Moonspell

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Moonspell
Moonspell
Ao vivo em Cracóvia, Polónia.
Informação geral
Origem Brandoa, Amadora
País Portugal
Género(s) Black metal (início)
Metal gótico (mais tarde)
Período em atividade 1992 - atualmente
Gravadora(s) Adipocere Records
Century Media Records
SPV GmbH
Napalm Records
Afiliação(ões) Morbid God
Daemonarch
Orfeu Rebelde
Integrantes Fernando Ribeiro
Pedro Paixão
Ricardo Amorim
Aires Pereira
Hugo Ribeiro
Ex-integrantes João Pedro
Duarte Picoto
Luís Lamelas
Jorge Fonseca
Sérgio Crestana
Niclas Etelävuori
Mike Gaspar
Página oficial Site Oficial

Moonspell é uma banda de metal gótico da Brandoa, Portugal, formada em 1992.

História[editar | editar código-fonte]

Fernando Ribeiro em concerto,

No ano de 1989 na Brandoa, na cidade da Amadora surgiam os Morbid God, uma banda ainda inexperiente, sem bons instrumentos e sem um bom local para ensaiar. Só no ano seguinte é que seria registada em estúdio a primeira música da banda, no formato de promo tape e com o título de "Serpent Angel". A banda só conseguiu estabilizar-se em 1992, lançando a sua primeira demo tape. Na época tocavam apenas black metal.[1]

Contudo, foi nesse mesmo ano de 1992 que a banda mudou o nome para Moonspell. Sendo os seus membros fundadores: Duarte Picoto (Aka:Mantus), Fernando Ribeiro (Aka:Langsuyar), João Pereira (Aka: J.M. Tanngrisnir), João Pedro Escoval (Aka:Tetragrammaton/Ares), Luís Lamelas (Aka: Malah/Fenrir), Pedro Paixão e Miguel Gaspar (Aka: Mike/Nisroth).

Em 1993 gravaram a demo Anno Satanae, que lhes garantiu um contrato com a editora francesa Adipocere Records para a gravação de um EP que foi editado um ano depois com o nome Under the Moonspell. Em 1995, e já na Century Media Records, editaram o seu primeiro CD, intitulado Wolfheart. Neste CD, quebraram com o seu antigo estilo, black metal, para produzirem um CD gótico com influências de Folk e Black Metal. O CD foi um sucesso, o que colocou finalmente os Moonspell na cena do metal internacional. O trabalho seguinte, Irreligious, foi lançado em 1996, cujo single, Opium (música inspirada no poema Opiário de Álvaro de Campos, heterónimo de Fernando Pessoa), continua a ser uma das músicas mais conhecidas dos Moonspell.

Em 1998, é lançado o álbum Sin/Pecado, com elementos electrónicos a serem adicionados ao som da banda, num trabalho experimental. Paralelamente, nesse mesmo ano, nasce o projecto Daemonarch. No projecto, de puro black metal, o vocalista Fernando Ribeiro e os outros membros dos Moonspell, com excepção do baterista Mike Gaspar, editam o álbum Hermeticum. Em seguida, em 1999, viria o The Butterfly Effect (banda), elevando ainda mais essa face experimental/electrónica.[2]

Em 2001, o álbum Darkness and Hope aparece com uma sonoridade gótica e apresenta o single Nocturna, uma das músicas do repertório da banda mais aclamadas e ouvidas. The Antidote (2003), um trabalho feito a duas mãos com o escritor José Luís Peixoto, é um álbum mais agressivo, tido por alguns fãs como o melhor álbum de sempre da banda.

Em 2006, já com contrato com a SPV GmbH, é lançado o álbum Memorial que atingiu o top português na primeira semana, levando a banda a garantir o seu primeiro Disco de Ouro no seu país por vendas superiores a 10.000 exemplares. Adjuvados pelo sucesso do último álbum, os Moonspell ganharam em Novembro de 2006 o prémio de Best Portuguese Act dos MTV Europe Music Awards. Em 2007 editam um novo álbum, intitulado Under Satanae, composto por regravações das primeiras demos, incluíndo o Under the Moonspell. Também em 2007 editam o seu primeiro "Best Of" intitulado The Great Silver Eye.

A 19 de Maio de 2008 sai o nono álbum da banda com o nome Night Eternal seguido, em Dezembro do mesmo ano, pelo muito aguardado duplo CD e DVD Lusitanian Metal contendo várias gravações ao vivo desde o início da banda até 2004 e ainda uma entrevista.[3]

Atualidade[editar | editar código-fonte]

Moonspell no Castle Rock 2017

Alpha Noir/Omega White, o décimo álbum de estúdio da banda e com nova chancela - Napalm Records -, é lançado a 27 de Abril de 2012.[4] A apresentação do duplo álbum, e a celebração dos 20 anos da banda, foi marcada com um concerto especial em Lisboa, dia 12 de Maio, no Campo Pequeno, que marcou, também, o arranque da digressão mundial da banda, Into Darkness.[5] No início de 2013, a banda publica o livro fotobiográfico XX Anos Moonspell - 20 anos.

Em Março de 2015 saiu o décimo primeiro álbum de originais dos Moonspell, intitulado Extinct.[6]

Influência da cultura portuguesa[editar | editar código-fonte]

As influências portuguesas podem ser encontradas na música dos Moonspell, na sua maior parte através dos poemas líricos. Embora a maioria de suas canções sejam em inglês, as canções “Trebaruna”, “Alma Mater” e “Atægina” do álbum Wolfheart; “Full Moon Madness” do álbum Irreligious; “Than the Serpents in my Arms” do Darkness and Hope são cantadas em português ou tem características da cultura/ língua portuguesa. Na música "Chorai Lusitânia", de Under the Moonspell, é possível ouvir arranjos de guitarra portuguesa tradicionais.

As músicas “Trebaruna” e “Ataegina” são sobre as deusas da mitologia lusitana.

Os primeiros quatro versos de “Than the Serpents in my Arms” foram escritos por Mário Cesariny. Os Moonspell regravaram a canção “Os Senhores da Guerra” dos Madredeus. Em 2017, lançaram o álbum 1755 que faz referência ao ano em que no dia 1º de Novembro (dia de todos os Santos) ocorreu o grande Sismo de Lisboa de 1755, seguido de um tsunami que fez entre 60 mil a 90 mil vítimas em Lisboa e é totalmente cantado em português.

Membros[editar | editar código-fonte]

Hoje[editar | editar código-fonte]

Antigos[editar | editar código-fonte]

Linha do tempo[editar | editar código-fonte]

Discografia[editar | editar código-fonte]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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