Alonso de Aragão
Afonso de Aragão | |
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Arcebispo da Igreja Católica | |
Arcebispo de Valência | |
Alonso de Aragão (Praça Maior, Salamanca) | |
Atividade eclesiástica | |
Diocese | Arquidiocese de Valência |
Nomeação | 23 de janeiro de 1512 |
Entrada solene | 4 de abril de 1512 |
Predecessor | Pedro Cardeal Luis de Borja Llançol de Romaní |
Sucessor | Eberhard Cardeal von der Mark |
Mandato | 1512 - 1520 |
Ordenação e nomeação | |
Ordenação presbiteral | 7 de novembro de 1501 |
Nomeação episcopal | 14 de agosto de 1478 |
Ordenação episcopal | 8 de novembro de 1501 por Dom Juan Ortega Bravo de la Laguna |
Nomeado arcebispo | 14 de agosto de 1478 |
Brasão arquiepiscopal | |
Dados pessoais | |
Nascimento | Cervera 1470 |
Morte | Lécera 24 de fevereiro de 1520 (50 anos) |
Nacionalidade | espanhol |
Progenitores | Mãe: Aldonça Ruiz de Ivorra Pai: Fernando II de Aragão |
Funções exercidas | - Arcebispo de Saragoça (1478-1512) |
Sepultado | Catedral do Salvador de Saragoça |
dados em catholic-hierarchy.org Arcebispos Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo | |
Alonso de Aragão também chamado Afonso de Aragão (Cervera, 1470 — Lécera, 24 de Fevereiro de 1520) foi um prelado espanhol, arcebispo de Saragoça[1][2] e Vice-rei de Aragão.[3]
Biografia[editar | editar código-fonte]
Alonso destacou-se mais no plano político no que no eclesiástico, dado que a sua carreira religiosa não era mais do que o continuar da Igreja Aragonesa numa pessoa da Casa Real.
Assim, à morte do Arcebispo de Saragoça, João de Aragão I, o rei João II de Aragão, filho bastardo do Rei Fernando II de Aragão propôs que o seu filho de 5 anos o sucede-se, mas devido a sua pouca idade, o Papa Sixto IV, designou Ausías de Puggio.
Apesar disso as pressões por parte do rei continuaram e finalmente o papado acabou por confirmar como arcebispo Alonso, 3 anos depois, em 1478, tendo apenas 8 anos.
Em 1507 foi designado lugar tenente general do rei no Reino de Nápoles, com a ajuda de Gonçalo Fernandes de Córdoba.
Em 1512 comandou as tropas que cercaram e fizeram render a cidade de Tudela durante a Conquista de Navarra pela Coroa de Aragão. Apesar de este combate não ter sido autorizado pelas Cortes de Aragão em Saragoça.
Relações familiares[editar | editar código-fonte]
Era filho natural do rei Fernando II de Aragão “O católico” e de Aldonça Ruiz de Ivorra, mulher nobre de origem Catalã. Casou com Ana de Gurrea (1470 - 1527), de quem teve:
- João de Aragão II (1498 - 25 de novembro de 1530). Foi nomeado Arcebispo de Saragoça em 28 de março de 1520 com 22 anos de idade,
- Fernando de Aragão e de Gurrea (25 de julho de 1498 - 29 de janeiro de 1575). Nomeado Arcebispo de Saragoça em 21 de maio de 1539 e Vice-rei de Aragão em 1566 cargo que exerceu até 1575,
- Antonio, (1552), Senhor de Quinto, Saragoça,
- Joana de Aragão e Gurrea (? - 1520), casada em Valadolide em 31 de janeiro de 1509 com João II de Borja, 3º Duque de Gandía, e foi mãe em 28 de outubro de 1510 do famoso padre jesuíta San Francisco de Borja, (1510 - 1572), 4º Duque de Gandía,
- Martin de Aragão e Gurrea, Senhor de Argavieso, Huesca. Casado com Joana de Cavallería, proveniente de uma família de financeiros conversos do judaísmo, e fortemente ligada à administração dos reis de Aragão,
- Ana de Aragão e Gurrea, esposa de Alonso Pérez de Guzmán e Guzmán-Zúñiga, "O Mentecato" e "O Impotente" (? –1549), 5º Duque de Medina Sidonia e também casada com o seu irmão, João Alonso Pérez de Guzmán e Guzmán-Zúñiga (1503-1558), 6º Duque de Medina Sidonia, com grandes interesses financeiros e pesqueiros, principalmente de atuns secos em toda a zona de Tarifa do Estreito de Gibraltar e em territórios e ilhas ultramarinas e africanas.
Referências
- ↑ Simancas: estudios de historia moderna (em espanhol). 1. [S.l.: s.n.] 1950. p. 262
- ↑ Companion to Music in the Age of the Catholic Monarchs (em inglês). Leida: BRILL. 2016. p. 136
- ↑ Duffin, C. J.; Gardner-Thorpe, C.; Moody, R. T. J. (2017). Geology and Medicine: Historical Connections (em inglês). Londres: Geological Society of London. p. 219