A noiva do bandido
| A noiva do bandido | |
|---|---|
| 'Der Räuberbräutigam' | |
 | |
| Ilustração de Walter Crane | |
| Conto popular | |
| Título | A noiva do bandido |
| Título(s) alternativo(s) | A noiva do ladrão |
| Grupo | ATU 955 |
| Folclore | |
| Gênero | Conto de fadas |
| País | Alemanha |
| Literatura folclórica | |
| Publicação | Irmãos Grimm, Kinder- und Hausmärchen (1812) |
A noiva do bandido (em alemão: Der Räuberbräutigam) ou A noiva do ladrão é um conto de fadas alemão compilado pelos Irmãos Grimm. É o conto número 40 (KHM 40). Trata-se de uma história violenta envolvendo esquartejamento e canibalismo.[1] Enquadra-se no Tipo 955 do Sistema Aarne-Thompson-Uther (ATU) de classificação de contos folclóricos.
Origem
[editar | editar código-fonte]Na versão da história dos Irmãos Grimm de 1812, o noivo bandido é um príncipe, a noiva é uma princesa, e seu pai é um rei. O rei tem a autoridade para ordenar a execução do bando. Na versão dos Irmãos Grimm de 1857, a noiva é a filha de um moleiro, e o noivo bandido finge ser um pretendente rico. Os bandidos são executados pela Justiça, e não pelo pai da noiva.[2]
História
[editar | editar código-fonte]Um moleiro deseja casar a filha, e quando aparece um pretendente rico, tornam-se noivos. Quando a noiva vai visitar o noivo em sua casa na floresta, acaba caindo numa armadilha. Trata-se de um covil de bandidos que atraem as vítimas para matá-las e devorá-las. Uma anciã que mora ali compadece-se da moça e a protege. Ela consegue voltar para casa e, no dia em que estava marcado o casamento, desmascara o bando. O "noivo" e seus comparsas são condenados à morte.[3]
Referências
- ↑ Sobre a violência nos contos de Grimm ver: Jessica Ribeiro Bombonato. «A violência dos contos de fadas dos Irmãos Grimm e a literatura infantil brasileira» (PDF). Consultado em 29 de dezembro de 2024
- ↑ Irmãos Grimm. «The Robber Bridegroom (nas duas versões, traduzido para o inglês por D. L. Ashliman». Consultado em 29 de dezembro de 2024
- ↑ Irmãos Grimm. «"A noiva do ladrão" em português na Wikisource». Consultado em 29 de dezembro de 2024