Anais do Museu Paulista

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Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material
Título(s) anterior(es) Anais do Museu Paulista; Anais do Museu Paulista, Nova Série
Disciplina(s) académica(s) história e cultura material
Língua português, inglês, espanhol e francês
Editor Alexander Kellner
Detalhes de publicação
Editora Maria Aparecida de Menezes Borrego e Paulo César Garcez Marins ( Brasil)
História 1922-presente
Periodicidade semestral/anual
Acesso livre sim
Licença CC-BY
Indexação
ISSN 0101-4714 (print)
1982-0267 (web)
Ligações
Sítio

Os Anais do Museu Paulista são publicações do Museu Paulista da USP, tendo sido iniciada a publicação em 1922 pelo então diretor da instituição, Afonso d'Escragnolle Taunay, logo após a criação da seção de História Nacional e Etnografia do museu.[1][2]

História[editar | editar código-fonte]

A primeira publicação data de 1922, e foi publicada em 35 tomos[notas 1] entre 1922 e 1987 sob o nome Anais do Museu Paulista. A partir de 1993, Ulpiano Bezerra de Meneses, então diretor do museu, possivelmente inspirado em estratégia utilizada para a Revista do Museu Paulista por iniciativa de Sérgio Buarque de Holanda, lançou os Anais do Museu Paulista, Nova Série, que se mantém em publicação até hoje, com o subtítulo: História e Cultura Material, destacando assim explícita a faixa de atuação da publicação.[2][1]

Propósito[editar | editar código-fonte]

Em Apresentação da Nova Série, Ulpiano Meneses destaca os propósitos de cada uma das seções da publicação.[1]

Debates[editar | editar código-fonte]

Sendo a seção de abertura, esta apresentará um texto-base com implicações conceituais e metodológicas e temas relevantes sujeitos à controvérsia, que deverá ser acompanhado de comentários de especialistas de áreas diversificadas e um comentário final do autor do texto-base, visando um espaço em que este possa dialogar com seus comentaristas.

Estudos de Cultura Material[editar | editar código-fonte]

Inicialmente nomeada Estudos e Pesquisas, esta seção tem como eixo principal a História da Cultura Material da sociedade brasileira, mas também tudo o que permitir embasar e enriquecer tais estudos, como por exemplo, abordagens teórico-metodológicas, técnicas, monografias sobre outros contextos de interesse comparativo. Além, da contribuição específica que podem trazer, por exemplo, a antropologia, a arqueologia histórica, arqueologia industrial, a sociologia, a história da arte, a literatura, a linguística, a semiótica, a psicologia, a economia, a tecnologia e a geografia.[3]

Museus[editar | editar código-fonte]

Esta seção deve abordar os museus não do ângulo da museologia, mas enquanto meios institucionalizados de operar no campo da cultura material, transformando objetos em documentos, além de apresentar questões curatoriais ligadas a exposições, estudos de público, sistemas documentais, colecionismo institucional, práticas educativas etc.

Conservação e Restauração[editar | editar código-fonte]

Esta seção reúne artigos que explorem debates conceituais, pesquisas e técnicas inovadoras na recuperação de fontes documentais, especialmente objetos, edificações, paisagens e iconografias.[3]

Documentos[editar | editar código-fonte]

Esta seção se destina a organizar e tornar disponíveis fontes materiais de diversas naturezas que problematizem a organização e abordagem de fontes materiais, visuais e textuais, que receberam tratamento nos museus ou instituições afins.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Com esta seção, a publicação assume o papel de trazer recursos para o campo a que se destina. Por isso, além das notícias bibliográficas e das resenhas críticas, têm importância os balanços bibliográficos, as bibliografias temáticas, seletivas, comentadas etc.

Para a publicação em alguma das seções, um artigo deve seguir uma série de especificações definidas no site do museu. Os trabalhos passarão por uma triagem inicial feita pelo Corpo Editorial da publicação. Aprovado nessa fase, os trabalhos entram em um processo de avaliação duplo-cego de mérito por especialistas com grau mínimo de doutor na área ou tema do trabalho. Somente então o texto é apreciado em conjunto pela Comissão Editorial e, havendo a aprovação, publicado ou, havendo solicitações de reformulações ao autor, que terá 30 dias para atendê-las e reapresentar uma nova versão para reavaliação.

Ver também[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Anais do Museu Paulista

Referências

  1. a b c d Ulpiano Bezerra de Meneses (1993). «Apresentação da Nova Série» (PDF). 1 (1): 5-7. Consultado em 16 de maio de 2020 
  2. a b c Bittencourt, Vera Lúcia Nagib (2012). «Revista do Museu Paulista e(m) capas: identidade e representação institucional em texto e imagem» (PDF). 20 (2): 149-184. Consultado em 16 de maio de 2020 
  3. a b «Normas editoriais 2019 - Anais do Museu Paulista» (PDF). 2019. p. 1. Consultado em 16 de maio de 2020 

Notas

  1. Afirmado por Ulpiano Bezerra de Meneses.[1] Vera Lúcia Nagib Bittencourt afirma que foram publicados 29 tomos.[2]