Élisabeth Borne
Élisabeth Borne | |
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Nascimento | 18 de abril de 1961 (61 anos) 15.º arrondissement de Paris (França) |
Cidadania | França |
Estatura | 1,7 m |
Progenitores |
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Cônjuge | Olivier Allix |
Filho(s) | Nathan Allix |
Alma mater |
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Ocupação | política, engenheira, administrador |
Prêmios |
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Élisabeth Borne (18 de abril de 1961, Paris) foi nomeada em 16 de maio de 2022 Primeira-ministra da França. É a segunda mulher, após Edith Cresson, a ocupar este cargo. [1]
História[editar | editar código-fonte]
Elisabeth Borne é filha de um judeu que nasceu na Bélgica, membro da Resistência francesa contra o nazismo, Joseph Bornstein (1924-1972). Em 1950, tendo sobrevivido aos campos de concentração nazistas de Auschwitz e de Buchenwald, ele obteve a nacionalidade francesa e adotou o sobrenome Borne, usado por ele em seus falsos documentos na clandestinidade. [2][3] Após a guerra, ele casou com Marguerite Lescène (1920-2015), farmacêutica em Livarot, no Calvados, e abriu um laboratório farmacêutico em Paris. Em 1961, ele se suicidou. Sua filha Elisabeth que tinha apenas 11 anos, tornou-se “Pupille de la Nation”, quer dizer órfã que beneficia de tutela do Estado, o que lhe garantiu bolsas de estudo durante toda a escolaridade. Este estatuto especial decorre do fato que seu pai era membro da Resistência.
Em 1981, ela foi aprovada por concurso na prestigiosa École polytechnique. [4]Em seguida, ela cursou a École Nationale des Ponts et Chaussées [5]e ao mesmo tempo o Master of Business Administration do Collège des Ingénieurs, que ela obteve em 1986.
Percurso político[editar | editar código-fonte]
Elisabeth Borne começou sua carreira politica no âmbito da Esquerda, tendo sido conselheira de Lionel Jospin, Jack Lang, Ségolène Royal, Bertrand Delanoë. Ela também foi diretora da SNCF e da RATP. Ademais, em 2013, ela foi a primeira mulher nomeada Prefeita, termo que na França designa a pessoa depositária da autoridade do Estado em uma região. [6][7]
Nas eleições presidências francesas de 2017, Elisabeth Borne juntou-se ao partido La République en Marche e fez campanha desde o primeiro turno para Emmanuel Macron. Ela tornou-se, em maio, imediatamente após a vitória, Ministra dos Transportes; dois anos depois, em 2019, ela virou Ministra da Transição Ecológica e Solidária e, enfim, em 2020, Ministra do Trabalho, Emprego e Integração.
Em 2022, após a reeleição de Emmanuel Macron à presidência, ela foi nomeada em maio, Primeira-ministra da França.
Vida privada[editar | editar código-fonte]
Em 30 de junho de 1989, Elisabeth Borne casou-se com Olivier Allix. Desta união nasceu em 1995, um menino, Nathan. O casal se divorciou em 17 de dezembro de 2008.
Referências
- ↑ https://www.lexpress.fr/actualite/politique/cinq-choses-a-savoir-sur-elisabeth-borne-nouvelle-premiere-ministre_2173605.html
- ↑ https://www.tribunejuive.info/2022/05/17/elisabeth-borne-de-la-famille-bornstein-de-pupille-de-la-nation-a-ministre/
- ↑ https://www.france24.com/fr/france/20220519-%C3%A9lisabeth-borne-fille-d-un-r%C3%A9sistant-rescap%C3%A9-d-auschwitz
- ↑ http://kx.polytechniciens.com/?page=AX_FICHE_ANCIEN&ancc_id=19810037
- ↑ https://www.legifrance.gouv.fr/jorf/id/JORFTEXT000000822005
- ↑ https://www.gouvernement.fr/ministre/elisabeth-borne
- ↑ https://www.centre-presse.fr/article-227878-elisabeth-borne-premiere-prefete-de-poitou-charentes.html