A Ilha Perdida
A Ilha Perdida | |
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Autor(es) | Maria José Dupré |
Idioma | português |
País | ![]() |
Assunto | Literatura infanto-juvenil |
Gênero | Aventura |
Série | Vaga-lume (8ª edição) |
Ilustrador | Edmundo Rodrigues |
Arte de capa | Ary Almeida Normanha |
Editora | Editora Brasiliense (1ª edição) Editora Ática (8ª edição) |
Lançamento | 1944 |
Páginas | 127 na versão anterior, a atual do livro, que ainda é comercializada, e 144 na versão mais atual do livro de 2015 |
A Ilha Perdida é uma obra literária de Maria José Dupré, publicada em 1944, pela editora Brasiliense e depois pela editora Ática, na Série Vaga-Lume.[1]
Enredo[editar | editar código-fonte]
A obra narra as aventuras de dois meninos de catorze e doze anos, chamados Eduardo e Henrique, cujo parentesco não é explicitado, mas aparentemente são irmãos ou primos. Ambos passam férias numa fazenda próxima a Taubaté, às margens de um grande e caudaloso rio, denominado como Paraíba. A descrição geográfica faz alusão ao Rio Paraíba do Sul, embora este não tenha a grandiosidade do rio descrito no livro.
A fazenda pertence a um casal chamado apenas de Padrinho e Madrinha, que são pais de Quico e Oscar, dois garotos descritos como primos dos protagonistas, o que leva a crer que os donos da fazenda são tios de Eduardo e Henrique.
Às escondidas, ambos decidem explorar uma ilha fluvial, conhecida por todos como Ilha Perdida, utilizando uma velha canoa. Mas uma cheia inesperada leva a embarcação, deixando-os isolados e sem provisões. Após se separarem, Henrique é descoberto e feito cativo por um estranho morador, que vive como eremita no local.
A narrativa enfoca a ação e o suspense, além de abordar o respeito à Natureza.[2][3]
Personagens[editar | editar código-fonte]
- Henrique - o mais novo dos dois irmãos, que explora a ilha e conhece o morador local chamado Simão, com quem convive por alguns dias
- Eduardo - o mais velho da dupla, que fica vagando sozinho na ilha, enquanto Henrique é feito cativo
- Quico - filho do Padrinho e da Madrinha, primo de Henrique e Eduardo
- Oscar - filho do Padrinho e da Madrinha, primo de Henrique e Eduardo
- Bento - filho de Eufrosina, a cozinheira da fazenda
- Eufrosina - cozinheira da fazenda
- Padrinho - proprietário da fazenda, pai de Quico e Oscar, tio de Henrique e Eduardo
- Madrinha - esposa do Padrinho, tia de Henrique e Eduardo
- Vera - uma das meninas que passava férias na fazenda
- Lúcia - uma das meninas que passava férias na fazenda
- Simão - eremita que vive escondido na Ilha Perdida
- Tupi - velho cachorro da fazenda
- Pingo e Pipoca - dois cachorros pertencentes à Vera
- Nhô quim - homem que lidava com as vacas e os bezerros no estabulo
Obras correlatas[editar | editar código-fonte]
Em A Ilha Perdida, a autora utilizou personagens de sua obra anterior chamada Aventuras de Vera, Lúcia, Pingo e Pipoca, publicada em 1943.
Posteriormente, eles apareceram em A Montanha Encantada, de 1945, e A Mina de Ouro, de 1946. Nestas obras, surgiu Samba, um cachorro que veio a ser protagonista de inúmeros livros da autora, iniciando com O Cachorrinho Samba, de 1949.[4][5]
Referências
- ↑ «A ilha perdida». www.aticascipione.com.br. Consultado em 22 de agosto de 2017. Arquivado do original em 21 de agosto de 2017
- ↑ «Resenha: A Ilha Perdida (Série Vaga-lume - Ática)». www.atraentemente.com.br. Consultado em 22 de agosto de 2017
- ↑ «gepoteriko / ANÁLISE DO LIVRO "A ILHA PERDIDA"». gepoteriko.pbworks.com. Consultado em 22 de agosto de 2017
- ↑ Maria José Dupré (2006). A Montanha Encantada 29ª ed. [S.l.]: Ática. 126 páginas. ISBN 850808177-4
- ↑ Maria José Dupré (2007). A Mina de Ouro 28ª ed. 8ª impressão ed. [S.l.]: Ática. 136 páginas. ISBN 850808179-0