A Filha dos Trapalhões

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A Filha dos Trapalhões
 Brasil
1984 •  cor •  107 min 
Gênero comédia dramática
Direção Dedé Santana
Roteiro Renato Aragão
Dedé Santana
José Joffily
Arnaud Rodrigues
Gilvan Pereira
Elenco Renato Aragão
Dedé Santana
Mussum
Zacarias
Myrian Rios
Ronnie Von
Vera Gimenez
Música Arnaud Rodrigues
Renato Aragão
Diretor de fotografia Antônio Gonçalves
Direção de arte Renato Aragão
Lançamento 20 de dezembro de 1984[1]
Idioma português
Cronologia
Os Trapalhões e o Mágico de Oróz (1984)
Os Trapalhões no Reino da Fantasia (1985)

A Filha dos Trapalhões é um filme brasileiro de 1984, do gênero comédia dramática, dirigido por Dedé Santana e estrelado pela trupe humorística Os Trapalhões. O roteiro é baseado em O Garoto, de Charles Chaplin, e faz uma critica ao tráfico de crianças, tema em voga na época.

A trilha sonora foi inteiramente composta pelo humorista Arnaud Rodrigues, em parceria com Renato Aragão.

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Sem conseguir emprego, a trapezista Júlia se vê obrigada a vender sua filha para uma quadrilha que comercializa crianças no exterior. Após uma confusão, a bebê é abandonada e encontrada pelo vagabundo Didi, que mora em um barraco flutuante (semelhante à uma palafita) na Lagoa Rodrigo de Freitas, junto com mais três amigos. Apesar da miséria em que vivem, os amigos resolvem criar a criança como se fosse sua própria filha.

Anos depois, o quarteto vai trabalhar em um circo, onde conhecem Júlia, que durante todos esses anos esteve a procura da filha e, nessa busca, conta com a ajuda do delegado Walter, apaixonado por ela. Sensibilizados com seu drama, os Trapalhões se dispõem a ajudá-la a descobrem o esconderijo dos mafiosos. O quarteto ajuda Walter a prender a quadrilha, mas os bandidos não sabem o paradeiro da criança. Porém, graças a uma descoberta de Didi, haverá um final feliz.

Elenco[editar | editar código-fonte]

Controvérsias[editar | editar código-fonte]

Fernanda Brasil, que interpretou a filha dos Trapalhões e que, atualmente é jornalista, processou a Renato Aragão Produções e a Europa Filmes em 2010, além do Grupo Globo. Segundo Brasil, quando a Europa Filmes relançou o filme, ela não recebeu nenhuma quantia pelos direitos de uso de sua imagem. Em entrevista ao Domingo Show, Brasil afirmou que, à época do filme, o cachê teve valor meramente simbólico, sendo possível comprar apenas uma beliche e duas colchas. Em março de 2017, Brasil ganhou na Justiça o direito de ser indenizada por danos morais; aguardava, ainda, a perícia para cálculo de danos materiais, que deve ultrapassar R$1 milhão.[2]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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