ATS-3

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ATS-3
ATS-3
O ATS-3
Missão
Operação Estados Unidos NASA
Contratantes principais Hughes Aircraft Company Goddard Space Flight Center
Plataforma ATS
Tipo de missão Observação da Terra
Planeta orbitado Terra
Lançamento 05 de novembro de 1967 às 23:31:00 UTC
Veículo de Lançamento Atlas-Agena D
Local do Lançamento Estados Unidos Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, Flórida
Duração da missão 11 anos
Fim da missão 1 de Dezembro de 1978
NSSDC ID 1967-111A
Massa 365 kg
Resultado Sucesso
Elementos Orbitais
Tipo GEO
Inclinação 12,1º
Apogeu 35.812 km
Perigeu 35.776 km
Período orbital 1.436,8 minutos
Excentricidade 0,00043

O ATS-3 (da série Applications Technology Satellite) foi um satélite de comunicação lançado pela NASA em 5 de Novembro de 1967 a partir da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral por intermédio de um foguete Atlas-Agena D.

O ATS-3 se tornou um dos experimentos mais longevos. Lançado pela NASA como um satélite de comunicação geostacionário, permaneceu em operação de 1967 a 2011. Ele foi certa vez declarado como o mais antigo satélite ativo existente.[1] Em 1995, a NASA se referiu a ele como "The oldest active communications satellite by a wide margin".[2]

História[editar | editar código-fonte]

Lançado em Novembro de 1967, o ATS-3 permaneceu em serviço por 34 anos anteas de ser retirado de serviço em 2001. Além de ter transmitido a primeira imagem colorida do disco da Terra captada por um satélite. [carece de fontes?]

Devido às falhas no sistema de peróxido de hidrogênio no ATS-1, o ATS-3 foi equipado com sistemas de propulsão a hidrazina. O seu sucesso, levou a incorporação desse sistema no ATS-4 e ATS-5, como único sistema de propulsão.[2]

Características[editar | editar código-fonte]

Esse satélite tinha o formato cilíndrico, com 142 cm de diâmetro e 180 cm de altura (cerca de 360 cm de altura se considerar a cobertura do motor) com a superfície recoberta por painéis solares, e estabilizado por rotação.[3]

Instrumentos[editar | editar código-fonte]

Os experimentos do ATS-3 incluíam: comunicações em VHF e banda C,[2] uma câmera colorida rotativa[3] (principalmente desenvolvida por Verner E. Suomi), uma câmera do tipo "image dissector", uma antena com compensação mecânica de giro, propulsão usando resistojets e hidrazina, experimentos de superfície ótica, e medição do conteúdo de elétrons na ionosfera e na magnetosfera.

Um total de onze experimentos foram conduzidos durante a missão:[4]

  • Multicolor Spin-Scan Cloudcover Camera (MSSCC)
  • Radio Beacon
  • Image Dissector Camera (IDC)
  • Communication Microwave Transponder (Hughes Co)
  • Communication VHF Radio Transponder (Hughes Co)
  • Self Contained Navigation Experiment (CDC Co)
  • Reflectrometer Experiment
  • Hydrazine Thruster
  • Resisto-Jet Thruster
  • Meteorological Data Relay System
  • Position and Location Equipment

Missão[editar | editar código-fonte]

O satélite operou em órbita geossíncrona a mais de 35.000 km de altitude, a sua capacidade de coleta de imagens e de comunicação, ajudou em operações de salvamento em situações de desastre, incluindo a Erupção do Monte Santa Helena de 1980 e o Terremoto da Cidade do México de 1985. [5]

Referências

  1. «Technology». solarstorms.org. Consultado em 21 de julho de 2013. Arquivado do original em 28 de setembro de 2006 
  2. a b c «Beyond the Ionosphere: NASA Experimental Communications Satellites, 1958-1995». NASA. Consultado em 21 de julho de 2013 
  3. a b «NASA - NSSDC - Experiment - Details - Multicolor Spin-Scan Cloudcover Camera (MSSCC)». NASA. Consultado em 21 de julho de 2013 
  4. «Experiment Search Results». NASA. Consultado em 21 de julho de 2013 
  5. Pae, Peter (1 de dezembro de 2008). «Satellites' longevity limits sales». Los Angeles Times. Consultado em 21 de julho de 2013 

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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