Saltar para o conteúdo

Almanaque (álbum)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Almanaque
Almanaque (álbum)
Álbum de estúdio de Chico Buarque
Lançamento 1981
Gravação Outubro–novembro de 1981
Estúdio(s) Sigla, Rio de Janeiro
Gênero(s) MPB
Duração 29:40
Gravadora(s)
Produção Marco Mazzola
Cronologia de Chico Buarque
Vida
(1980)

Almanaque é um álbum de estúdio do músico e compositor brasileiro Chico Buarque, lançado em 1981. Segundo o jornal O Fluminense, o álbum vendeu 400 mil cópias no Brasil.[1]

A canção "As Vitrines" ficou na 95ª posição das 100 canções mais tocadas no ano de 1982.[2] A faixa "A Voz do Dono e o Dono da Voz" foi inspirada por uma disputa judicial envolvendo sua então atual gravadora (Ariola) e a anterior (PolyGram), um conflito no qual Chico, o objeto do imbróglio, se via sem voz e sem autoridade.[3]

"Angélica" é uma homenagem à estilista Zuzu Angel. Uma semana antes de morrer num acidente de trânsito em 1978, ela deixou um bilhete na casa de Chico dizendo que, caso aparecesse morta, que se divulgasse que isso seria obra dos militares, que sete anos antes assassinaram seu filho Stuart Angel Jones e sumiram com seu corpo; o verso "Só queria embalar seu filho / Que mora na escuridão do mar" aventa a possibilidade do cadáver ter sido atirado ao oceano.[4]

Lista de faixas

[editar | editar código-fonte]

Todas as letras escritas por Chico Buarque, exceto as indicadas. 

Lado A
N.º Título Duração
1. "As Vitrines"   2:48
2. "Ela É Dançarina"   3:30
3. "O Meu Guri"   3:58
4. "A Voz do Dono e o Dono da Voz"   3:27
Duração total:
13:10
Lado B
N.º TítuloCompositor(es) Duração
1. "Almanaque"  C. Buarque 3:29
2. "Tanto Amar"  C. Buarque 3:05
3. "Angélica"  C. Buarque, Miltinho 3:08
4. "Moto-Contínuo"  C. Buarque, Edu Lobo 3:42
5. "Amor Barato"  C. Buarque, Francis Hime 3:20
Duração total:
16:30

Ficha técnica

[editar | editar código-fonte]

De acordo com a contracapa do álbum:[5]

Produção musical

  • Marco Mazzola ("Mazola") – produção, técnico de mixagem
  • Homero Ferreira – coordenação de produção
  • Eva Straus – assistência artística
  • Paschoal Perrota – arregimentação
  • Luís Paulo Martins e Célio Martins – técnicos de gravação
  • João Ricardo, Luis Guilherme, Serginho e Zé Carlos – auxiliares de gravação
  • Antonio Cesar – assistente de estúdio
  • Júlio Martins – auxiliar de mixagem
  • Teddo Gouvea – montagem
  • Américo (Tapecar) – corte

Músicos adicionais

Produção gráfica

  • Elifas Andreato – pesquisa, edição e artes; jogos, charadas e brincadeiras
  • "Piii" – fotografias
  • Chico Buarque – jogos, charadas e brincadeiras
  • Alexandre Huzak – assistente de arte
  • J.C. Mello – coordenação gráfica
  • Miecio Caffé – colaboração
  • Romulo Fialdini e Paulo Vasconcellos – "laboratório"

Referências

  1. «Chico fatura 400 mil cópias». O Fluminense: 7. 22 de dezembro de 1981. Consultado em 19 de setembro de 2021 
  2. Tocadas, Equipe Mais (22 de março de 2018). «Top 100 Músicas Mais Tocadas em 1982». Mais Tocadas. Consultado em 3 de março de 2024 
  3. Pinheiro 2024, pp. 154-155.
  4. Pinheiro 2024, pp. 150.
  5. Almanaque (1981), contracapa.
  • Pinheiro, Márcio (2024). O Que Não Tem Censura Nem Nunca Terá: Chico Buarque e a repressão artística na ditadura militar. Porto Alegre: L&PM Editores. ISBN 978-65-566-6481-1 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
Ícone de esboço Este artigo sobre um álbum de Chico Buarque é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.