António Tavares (escritor)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
António Tavres
António Tavares (escritor)
Nascimento 1960 (64 anos)
Lobito, Angola colonial
Nacionalidade Portugal Portuguesa
Ocupação Escritor
Principais trabalhos As Palavras que Me Deverão Guiar um Dia (2014)
O Coro dos Defuntos (2015)
Prémios Prémio LeYa (2015)

António Tavares (Lobito, 1960) é um escritor, jornalista, professor e político português.[1][2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

António Tavares nasceu em 1960, na cidade de Lobito, na então província ultramarina portuguesa de Angola.[3] Em 1975, na sequência do processo de descolonização de África, mudou-se para Portugal e passou a frequentar o liceu no Porto. Fez a licenciatura em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

Exerceu a atividade docente no ensino secundário na Escola Secundária Domingos Rebelo, em Ponta Delgada, e na Escola Dr. Joaquim de Carvalho, na Figueira da Foz.

Foi autarca no município da Figueira da Foz de 2005 a 2009 como não executivo, e entre 2009 a 2013 como executivo nos pelouros da Cultura, Urbanismo e Ambiente. No mandato 2013-2017 foi vice-presidente da autarquia, com os pelouros da Cultura, Educação e Ação Social.[1][2]

António Tavares já tinha sido finalista do Prémio Leya 2013, com o romance As Palavras Que Me Deverão Guiar Um Dia, editado pela Teorema. Foi o primeiro que escreveu, em 2012, já com 52 anos de idade.[3]

Algumas obras[editar | editar código-fonte]

  • Trilogia da Arte de Matar (teatro)
  • Gémeos 6 (teatro)
  • O Menino Rei (teatro)
  • Luís Cajão, O Homem e o Escritor (ensaio)
  • Manuel Fernandes Thomás e a Liberdade de Imprensa (ensaio)
  • Redondo Júnior e o Teatro (ensaio, ed. Caleidoscópio)[1]
  • Arquétipos e Mitos da Psicologia Social Figueirense (ensaio, ed. Livraria Alfarrabista)
  • Figueira da Foz, Erros do Passado, Soluções para o Futuro (2013 - edição de autor)
  • As Palavras que Me Deverão Guiar um Dia (Ed. Teorema, finalista do prémio Leya, em 2013)
  • O Coro dos Defuntos (Ed. Leya, Prémio Leya 2015)
  • Todos os Dias Morrem Deuses (Ed. D. Quixote, 2017, Menção honrosa no Prémio Alves Redol)
  • Os Nossos Filhos Estão Longe (Ed. Zeroaoito, 2017, Coletânea de Contos, vários AA)
  • Homens de Pó (Ed. D. Quixote, 2018, finalista do Grande Prémio do Romance e Novela, APE, 2019)

Referências

João Relvas, Lusa, https://observador.pt/2020/07/13/grande-premio-de-romance-e-novela-da-ape-com-cinco-finalistas/

  1. a b c Joana Amaral Cardoso (13 de outubro de 2015). «António Tavares vence Prémio Leya com romance sobre a Cova da Beira entre 1968 e o 25 de Abril». Público. Consultado em 30 de outubro de 2016 
  2. a b Alexandra Simões de Abreu (13 de outubro de 2015). «António Tavares vence Prémio LeYa». Expresso. Consultado em 30 de outubro de 2016 
  3. a b Sara Otto Coelho (13 de outubro de 2015). «António Tavares vence Prémio Leya 2015». Observador. Consultado em 30 de outubro de 2016 

Romance “O Coro dos Defuntos”, de António Tavares, vence Prémio LeYa 2015, https://www.leya.com/pt/gca/areas-de-actividade/premio-leya/vencedor-2015/ https://expresso.pt/palavra/entity/humanworks/O-Coro-dos-Defuntos

https://www.facebook.com/DomQuixote/videos/todos-os-dias-morrem-deuses-de-ant%C3%B3nio-tavares-no-programa-as-horas-extraordin%C3%A1r/10155119368634336/

https://visao.sapo.pt/jornaldeletras/letras/2017-08-30-antonio-tavares-pensar-o-pais-no-tempo/