A Tumba do Relâmpago
| A Tumba do Relâmpago | ||||
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| La tumba del relámpago A Tumba do Relâmpago [BR] | ||||
capa da 1ª edição brasileira | ||||
| Autor(es) | Manuel Scorza | |||
| Idioma | castelhano | |||
| País | ||||
| Assunto | Indigenismo | |||
| Gênero | Realismo fantástico[1] | |||
| Série | As cinco guerras silenciosas (A Balada) | |||
| Lançamento | 1979 | |||
| Edição brasileira | ||||
| Tradução | Angela Melim | |||
| Editora | Nova Fronteira | |||
| Formato | capa mole | |||
| Páginas | 267 | |||
| ISBN | 8528607682 | |||
| Cronologia | ||||
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Em A Tumba do Relâmpago, quinta e última balada da A Guerra Silenciosa de Manuel Scorza narra a guerra dos camponeses indígenas peruanos, do início de 1960, para recuperar suas terras dos grandes proprietários e das multinacionais.
Neste livro, a guerrilha floresce na província de Ayacucho, onde os cataclismas ameaçaram dividir o mundo. Os militantes Sendero Luminoso liderados pelo professor Genaro Ledesma e os líderes comunais das aldeias camponesas reiniciam uma onda de revoltas que acontecem de acordo com as profecias registradas nas imagens tecidas pela cega Añada em seus ponchos místicos.
A Tumba do Relâmpago começou a ser escrito em novembro de 1977 em Paris e terminou em abril de 1978 em Lima. O livro foi lançado no Brasil em 1979 e foi traduzido vários idiomas.
Depois de A Tumba do Relâmpago, Scorza escreveu seu último romance A dança imóvel. Manuel Scorza faleceu em 27 de novembro de 1983, aos 54 anos.[2]
Referências
- ↑ Scorza, em entrevista a José Julio Perlado, refuta o “mágico” e prefere o termo “onírico”. Ele diz que, ao escrever, trata de “sonhar a história, de vê-la, de se submergir em busca das grandes profundidades oníricas”. O autor não faz menção ao “maravilhoso”, que, todavia, parece ser válido para a sua obra, já que, segundo Irlemar Chiampi, esse termo “tem servido para designar a forma primordial do imaginário de obras [...] como as canções de gesta [...]” (CHIAMPI, 1980, p.49). Sendo estas influências declaradas pelo próprio escritor, o termo “maravilhoso” parece ser bastante pertinente.
- ↑ SYLVIA COLOMBO (2 de setembro de 2000). «"A TUMBA DO RELÂMPAGO" Prosa fantástica e engajada vê Peru que não mudou». São Paulo: Empresa Folha da Manhã S/A. Consultado em 13 de abril de 2013

