A Princesa Xuxa e os Trapalhões

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A Princesa Xuxa e os Trapalhões

Capa do DVD do filme.
 Brasil
1989 •  cor •  112 min 
Género comédia
aventura
fantasia
Direção José Alvarenga Jr.
Roteiro Mauro Wilson
Paulo de Andrade
Carlos Alberto Diniz
Roberto Silveira
Elenco Renato Aragão
Mussum
Dedé Santana
Zacarias
Xuxa Meneghel
Paulo Reis
Trem da Alegria
Diretor de fotografia Nonato Estrela
Direção de arte Yurika Yamasaki
Edição Diana Martins Ferreira
Companhia(s) produtora(s) Renato Aragão Produções
Xuxa Produções
Distribuição Columbia Pictures
(Versão para o cinema)
Europa Filmes
(lançamento em DVD)
Lançamento 22 de junho de 1989 (1989-06-22)
Idioma português
Cronologia
O Casamento dos Trapalhões (1988)
Os Trapalhões na Terra dos Monstros (1989)

A Princesa Xuxa e os Trapalhões é um filme brasileiro de 1989, dirigido por José Alvarenga Jr. e estrelado pela trupe humorística Os Trapalhões e apresentadora Xuxa Meneghel.

Sinopse[editar | editar código-fonte]

No planeta Antar, o diabólico Ratan (Paulo Reis) toma o poder depois da morte do imperador. Domina a todos, forçando as crianças ao trabalho escravo. Mantida dentro do palácio, a Princesa Xaron (Xuxa Meneghel) pensa que todos são felizes. Do lado de fora, os príncipes Mussaim (Mussum), Zacaling (Zacarias) e Dedeon (Dedé Santana) se unem ao Cavaleiro Sem Nome (Renato Aragão) para combater Ratan e libertar as crianças.

Elenco[editar | editar código-fonte]

Recepção[editar | editar código-fonte]

Crítica[editar | editar código-fonte]

Em artigo publicado pela Folha de S.Paulo no dia do lançamento do filme, a reportagem local escreveu que "[a] história é simples e repete pela milésima vez a luta entre o bem e o mal", e ainda observou que "[os] cenários e os figurinos são uma imitação explícita dos filmes da série Mad Max: os veículos que parecem emergir do ferro-velho, paisagens desérticas e roupas esfarrapadas."[1] Dois anos após seu lançamento nos cinemas, o filme foi incluído no guia Vídeo Infantil da coleção Guias Práticos Nova Cultural e a crítica deu-lhe duas estrelas, que em sua cotação significava 'regular', e entre outras coisas a resenha disse: "Filme pouco inspirado dos Trapalhões, a despeito do clima de aventura intergalática. A repetida fórmula que reúne ídolos infantis da TV e do disco, aqui representados por Xuxa e pelo grupo Trem da Alegria, deve continuar atraindo, entretanto, as crianças menores."[2] Matheus Bonez em sua crítica para o Papo de Cinema, postada décadas mais tarde após o lançamento do filme, escreveu: "A produção pode não ser um primor, beirar à ingenuidade e amontoar um clichê em cima do outro, mas não tem porque ser negativo em relação a isso. Mesmo as 'atuações' do elenco, em geral, não comprometem a diversão mais do que garantida. (...) Uma legítima Sessão da Tarde sem compromisso."[3]

Lançamento[editar | editar código-fonte]

A pré-estreia aconteceu no dia 19/06/1989 (uma segunda-feira), nos cinemas Art-Casashopping 2 e 3, na Barra da Tijuca. Em parceria com a LBA - Legião Brasileira de Assistência - firmou-se uma parceria de que no dia da estreia, 22/06/1989, no Brasil todo, um ingresso infantil poderia ser trocado por um agasalho. A arrecadação seria distribuída entre 291 instituições carentes assistidas pela entidade.

No dia da estreia do filme, 22/06/1989, o Xou da Xuxa destacou o longa-metragem durante todo o programa e contou com a participação dos Trapalhões durante um dos blocos. Já no dia 02/07/1989, no programa Os Trapalhões, Xuxa e o grupo infantil Trem da Alegria estiveram presente vestidos com o figurino do filme e contaram curiosidades sobre a produção.

Bilheteria[editar | editar código-fonte]

O filme teve um orçamento de US$600 mil dólares[1] e conseguiu um total de 4.310.085 espectadores nos cinemas.[4] Em termos de bilheteria, os filmes dos Trapalhões eram os únicos que concorriam em pé de igualdade com as superproduções norte-americanas.[1] Foi comercializado para Portugal em 1990, pela empresa Vista Vídeo.[5]

Home Vídeo[editar | editar código-fonte]

O longa foi lançado em VHS pela Globo Vídeo já no mês de agosto de 1989 e ficou na quarta posição como o VHS mais vendido do ano de 1989, com 11 mil cópias.[6] A propaganda da fita era veiculada nos intervalos da Rede Globo. Foi relançado em VHS em 1998, na coleção “Férias com Os Trapalhões”, do jornal O Globo. Comprando o jornal de 19/12/1998, e pagando mais R$ 4,90, levava-se o pôster, a fita do filme e um ingresso para assistir ao lançamento de Renato Aragão na época, "Simão, o Fantasma Trapalhão". Em DVD, o filme teve dois lançamentos: um no final de 2001, pela Som Livre, e outro em setembro de 2008, pela Europa Filmes.[7]

Profecia[editar | editar código-fonte]

Em uma cena do filme, um menino viaja para o futuro e encontra um adesivo do Botafogo, onde está escrito: "Botafogo - Campeão 2010". Ou seja, 21 anos antes, o filme previu que o Botafogo iria ser campeão em 2010, previsão que se confirmou pois nesse ano o clube alvinegro foi campeão do Campeonato Carioca derrotando o Flamengo na final.[8]


Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c «Novo filme reunindo os Trapalhões e Xuxa estréia hoje em 19 cinemas». Folha de S.Paulo. 22 de junho de 1989 
  2. Ciocheti, Ermetes (Ed) (1991). Vídeo Infantil Guias Práticos Nova Cultural. São Paulo: Nova Cultural. 106 páginas 
  3. Matheus Bonez (7 de abril de 2016). «A Princesa Xuxa e os Trapalhões». www.papodecinema.com.br. Consultado em 15 de outubro de 2016 
  4. Joker (8 de novembro de 2009). «Lista de filmes de maior bilheteria no Brasil!!». www.emvideira.com.br. Consultado em 15 de outubro de 2016. Arquivado do original em 18 de outubro de 2016 
  5. AdoroCinema, A Princesa Xuxa e os Trapalhões, consultado em 16 de julho de 2019 
  6. «Violência vende vídeos». Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. 10 de fevereiro de 1990. Consultado em 30 de abril de 2020 
  7. Curitiba, Livrarias. «DVD A Princesa Xuxa E Os Trapalhoes». www.livrariascuritiba.com.br. Consultado em 16 de julho de 2019 
  8. «"PROFECIA" EM FILME ANTIGO DE XUXA COM OS TRAPALHÕES PREVIU O TÍTULO DO BOTAFOGO». Terceiro Tempo 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]