Akrãtikatêjê-gavião
Akrãtikatêjê-gavião (Akrãtikatêjê-gavião, Gavião da Montanha, Gavião do Oeste) | |||
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População total | |||
95 (2017) | |||
Regiões com população significativa | |||
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Línguas | |||
timbira | |||
Religiões | |||
xamanismo | |||
Etnia | |||
timbira |
Os Akrãtikatêjê-gavião, também conhecidos como "Akrãtikatêjê" e "Gavião da Montanha" são um povo indígena do grupo dos timbiras. Seu dialeto é o Timbira, da família Jê. Os Akrãtikatêjê vivem na Terra Indígena Mãe Maria, no Pará.
Os Akrãtikatêjê fazem parte do tronco linguístico macro-jê e do grupo dos timbiras. [1]
Os timbiras, por sua vez, se dividem entre os ocidentais na margem esquerda do rio Tocantins (Apinajé, no Tocantins) e orientais na margem direita do rio Tocantins (Gavião do Oeste, no Pará; Gavião Pukobyê, Krikati, Canela, Krenyê, Krepumkateyê, no Maranhão; Krahô, no Tocantins).[1][2]
Os “Gaviões do Oeste” vieram a se fixar a margem direita do rio Tocantins, por rejeição ao contato com a frente de expansão, sobretudo criadores de gado nos campos maranhenses, se reorganizando em três unidades nomeadas de acordo com a localização em relação à bacia do rio Tocantins: Parkatêjê (o povo da jusante); Kykatêjê (povo da montante), e que por motivo de conflitos contra o primeiro povo, refugiou-se na montante do rio Tocantins; e Akrãtikatêjê (povo da montanha), que ocupava as cabeceiras do rio Capim.[3]
Na década 1960, os Akrãtikatêjê se deslocaram das cabeceiras do rio Capim e se fixaram em uma área próxima à cidade Tucuruí, denominada de Ambaua, onde havia um Posto Indígena do SPI.[4]
Nos anos 70, ocorreu a construção da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, e os Akrãtikatêjê foram deslocados compulsoriamente para a Terra Indígena Mãe Maria.[4]
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b Valeria Moreira Garcia Vilar Veiga; Alberto Pedrosa Dantas Filho. «UFMA». UM RITUAL NA VIDA DO POVO RAMKOKAMEKRÁ CANELA: CORRIDA COM TORA
- ↑ Carlos Eduardo Penha Everton; Marinete Moura da Silva Lobo. «INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO». Temas Indígenas: Diálogos Interculturais no IFMA Campus Barra do Corda
- ↑ Rianne Souza Araujo (2010). «Estudando culturaː educação escolar indígena Escola Tatakti Kyitakateje» (PDF). Universidade Federal do Pará. Consultado em 25 de dezembro de 2021
- ↑ a b PARKAPREKTI KOKAPROTI JOKUKREKAPREKRE. «O ENSINO E APRENDIZAGEM DA LÍNGUA MATERNA KYIKATEJÊ: O DESAFIO DA MANUTENÇÃO DA ORALIDADE NOS DIÁLOGOS COTIDIANOS» (PDF)