a cargo do escultor belga Adrien van Emelen, não foi ele quem de fato as esculpiu. Não foram achadas notícias sobre os vasos até 1927, quando Taunay solicitou a quantia de cinco contos de réis para encomendar os oito vasos ao escultor Elio De Giusto, cuja assinatura está nos suportes.[1]