Aires Pinto de Sousa Coutinho

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Aires Pinto de Sousa Coutinho
Aires Pinto de Sousa Coutinho
Nascimento 12 de maio de 1778
Lamego
Morte 21 de maio de 1836
Oeiras
Cidadania Reino de Portugal
Ocupação político, administrador colonial

Aires Pinto de Sousa Coutinho (Lamego, 12 de maio de 1778Forte de São Julião da Barra, 21 de maio de 1836), foi um aristocrata, filho segundo do visconde de Balsemão, senhor da casa de Balsemão e de Ferreiros de Tendais, que teve uma distinta carreira como oficial do Exército Português, atingindo o posto de marechal de campo, que para além das funções militares foi do Conselho de Sua Majestade e administrador colonial.[1] Entre outras funções de relevo, foi o 6.º capitão-general dos Açores, cuja capitania-geral governou de 9 de setembro de 1810 até 14 de maio de 1817. Foi irmão de Luís Pinto de Sousa Coutinho, 2.º visconde de Balsemão.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nasceu em Lamego, filho de Luís Pinto de Pinto de Sousa Coutinho, 1.º visconde de Balsemão, e de sua esposa Catarina Micaela de Sousa César de Lencastre, distinta poetisa. Foi o segundo filho do casal.

Foi nomeado Capitão General dos Açores a 15 de dezembro de 1809, mas apenas desembarcou em Angra a 7 de setembro de 1810, tomando posse dois dias depois.[1]

O mandato de Aires Pinto de Sousa iniciava-se num período difícil, marcado no contexto internacional pelas Guerras Napoleónicas e a nível nacional pela fuga da corte portuguesa para o Brasil e pelo desenrolar das invasões de Portugal pelos exércitos francesas e da consequente Guerra Peninsular. Acresce que o protagonismo político do seu antecessor deixara um conjunto de complexas questões que urgia resolver. Esses condicionalismos, a que acrescem as graves dificuldades financeiras resultantes do esforço de guerra e da necessidade de amortizar grandes empréstimos feitos pelo governo do Rio de Janeiro na praça de Londres, fizeram deste mandato um dos períodos mais complexos da governação açoriana sob o regime de capitania geral que fora instituído pelo Marquês de Pombal em 1766. Em seu governo deu-se início à estrada militar da Praia (Angra-Praia, pelo interior) e à nova bateria acima do Forte de Santo António do Monte Brasil.[2]

Referências

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • FARIA, Manuel Augusto. "Plantas dos Fortes da Ilha Terceira". Atlântida, vol. LXV, 2000. p. 154-171.

Ver também[editar | editar código-fonte]