A Escrava Isaura (telenovela de 2004)
A Escrava Isaura | |
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A Escrava Isaura (PT) | |
Informação geral | |
Formato | Telenovela |
Gênero | |
Duração | 55 minutos |
Autor(es) | Tiago Santiago |
Baseado em | A Escrava Isaura, de Bernardo Guimarães |
País de origem | Brasil |
Idioma original | Português |
Produção | |
Diretor(es) | Herval Rossano Fábio Junqueira Flávio Colatrello Jr. |
Câmera | Multicâmera |
Roteirista(s) | Anamaria Nunes Altenir Silva |
Elenco | |
Tema de abertura | "Luz do Sol que Clareia a Terra", Henrique Daniel |
Tema de encerramento | "Retirantes", Rogério Machado |
Compositor da música-tema | Henrique Daniel (abertura) Dorival Caymmi e Jorge Amado (encerramento) |
Localização | Santa Gertrudes, SP São Paulo, SP |
Exibição | |
Emissora de televisão original | RecordTV |
Formato de exibição | 480i (SDTV) |
Formato de áudio | Stereo |
Transmissão original | 18 de outubro de 2004 – 29 de abril de 2005 |
N.º de episódios | 167 |
Cronologia | |
Programas relacionados | Escrava Isaura (1976) Escrava Mãe (2016) |
A Escrava Isaura é uma telenovela brasileira produzida pela RecordTV e exibida entre 18 de outubro de 2004 a 29 de abril de 2005, totalizando 167 capítulos, 27 a mais que o originalmente previsto, substituindo a faixa de telejornais locais e sendo substituída por Essas Mulheres.[1] É a 1ª novela exibida pela emissora a partir da retomada da dramaturgia naquele ano.[2] Escrita por Tiago Santiago, com colaboração de Anamaria Nunes e Altenir Silva e dirigida por Herval Rossano, Fábio Junqueira, Emílio Di Biasi e Flávio Colatrello Jr.,[3] é inspirada no romance homônimo de 1875, escrito por Bernardo Guimarães. A classificação indicativa da novela é de livre para todos os públicos.
Henrique Daniel interpretou o tema de abertura "Luz do Sol que Clareia a Terra" e Rogério Machado o encerramento "Retirantes", ambas presente na trilha sonora da trama, lançada em 2005. O elenco recebeu consagrações do Prêmio Zumbi dos Palmares e de órgãos argentinos, por ser exibida internacionalmente. A telenovela abrangeu o tema racismo, usando a escravidão como metáfora para difusão de "injustiças e arbitrariedades". A trama encerrou com 15 pontos de média na medição do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística em São Paulo,[4] índices considerados satisfatórios para a emissora, que determinou uma meta inicial de apenas 7 pontos.[5] Foi elogiada pelas atuações dos atores.[6]
Bianca Rinaldi interpretou a personagem principal, numa trama que se passa no século XIX e no tempo da escravidão no Brasil, narrando a história de uma escrava mestiça de pele branca que é criada com uma educação esmerada. Leopoldo Pacheco, Théo Becker, Renata Dominguez, Patrícia França, Mayara Magri, Jackson Antunes, Gabriel Gracindo e Maria Ribeiro interpretaram os demais papéis principais da história.
Índice
Antecedentes[editar | editar código-fonte]
Em 1875, Bernardo Guimarães escreveu um romance sobre uma escrava branca, que foi publicado no mesmo ano pela editora Casa Garnier sob o título de A Escrava Isaura. Guimarães teve reconhecimento pela obra, que foi um sucesso logo após ser publicada, em parte pelo apelo feminino em razão do sentimentalismo do enredo. O livro toca em pontos abolicionistas, que eram controversos na época e é considerado um marco na literatura abolicionista brasileira.[7] Duas tentativas de filmes baseados na obra de Guimarães foram feitas em 1917[8] e 1922,[9] mas somente em 1929 a versão muda foi lançada, seguida da versão sonora de 1949 que foi protagonizada por Fada Sontoro.[10] Mais tarde, em 1976, a telenovela Escrava Isaura foi produzida pela Rede Globo.[10]
Após a Rede Record produzir Direito de Vencer e Canoa do Bagre em 1997,[11][12] terceirizou as minisséries Uma Janela para o Céu (1997),[13] Velas de Sangue (1997),[14] A Sétima Bala (1997),[15] Do Fundo do Coração (1998)[16] e a novela Estrela de Fogo (1998) pela produtora VTM.[17] Louca Paixão (1999) e Tiro e Queda (1999) foram produzidas pela JPO.[18][19] Começou novamente a produzir as tramas Marcas da Paixão (2000), Vidas Cruzadas (2000) e Roda da Vida (2001), voltando para a terceirização três anos depois com Metamorphoses pela Casablanca.[20]
Produção[editar | editar código-fonte]
Herval Rossano foi contratado como diretor geral de teledramaturgia da Rede Record em 10 de maio de 2004, logo após o fracasso da trama independente Metamorphoses.[21][22] Ele apresentou sete sinopses para a direção da emissora, trazidas de autores independentes, colaboradores da Rede Globo que queriam alçar as carreiras como autores principais e livros que poderiam ser adaptados, decidindo então produzir uma nova versão do romance literário de Bernardo Guimarães após oito dias de reuniões, o qual foi escolhido tanto pela história tida como "bem amarrada", quanto por confiar que atrairia o público pela memória afetiva da primeira versão televisiva.[23][24] A história foi adaptada diretamente o livro de 1875 – uma obra de domínio público –, e não da versão da Rede Globo, tendo o o decorrer da trama diferentes, além da inclusão de outros personagens.[21]
Tiago Santiago foi confirmado como autor principal,[25] e a escolha do elenco seria feita logo em seguida, com o diretor afirmando: "Vamos ver quem está sem compromisso. Não é primordial ser um ex-global".[22] Em meados de junho, alguns atores estavam visitando a equipe para um possível contrato, e Patrícia França, Mayara Magri e Jackson Antunes sendo os primeiros confirmados da trama.[26][27] A emissora gastou cerca de 8 milhões de dólares com equipamento e contratação de profissionais para A Escrava Isaura, cerca de 20% a 30% a mais do que as outras produções da casa.[28] Foram investidos, para cada capítulo da trama, 250 mil reais.[29]
Escolha do elenco[editar | editar código-fonte]
Originalmente Cléo Pires foi a primeira convidada para interpretar Isaura, porém a atriz recusou, alegando que não estava pronta para o papel central de uma trama, fato este que levou-a a recusar a protagonista de Cabocla, na Rede Globo, na mesma época.[30] Mel Lisboa chegou a ser cogitada, porém a direção não chegou a um consenso sobre sua escalação – parte da equipe era contra por achá-la inexperiente – e as negociações não foram adiante.[31] Bianca Rinaldi, que vinha de duas protagonistas bem sucedidas no SBT, foi convidada por Herval Rossano, sendo anunciada como Isaura.[32] A atriz na época precisou abrir mão de um papel na novela América, o qual seria para um papel coadjuvante menor.[32] Bianca recebeu críticas negativas ao ser anunciado por não apresentar a pele tão clara quanto o livro descrevia, além de ser loira e de olhos azuis, tendo que passar por um processo de caracterização prévia, que incluía pintar os cabelos de preto, usar lentes de contato e evitar o contato com o sol meses antes.[33] Lavínia Vlasak foi convidada para interpretar a antagonista Branca, porém recusou pela trama ser gravada em São Paulo, o que lhe faria ter que mudar-se durante meses – a atriz aceitaria o convite um ano depois para Prova de Amor, quando a teledramaturgia da RecordTV migrou para o Rio de Janeiro.[34]
Após o bom desempenho em Malhação, Henri Castelli foi convidado para interpretar o protagonista Álvaro, porém o ator acabou tendo seu contrato renovado com a Rede Globo e sendo escalado para o antagonista de Como uma Onda.[30] Theo Becker foi escolhido para o papel após realizar testes com outros cinco atores, incluindo Miguel Thiré e Caio Junqueira – que também foi incluído na trama como Geraldo, melhor amigo do protagonista.[33] Rubens de Falco foi convidado para interpretar Comendador Almeida exatamente por já ter feito parte da primeira versão da telenovela, no qual interpretou Leôncio.[31] Leopoldo Pacheco foi convidado pessoalmente por Herval Rossano por seu destaque no teatro.[30]
Cenografia e figurinos[editar | editar código-fonte]
As locações externas foram feitas em uma fazenda cafeeira localizada em Santa Gertrudes, com mais de 22 mil m² de construção em arquitetura francesa que pertenceram ao Barão de Rio Claro e ao Conde de Prates; contendo casa de colonos, senzala e estação de trem, que seriam importantes para o enredo da trama.[35] As cenas internas foram feitas nos estúdios da Barra Funda, que pertencem a Rede Record, em um espaço de 2 mil m², com cenários e camarins.[36] Os figurinos de época foram feitos sobre encomenda,[36] contendo cerca de 2 mil peças;[37] as vestimentas femininas chegavam a pesar cerca de 20 quilos, contendo calçolas, saiotes, cintas e crinolina, que inflava as saias até um diâmetro de 1,20 metro.[29] As gravações começaram dia 27 de julho de 2004.[35]

Núcleos[editar | editar código-fonte]
Bianca Rinaldi interpreta a personagem principal, Isaura dos Anjos, filha da escrava mulata Juliana (Valquíria Ribeiro) com o feitor branco Miguel (Jackson Antunes), que sonha com a sua liberdade. Ela pertence ao Comendador Almeida (Rubens de Falco) e Gertrudes (Norma Blum), que é sua madrinha e lhe deu uma educação esmerada. Isaura despertou em Leôncio (Leopoldo Pacheco), filho do Comendador, uma obsessão doentia por conta da psicopatia, crueldade e egoísmo que vive dentro dele desde pequeno. Ele é casado com Malvina (Maria Ribeiro), que é irmã de Henrique (Gabriel Gracindo) e filha do Coronel Sebastião (Paulo Figueiredo), também pai da escrava Rosa (Patrícia França), que deseja o mal de Isaura e afeiçoa-se a meia-irmã Helena (Fernanda Nobre). Os escravos do Comendador Almeida, André (Déo Garcez), Joaquina (Chica Lopes) e o jardineiro corcunda e de dentes podres Belchior (Ewerton de Castro), que são chefiados pelo feitor Chico (Jonas Mello),[38] amam e protegem Isaura de Leôncio.[39]
Tomásia Albuquerque (Mayara Magri), filha de Gioconda (Mirian Mehler) e irmã de Gabriel (André Fusko), se casou com o Conde Campos (Carlo Briani) e tornou-a rica e seu único objetivo é vingar-se de Leônico.[40] Álvaro (Théo Becker), que se apaixona por Isaura sob o nome de Elvira e é um abolicionista, é prometido em casamento a Branca (Renata Dominguez) e é filho de Perpétua (Sylvia Bandeira).[41][42] Flor-de-Lís (Lígia Fagundes), Margarida (Thaís Lima) e Violeta (Daniela Duarte) trabalham no bordel comandado por Serafina (Maria Cláudia).[41][43]
Enredo[editar | editar código-fonte]

Isaura nasceu em 1834, na fazenda do Comendador Almeida, em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro. Ela é filha da bela negra Juliana, escrava do comendador, e do feitor da fazenda, Miguel. Juliana morre pouco depois do parto, pois sempre se negou a ir para cama com o comendador, açoitada no tronco. Isaura, sua filha, é criada e educada por Gertrudes, mulher de Almeida, que sempre quis ter uma filha. Apesar da excelente educação e de ter a pele muito clara, Isaura é escrava.[44] Em 1854, Isaura tem 20 anos e é uma bela e casta donzela, que toca piano, canta, pinta, borda e fala alguns idiomas. Tudo o que ela faz é divinamente belo, o que desperta a inveja doentia de Rosa, uma escrava má e falsa, que já se deitou com todos os homens da fazenda. Tudo se complica em sua vida quando volta para a fazenda o perverso senhor Leôncio, filho do Comendador, que desenvolve uma paixão doentia por Isaura. Ele terá Rosa como sua amante e aliada, que sofre na mão do vilão, mas o obedece e pratica crueldades com sua inimiga. Leôncio é obrigado a se casar por interesse com Malvina, filha do rico coronel Sebastião Cunha, mas continua tentando seduzir Isaura.
Todas suas tentativas e propostas são sempre rechaçadas pela escrava. Malvina passa a sofrer com agressões de Leôncio e sua brutalidade sexualmente, e no começo desconfia que Isaura tem relações com Leôncio, mas com o tempo descobre a verdade.[44] Gertrudes tenta dar a liberdade para Isaura, mas morre antes de conseguir realizar o objetivo.[45] Pouco depois de sua morte, o Comendador Almeida também morre e é perdoado pela escrava pelas maldades que ele fazia com ela e com sua mãe no passado. Leôncio queima o testamento do pai que concedia a alforria a Isaura e torna-se assim o dono da escrava, para desespero total dela, que até é proibida por ele de visitar seu pai.[46] A vida de Isaura se transforma em um inferno, ela passa a se vestir feito escrava e fazer todos os trabalhos escravos, além de sempre agredida e sofrer assédio sexual de Leôncio. Ela passa a dormir na senzala e sofrer ainda mais com as crueldades de Rosa.[47]
Leôncio se torna cada vez mais insistente, e sua paixão doentia e secreta pela escrava é descoberta, primeiro por Henrique, seu cunhado, que também é apaixonado por Isaura, e logo depois por Malvina, que não demora muito a perceber a obsessão de seu marido pela escrava. Malvina também descobre que é meia-irmã da escrava Rosa, qual tem raiva por ela se relacionar com seu marido.[45] Tomásia, que foi amante de Leôncio quando pobre, foi iludida com promessas de casamento e engravidou. Logo após ser abandonada, perde a criança e fica estéril, mas acaba enriquecendo ao se casar com Conde de Campos, que é assassinado por Leôncio, depois, Gabriel (o irmão caçula de Tomásia) é baleado por Martinho e fica paraplégico, despertando sua sede de vingança.[44]
Isaura, com ajuda dos escravos da fazenda, consegue fugir com seu pai Miguel e se refugiar numa chácara nos arredores de São Paulo, onde adota o nome de Elvira, vivendo longe da cidade. Ela conhece o jovem abolicionista Álvaro, mas tenta de toda forma evitá-lo pela sua condição naquele momento. Apesar de tudo, eles começam um relacionamento, escondendo dele que é uma escrava fugitiva. Isaura é descoberta e mandada de volta à fazenda de Leôncio, e sofre ao dobro com os maus tratos do dono e de Rosa, que recebem apoio de Branca, uma moça muito rica que foi prometida a Álvaro desde criança e faz de tudo para separá-los.[1]
Leôncio sequestra Isaura e é assassinado com uma facada no coração. Ela é encontrada na cena do crime e com a arma na mão, sendo mandada para a forca logo em seguida. Belchior é o único que conhece a identidade do assassino, revela isso para Martinho, que depois é assassinado junto com Raimundo, pela mesma pessoa. Na prisão, Isaura é envenenada por Branca, e Alvaro para salva-la assume a culpa pelos crimes ao severo Comandante Santana.Quando Álvaro é julgado, Belchior revela quem é o assassino. Então, Álvaro é absolvido. Stella interna sua filha Branca em um manicômio e depois descobre que seu marido está vivo. Gabriel volta a andar, enquanto, Tomásia e Miguel, adotam um menino. Rosa torná-se livre, mas André não a quer mais. Isaura e Álvaro se casam e vivem por 60 anos juntos e felizes.[38]
"Quem matou Leôncio?"[editar | editar código-fonte]
O recurso narrativo "Quem matou?" foi usado notoriamente pela primeira vez no Brasil na telenovela Véu de Noiva (1969) da Rede Globo, quando o personagem Luciano (Geraldo Del Rey) se retirou da trama e a autora Janete Clair usou a artimanha para justificar a ausência do ator.[48] A expressão se consagrou após a personagem Odete Roittman de Vale Tudo (1988), também da Globo, ser assassinada e virar assunto no país inteiro e aumentar os índices da trama.[49] O fim do vilão Leôncio na versão de 1976 da Rede Globo, foi fiel ao romance de Bernardo Guimarães, com o personagem se matando após ter percebido que perdeu o amor de Isaura. A nova adaptação da Rede Record optou pelo recurso narrativo "Quem matou?" para subir os índices de audiência e diferenciar as tramas.[50]
“ | Antes da novela estrear, em outubro, eu e o Herval Rossano (diretor) já tínhamos pensado em fazer 'quem matou Leôncio?' para diferenciá-la ao máximo da primeira versão [...] Este suspense casa muito bem com o Leôncio. [Ele] é odiado por muita gente. A ideia é despertar ainda mais a curiosidade do público pela história. | ” |
Foi feita uma lista de suspeitos antes mesmo das cenas serem escritas.[50] A partir de uma enquete criada pelo portal Virgulando, acreditavam que o capataz Chico (Jonas Mello) e a esposa traída de Leôncio, Malvina (Maria Ribeiro), seriam os principais suspeitos de matarem o vilão.[52] Cinco cenas com cinco assassinos diferentes foram feitas e o criminoso foi escolhido pela produção.[53] O personagem Chico foi quem matou Leôncio na primeira exibição da trama, revelado no último capítulo em 29 de abril de 2005.[38] Com a reapresentação da telenovela em 2006, a assassina da vez foi a escrava Rosa (Patrícia França), e na segunda reprise em 2007 foi o jardineiro Belchior (Ewerton de Castro).[3] Na reexibição pelo Fox Life em 2014, a assassina da vez foi Malvina, a esposa traída de Leôncio.[54][55]
Exibição e reprises[editar | editar código-fonte]

Foi a primeira telenovela da retomada da teledramaturgia da Record. Inicialmente, A Escrava Isaura estava prevista para estrear em 27 de setembro de 2004 às 18h30,[56] mas foi adiada para outubro por causa das eleições municipais.[57] Exibida de segunda a sábado,[58] o primeiro capítulo foi transmitido em 18 de outubro de 2004, na faixa das 18h45 pela Rede Record,[59] inicialmente recebendo a classificação indicativa de não recomendada para doze anos, o que tornaria inadequada para exibição antes das 20h. Entretanto, antes da estreia, acabou sendo reclassificada como livre para todos os públicos.[60] O desfecho foi mostrado no dia 29 de abril de 2005, totalizando 167 capítulos.[38] A abertura era transmitida ao som de "Luz do sol que clareia a terra" de Henrique Daniel, com quadros de desenhos de escravos feitos por Debret. A música "Retirantes" de Rogério Machado encerrava os capítulos da trama.[61]
A primeira reprise de A Escrava Isaura ocorreu entre 15 de novembro de 2005[62] e 9 de junho de 2006,[63] numa exibição especial para promover a teledramaturgia do canal garantindo bons índices na faixa das 21h da Record.[64] A segunda reapresentação da trama foi entre 29 de janeiro e 13 de julho de 2007 às 14h30, substituindo Louca Paixão.[65][66]
Depois de sua reformulação, o Fox Life, canal de TV pago, comprou a trama e a exibiu entre 6 de outubro de 2014 e 25 de maio de 2015. O canal já havia exibido outra novela da Record: Essas Mulheres foi transmitida pelo mesmo em 2006.[67][68]
Já em 2017 ocorre a terceira reprise em sua emissora de origem (ou quarta reprise no total, considerando-se a exibição no canal Fox Life), estreando na faixa das 19h30/19h40 em 09 de janeiro, logo após o capítulo final de Escrava Mãe. Mesmo antes da estreia de Escrava Mãe ficou decidido que, caso a novela fizesse sucesso, a RecordTV colocaria após seu término uma reprise de A Escrava Isaura, e só depois de terminada essa reprise é que daria sequência com novelas inéditas - iniciando por Belaventura. Foi justamente o que ocorreu: com o sucesso de Escrava Mãe, a saga de Isaura começou a ser reprisada em seguida, na tentativa de manter os dois dígitos de audiência conquistados no horário, o que tem sido alcançado. Exibida de segunda a sexta-feira com 1 hora de capítulo no ar, a reprise é inicialmente exibida com apenas um intervalo comercial - posteriormente alterado para dois e, mais recentemente, para três intervalos, ou seja, quatro blocos no ar. Curiosamente, a abertura nunca foi mostrada: os atores são creditados sobre a primeira cena de cada capítulo.[69][70][71]
Internacionalmente, foi exibida pela RTP em Portugal em 2005,[72] na Venezuela pela Venevisión em 2005,[73] no Chile pela Chilevisión em 2006,[74] na República Dominicana pela Tele Antillas em 2006,[75] Telefé na Argentina em 2006,[76] pela Telemundo nos Estados Unidos em 2007,[77] WAPA-TV em Porto Rico em 2008,[78] na Bolívia pela Rede Unitel em 2012[79] e vendida ainda para Guatemala, Nicarágua e Peru.[78] Já em 2016 foi exibida, à tarde, na Correio da Manhã TV.
Exibição internacional[editar | editar código-fonte]
Exibição pelo mundo | ||
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País | Canal | Título local |
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Rede Record | A Escrava Isaura |
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RTP | |
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TV Miramar | |
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Record Cabo Verde | |
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Record Japão | |
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Record Europa | |
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Venevision TVes |
La Esclava Isaura |
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Ecuavisa EcuadorTV | |
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CityTV | |
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Chilevisión TVN | |
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Frecuencia Latina | |
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Telemundo | |
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Repretel |
Elenco[editar | editar código-fonte]
Ator | Personagem |
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Bianca Rinaldi | Isaura Sales dos Anjos / Elvira Vaz |
Leopoldo Pacheco | Leôncio Almeida |
Théo Becker | Álvaro Mendonça |
Renata Dominguez | Branca Villela |
Patrícia França | Rosa Silva Cunha |
Mayara Magri | Tomásia Albuquerque, Condessa de Campos |
Jackson Antunes | Miguel Sales / Anselmo Vaz |
Maria Ribeiro | Malvina de Salles Cunha Almeida |
Gabriel Gracindo | Henrique de Salles Cunha |
Caio Junqueira | Geraldo Villela |
Paulo Figueiredo | Coronel Sebastião Cunha |
Ewerton de Castro | Belchior |
Jonas Mello | José Francisco Pasquim (Seu Chico) |
Fernanda Nobre | Helena de Salles Cunha |
André Fusko | Gabriel Albuquerque |
Lugui Palhares | Dr. Diogo Lemos |
Déo Garcez | André |
Paula Lobo Antunes | Aurora Amaral |
Miriam Mehler | Gioconda Albuquerque |
Sílvia Bandeira | Perpétua Mendonça |
Aldine Müller | Estela Villela |
Odilon Wagner | Comandante Leopoldo Santana |
Chica Lopes | Joaquina |
Ivan de Almeida | Tio João |
Fábio Junqueira | Dr. Paulo Pereira |
Maria Cláudia | Madame Serafina |
Rômulo Delduque | Raimundo |
Daniela Duarte | Violeta |
Lígia Fagundes | Flor-de-Lís |
Thaís Lima | Margarida |
Cláudio Curi | Martinho Soeiro |
Rodrigo Zanardi | Soldado Aloísio Guimarães |
Daniel Alvim | Soldado Rosauro |
Bárbara Garcia | Nipalesa (Moleca) |
Christovam Neto | Bernardo |
Participações especiais[editar | editar código-fonte]
ator | personagem |
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Rubens de Falco | Leolpodo Almeida (Comendador Almeida) |
Norma Blum | Gertrudes Almeida |
Carlo Briani | Conde de Campos |
Milhem Cortaz | Manuel da Mota Coqueiro |
Valquíria Ribeiro | Juliana dos Anjos |
Aldo Bueno | Kamau dos Anjos |
Gilbert Stein | Promotor Eurípedes |
Serafim Gonzalez | Juiz Gomes |
Diogo Oliveira | Ariski |
Blota Filho | Padre Marciolino |
Luiz Baccelli | Padre Eurico |
Luiz Carlos de Moraes | Dr. Quintana |
Ciro José | Benedito |
Ailene Gouveia | Gisela |
Matheus Palota | Pedrinho |
Rayana Vidal | Isaura dos Anjos (criança) |
Guilherme Rodrigues | Leôncio Almeida (jovem) |
Lucas Pappi | Leôncio Almeida (criança) |
Música[editar | editar código-fonte]
A Escrava Isaura | |
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Trilha sonora de vários artistas | |
Lançamento | 12 de dezembro de 2004 |
Gênero(s) | MPB |
Duração | 39:44 |
Idioma(s) | Português |
Gravadora(s) | Record Music |
O tema de abertura da telenovela, "Luz do Sol que Clareia a Terra", é interpretado pela cantor Henrique Daniel. A trilha sonora conta ainda com cantores como Chitãozinho & Xororó, por "Sinônimos" com participação de Zé Ramalho, Mara Maravilha por "O seu amor" e Fafá de Belém por "Nem às paredes confesso". Tais canções foram incluídas em um CD, cuja produção recaiu toda a Henrique Daniel.[80]
O tema de encerramento, "Retirante", seria de início a canção tema de abertura da trama, por ter sido reproduzida na entrada da primeira versão da Rede Globo em 1976, com novos arranjos, na voz principal de Rogério Machado e backing vocal por Luana Cossetti.[61]
N.º | Título | Música | Duração | |
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1. | "Sinônimos" | Chitãozinho & Xororó e Zé Ramalho[81] | 04:43 | |
2. | "Luz do Sol que Clareia a Terra" | Henrique Daniel | 04:20 | |
3. | "Impossível Acreditar que Perdi Você" | Simony | 03:50 | |
4. | "Viver Longe de Você não Dá" | Guilherme & Santiago | 04:30 | |
5. | "Jardim da Fantasia" | Jackson Antunes | 03:41 | |
6. | "O Seu Amor" | Mara Maravilha | 04:45 | |
7. | "Sol de Primavera" | Beto Guedes | 02:54 | |
8. | "Nem às Paredes Confesso" | Fafá de Belém | 03:56 | |
9. | "Último Romântico" | J. Neto | 05:14 | |
10. | "A Paz" | Max Viana | 04:56 | |
11. | "Amar É Isso" | Leonardo Sullivan | 04:08 | |
12. | "Retirantes" | Rogério Machado | 02:32 |
Repercussão[editar | editar código-fonte]
Análise da crítica[editar | editar código-fonte]
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Bianca Rinaldi (à esquerda) foi comparada a Lucélia Santos, Isaura da primeira versão de 1976 (à direita)
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A Escrava Isaura recebeu críticas positivas dos jornalistas especializados. Jockisan, da revista Recreio, foi enfático ao dizer que a novela é "um exemplo de como fazer uma novela de qualidade", declarando que ela tinha bons cenários internos e externos, "ótimos atores e um ótimo figurino".[82] Jockisan também elogiou o texto, dizendo que "parece poesia" e "uma aula de história", além de disseminar a cultura africana: "Tem muitas questões históricas que podemos observar e aprender em A Escrava Isaura, e que com certeza foram objeto de pesquisa de toda a equipe para fazê-la e torná-la mais próxima da realidade da época".[82] Cristina Padiglione, do O Estado de S. Paulo, disse que a trama consegue aliar os elementos que derem certo na primeira versão com os recursos técnicos de 2004, declarando que "o texto é redondinho, com diálogos plausíveis" e que "Fazer novela fora da Globo, como diria a letra de Retirante, 'é difícil como o quê'" pelas altas expectativas que se colocam em todo produto fora da emissora líder. A jornalista ainda elogiou as atuações de Rubens de Falco e Leopoldo Pacheco, mas notou que seria difícil para Bianca Rinaldi afastar as comparações com Lucélia Santos.[6]
Bia Abramo, da Folha de S.Paulo, elogiou a trama e declarou que era uma boa opção à concorrente Começar de Novo, descrita como "fraca" e "sem brilho especial" e dizendo que seria facilmente "engolida à medida que o remake do folhetim engrene".[nota 1] Amelia Gonzalez, do jornal O Globo – pertencente à Rede Globo, principal concorrente da telenovela – foi negativa em torno das fortes cenas de massacre contra os escravos na trama, chegando a comparar com programas policiais vespertino: "A cena da morte da escrava Juliana no tronco, sangrando por todos os lados, era dispensável, sobretudo levando-se em conta o horário" Gonzalez também tocou no ponto dos figurinos da trama, mas elogiou algumas cenas que mostravam como foi a escravidão naquele tempo: "O incêndio no quilombo, os escravos trabalhando na plantação de café ou empurrando carrinhos de obras na praça da cidade remeteram, aí sim belamente, a uma época da qual os humanos não têm muito que se orgulhar."[84]
Audiência[editar | editar código-fonte]
A meta divulgada para A Escrava Isaura foi de 7 pontos de audiência, medida pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE).[5] O programa policial Cidade Alerta, que ocupava o horário da trama na época, tinha seu final decretado com o início desta, mas foi adiado por ter uma audiência satisfatória de 8 pontos para a Record, dividindo o horário com a trama.[59] O primeiro capítulo estreou na vice-liderança com 12 de média e picos de 14,2 pontos,[85] a concorrente Começar de Novo caiu cinco pontos na Grande São Paulo.[86] No segundo dia marcou 13,[87] no terceiro voltou para os 12, subindo a audiência da Record para 8 no Rio de Janeiro e 19 no Recife.[88] Em outubro de 2004, a novela conseguiu aumentar em 50% a audiência da Record na faixa das 19h, e o número de televisores ligados em São Paulo subiu de 63% para 67% no seu horário de exibição.[89] Em dezembro, já marcava 14 de média e 17 pontos de pico.[90]
Em janeiro de 2005, A Escrava Isaura era assistida por 19,9% dos telespectadores em São Paulo, fechando a média mensal com 12,2 pontos. Fevereiro, aumentou para 21,6% e fechou com 13,6 pontos; março e abril fecharam com média de 15 pontos e participação dos telespectadores de 23%. Em Salvador, foram somados 14 pontos de média e 22,3% de baianos assistindo a trama, já no Recife, os números dobraram para média de 24,7 com 38,4% de telespectadores ligados na Record no horário. O último capítulo, em São Paulo, marcou 19 de média e 23 pontos de pico.[4] A trama encerrou com 15 pontos de média na medição do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística em São Paulo,[4] índices considerados satisfatórios para a emissora, que determinou uma meta de 7 pontos.[5]
Prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]
Em 24 de novembro de 2005, o Prêmio Zumbi dos Palmares homenageou os atores Déo Garcez, Bárbara Garcia, Matheus Palota, Ivan de Almeida, Valquíria Ribeiro, Cristovam Neto e Chica Lopes, que representavam o elenco afro-brasileiro de A Escrava Isaura.[91] Bianca Rinaldi ganhou um prêmio da crítica especializada da Argentina em 2006, após uma divulgação no país.[92]
Notas
Referências
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Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- A Escrava Isaura (telenovela de 2004) (em inglês) no Internet Movie Database
- Informações sobre a versão original de "A Escrava Isaura"
- Telenovelas da RecordTV
- Reinícios de telenovelas
- Telenovelas baseadas em livros
- Programas de televisão do Brasil que estrearam em 2004
- Programas de televisão do Brasil encerrados em 2005
- Telenovelas da década de 2000
- Telenovelas ambientadas no Rio de Janeiro
- Telenovelas ambientadas em Campos dos Goytacazes
- Telenovelas sobre a escravidão no Brasil
- Telenovelas em português