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Amor e Dor

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para o filme com Timothy Bottoms e Maggie Smith, veja Love and Pain and the Whole Damn Thing.
Amor e Dor
Vampyr'
Amor e Dor
Autor Edvard Munch
Data 1893
Técnica tinta a óleo, tela
Dimensões 77,5 centímetro x 98,5 centímetro
Localização Munchmuseet

Amor e Dor (em norueguês: Kjærlighet og smerte) é uma pintura do artista Edvard Munch realizada entre 1893 e 1895. Esta obra foi intitulada A vampira (em norueguês: Vampyr) por Stanisław Przybyszewski, amigo de Munch, mas nunca pelo próprio.[1] A pintura mostra um homem e uma mulher se abraçando, com a mulher parecendo estar beijando ou mordendo o homem em seu pescoço. Munch pintaria seis versões diferentes do mesmo assunto. Três versões estão na coleção do Museu Munch em Oslo, uma é mantida pelo Museu de Arte de Gotemburgo, a outra é propriedade de um colecionador particular, e o trabalho final não foi relatado.[2] Munch pintou várias versões adicionais e derivadas da obra posteriormente em sua carreira.[2]

A pintura mostra uma mulher com longos cabelos vermelho-fogo beijando um homem no pescoço, enquanto o casal se abraça.[1] Embora outros tenham visto nele "um homem preso no abraço torturado de um vampiro - seu cabelo vermelho derretido correndo ao longo de sua pele macia e nua",[3] o próprio Munch sempre afirmou que não mostrava nada mais do que "apenas uma mulher beijando um homem no pescoço".[1]

A pintura foi inicialmente chamada de "A Vampira" pelo amigo de Munch, o crítico Stanisław Przybyszewski. Przybyszewski viu a pintura em exposição e a descreveu como "um homem que se tornou submisso, e em seu pescoço um rosto de vampiro que morde".[4]

Uma versão da pintura foi roubada do Museu Munch em 23 de fevereiro de 1988. Ela foi recuperada no mesmo ano, quando o ladrão entrou em contato com a polícia.[5][6]

Em 2008, em um leilão da Sotheby's, uma versão de 1894 da pintura foi vendida por 24,3 milhões de libras e estabeleceu o recorde mundial para o leilão de uma pintura Munch.[7]

Em 1895, Munch criou uma xilogravura com tema e composição muito semelhantes, conhecida como Vampyr II.[4][8]

Em 1916-1918, Munch reutilizou a composição em um cenário diferente para duas pinturas chamadas Vampire in the Forest[9] e Vampire, atualmente na coleção do Museu Munch.

Referências

  1. a b c «Edvard Munch's Vampire to fetch £19m at auction». The Daily Telegraph. 23 de setembro de 2008. Consultado em 4 de dezembro de 2015 
  2. a b Woll, Gerd (2008). Edvard Munch – Samlede malerier (em norueguês). Oslo: Cappelen Damm. ISBN 978-82-04-14000-5 
  3. «Exclusive: Munch's 'Vampire' comes out of the dark after 70 years». The Independent. 22 de outubro de 2011. Consultado em 4 de dezembro de 2015 
  4. a b «EDVARD MUNCH (1863–1945) – Vampyr II (Woll 41; Schiefler 34)». christies.com. Consultado em 4 de dezembro de 2015 
  5. «Vitner så Enger i Munch-museet». www.vg.no (em norueguês). Consultado em 5 de dezembro de 2015 
  6. «May 1994, The Scream recovered». www.history.com. Consultado em 5 de dezembro de 2015 
  7. «Edvard Munch work sells for record £25m». The Daily Telegraph. 4 de novembro de 2008. Consultado em 4 de dezembro de 2015 
  8. «Edvard Munch. Vampire II (Vampyr II). 1895–1902». www.moma.org. Consultado em 5 de dezembro de 2015 
  9. Kohon, Gregorio (20 de agosto de 2015). Reflections on the Aesthetic Experience: Psychoanalysis and the uncanny. [S.l.]: Routledge. p. 177. ISBN 9781317636151