Afro-portugueses
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Afro-portugueses | |||||||||
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População total | |||||||||
169 200 (com idade dos 18 aos 74 anos)[1] | |||||||||
Regiões com população significativa | |||||||||
Portugal (principalmente Lisboa, Porto e Faro) | |||||||||
Línguas | |||||||||
Português | |||||||||
Religiões | |||||||||
Predominantemente o catolicismo, islamismo sunita e as minorias irreligiosas. | |||||||||
Grupos étnicos relacionados | |||||||||
Pardos, afro-americanos, afro-argentinos, afro-chilenos, afro-cubanos, afro-latino-americanos, afro-peruanos, afro-caribenhos, afro-jamaicanos, afro-costa-riquenhos, afro-uruguaios |
Os afro-portugueses são os cidadãos portugueses com ascendência negro-africana.
Visão geral
[editar | editar código-fonte]A maioria dos afro-portugueses migraram ou são descendentes das pessoas provenientes das antigas colónias africanas portuguesas (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe) e em números muito pequenos originários dos outros países da África subsariana. Essas comunidades chegaram a Portugal após a independência das colónias africanas, em 1974-75, e principalmente após o crescimento económico português na segunda metade da década de 1980. Estes não devem ser confundidos com a população maioritariamente europeia branca nascida em Portugal, que "retornaram" a partir das mesmas colónias, imediatamente após a sua independência — os chamados retornados ou Euro-africanos (colonos portugueses e descendentes dos colonos portugueses nascidos nas ex-colónias africanas que mudaram-se para Portugal após a independência das mesmas e na segunda metade da década de 1980, também estão incluídos nesta categoria).
A lei da nacionalidade portuguesa de 1959 foi baseada no princípio do jus soli, as alterações feitas em 1975 e 1981 mudaram-na para uma lei do jus sanguinis, assim basicamente negando a possibilidade da naturalização não só dos migrantes da primeira geração, mas também dos seus filhos e netos. Só em 2006 esta situação foi alterada, mas ainda salientando o jus sanguinis.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Inquérito às Condições Origens e Trajetórias da População Residente em Portugal». Instituto Nacional de Estatística. 22 de dezembro de 2023