Aluísio Carvão
Aluísio Carvão | |
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Nascimento | 24 de janeiro de 1920 Belém |
Morte | 15 de novembro de 2001 (81 anos) |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | pintor, desenhista, escultor, ator, cenógrafo |
Aluísio Carvão (Belém, 24 de janeiro de 1920 — Poços de Caldas, 15 de novembro de 2001) foi um pintor, escultor, ilustrador, ator, cenógrafo e professor brasileiro.[1]
Em 1946 participou, pela primeira vez, de uma coletiva, tendo recebido o Prêmio Especial no Salão Paraense de Belas Artes.[1]
Integrou o Grupo Frente entre 1953 e 1956, e tomou parte das principais exposições coletivas ligadas ao concretismo brasileiro, como a 1ª Exposição Nacional de Arte Abstrata em 1953, em Petrópolis; as mostras do Grupo Frente realizadas no Rio de Janeiro em 1954 e 1955; e a 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta em São Paulo em 1956, e no Rio de Janeiro em 1957.[2] Entre 1957 e 1959 lecionou no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, substituindo Ivan Serpa. Realizou uma exposição individual na Galeria de Artes das Folhas em 1958, em São Paulo.[1]
Em 1959 assinou, com os artistas Amilcar de Castro, Franz Weissmann, Lygia Clark, Lygia Pape e o poeta Reynaldo Jardim, o Manifesto Neoconcreto, escrito por Ferreira Gullar. Com esse grupo de artistas participou da Exposição de Arte Neoconcreta, em 1959, no Rio de Janeiro, também exibida em São Paulo e Salvador.[2]
Em 1960 ganhou o prêmio de viagem ao estrangeiro no Salão Nacional de Arte Moderna, embarcando para a Europa, onde permaneceu até 1963.[1] No final da década de 1960 iniciou sua série com material reciclável, construindo obras a partir de tampinhas de garrafa, barbante e descartáveis, com seu trabalho evoluindo para uma pesquisa cromática no campo da abstração.[1] Foi também professor na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, além de ter participado de bienais de arte no Brasil e no exterior.[1]
Em maio de 2001 realizou sua última exposição, juntamente com trabalhos de Ione Saldanha, no Museu de Arte Contemporânea de Niterói.[1][3]