Alphonse Ilunga

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Alphonse Ilunga ou Ilunga Dibwe Luakamanyabo (nascido em 25 de dezembro de 1931) é um político quinxassa-congolês.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Alphonse Ilunga nasceu no dia em 25 de dezembro de 1931[1] em Chicapa, Cassai, Congo Belga,[2] no clã cataua do lulua.[3] Mais tarde trabalhou como balconista da cervejaria Kasai.[2] Em 1958 ele foi eleito para o conselho comunal de Ndesha e posteriormente nomeado para o conselho da cidade de Luluaburgo.[4] Suas relações familiares com o chefe costumeiro Kalamba Mangole contribuíram para o seu sucesso político.[3] Participou da Conferência Mesa-Redonda Belgo-Congolesa, de janeiro a fevereiro de 1960, como delegado do Partido Nacional do Progresso.[4]

Ilunga serviu como o primeiro ministro quinxassa-congolês de obras públicas sob o primeiro-ministro Patrice Lumumba. Após a demissão do governo de Lumumba em setembro, ele foi nomeado Ministro de Arte, Cultura e Desportos sob Joseph Iléo. Em fevereiro de 1961, ele retornou ao cargo de Ministro de Obras Públicas.[5] Ilunga manteve o cargo sob o primeiro-ministro Cyrille Adoula até julho de 1962, quando Adoula reformulou o seu governo e fez dele o Ministro das Comunicações e Transportes.[6] Em junho de 1964 ele foi eleito para o comité de direcção do braço de imprensa e propaganda do partido Reunião dos Democratas e Nacionalistas Congoleses (RADECO). O seu serviço no governo terminou em 9 de julho. Em 1965 ele foi eleito para o Senado.[4] Após a tomada de poder de Joseph-Désiré Mobutu no final daquele ano, Ilunga conseguiu manter posições no governo devido à influência de Kalamba e do seu tio Bakole wa Ilunga, arcebispo de Kananga.[3] Ele voltou ao seu papel como Ministro de Obras Públicas em 16 de agosto de 1968, servindo até 31 de julho de 1969. Em 1970, ele foi eleito deputado nacional.[4]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Mulumba & Makombo 1986, p. 117.
  2. a b Ganshof Van Der Meersch 1960, p. 70.
  3. a b c Matsanza 2010, p. 129.
  4. a b c d Mulumba & Makombo 1986, p. 118.
  5. CRISP no. 120 1961, paragraph 95.
  6. Young 1965, p. 346.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]