Amir Haddad
Amir Haddad | |
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Nascimento | 2 de julho de 1937 (84 anos) Guaxupé (Brasil) |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | ator, professor, dramaturgo, encenador |
Prêmios | |
Amir Haddad OMC (Guaxupé, 2 de julho de 1937) é um ator, professor, diretor de teatro e teatrólogo mineiro.[1]
Reconhecido internacionalmente, desenvolve uma série de atividades didáticas nas artes cênicas, como oficinas, seminários e cursos.[2] Torna-se um diretor único por sua capacidade de transitar entre o teatro tradicional e as produções populares.[3]
Biografia[editar | editar código-fonte]
Quando Amir nasceu, Guaxupé tinha uma pequena comunidade árabe de religião Ortodoxa. Ele se mudou com a família e os irmãos para Rancharia, no Oeste paulista, até ir para a capital, onde estudou Direito no largo de São Francisco da Universidade de São Paulo[4]. Deixou a faculdade no último ano para se dedicar ao teatro.[5]
Com José Celso Martinez Corrêa, Renato Borghi e outros criou em 1958 o Teatro Oficina — ainda em atividade com o nome de Uzyna Uzona. Nesse grupo, Amir dirigiu Candida, de George Bernard Shaw; atuou em A Ponte, de Carlos Queiroz Telles, e em Vento Forte para Papagaio Subir, de José Celso Martinez Corrêa (1958). Em 1959, dirigiu A Incubadeira e ganhou prêmio de melhor direção. Deixou o Oficina em 1960.
Em 1965, mudou-se para o Rio de Janeiro para assumir a direção do Teatro da Universidade Católica do Rio.
Fundou, em 1980, os grupos "A Comunidade" (vencedor do Prêmio Molière[1] pelo espetáculo A Construção) e o "Tá na Rua".
Amir não deixou de realizar projetos mais convencionais como O Mercador de Veneza, de Shakespeare (com Maria Padilha e Pedro Paulo Rangel) e os shows de Ney Matogrosso e Beto Guedes.
Com microfone na mão, Amir coordena uma trupe de atores pelas ruas e praças.
Dirigiu a peça As Meninas de Luiz Carlos Góes e Maitê Proença, baseado no livro Uma Vida Inventada de 2009.
Prêmios e homenagens[editar | editar código-fonte]
- 2019 — Recebe o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)[6]
- 2006 — Agraciado com o título de Comendador da Ordem do Mérito Cultural[7]
- 1997 — Prêmio Sharp de Teatro, na categoria de Diretor, por 'O Mercador de Veneza'[8]
- 1989 — Prêmio Shell de Teatro, na categoria de Diretor, por 'Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come'[9]
Referências
- ↑ a b «Enciclopédia Itaú Cultural - Perfil Amir Haddad». Itaú Cultural. 30 de dezembro de 2014. Consultado em 29 de abril de 2021
- ↑ «Amir Haddad | Festival 2014». EncontrArte. 2014. Consultado em 1 de outubro de 2021
- ↑ «Amir Haddad e o Teatro de Rua». Centro de Pesquisa e Formação - SESC São Paulo. Consultado em 1 de outubro de 2021
- ↑ «50 anos de transformações no teatro». Jornal da USP. 2007
- ↑ «Entrevista com Amir Haddad». Francisco, Julio. Dezembro de 2018
- ↑ «UFRJ concede título de doutor honoris causa a Amir Haddad». UFRJ. 2019. Consultado em 1 de outubro de 2021
- ↑ Lobo, Carol (2006). «Ordem do Mérito Cultural 2006». Ministério da Cultura. Consultado em 1 de outubro de 2021
- ↑ Giandalia, Paulo (9 de maio de 1997). «Prêmio Sharp consagra Paulinho da Viola». Folha de S. Paulo. Consultado em 1 de outubro de 2021
- ↑ «Histórico de Vencedores do Prêmio Shell de Teatro» (PDF). Shell. Consultado em 1 de outubro de 2021