Apeadeiro de Cotas

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Cotas
Denominação: Apeadeiro de Cotas
Administração: Infraestruturas de Portugal (norte)[1]
Classificação: A (apeadeiro)[2]
Linha(s): Linha do Douro
  • (antigo PK 132+9)
  • (novo PK 132+321)
Altitude: 97 m (a.n.m)
Coordenadas: 41°12′3.85″N × 7°29′48.94″W

(=+41.20107;−7.49693)

Mapa

novo:(mais mapas: 41° 12′ 03,85″ N, 7° 29′ 48,94″ O; IGeoE)
Mapa
antigo: 41° 12′ 01,95″ N, 7° 29′ 25,71″ O
Município: border link=AlijóAlijó
Serviços: sem serviços
Inauguração: 1 de setembro de 1883 (há 140 anos)
Encerramento: 20 de outubro de 2011 (há 12 anos)
Mapa dos caminhos de ferro em Portugal em 1895, onde se pode ver o apeadeiro de Cottas, entre Pinhão e S. Mamede Tua.
 Nota: Para outras interfaces ferroviárias com nomes semelhantes, veja Estação Ferroviária de Desvio de Picotas.

A designação de apeadeiro de Cotas (nome anteriormente grafado como "Cottas")[3] refere-se a duas interfaces encerradas da Linha do Douro, que serviram nominalmente a localidade de Cotas, no Concelho de Alijó, em Portugal.

Descrição[editar | editar código-fonte]

Localização e acessos[editar | editar código-fonte]

Apesar da localidade nominal distar, para nornordeste, apenas dois quilómetros do local do apeadeiro,[4] a acidentada orografia local e o desnível de mais de 400 m determinam um percurso viário de mais de seis quilómetros, mormente via caminhos vicinais.[5]

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Linha do Douro § História

Ambos os apeadeiros situavam-se no lanço entre Pinhão e Tua da Linha do Douro, que abriu à exploração em 1 de Setembro de 1883.[6] A estação fez parte da linha desde o princípio, sendo então denominada Cottas.[3]

Num artigo publicado na Gazeta dos Caminhos de Ferro de 1 de Dezembro de 1932, o Visconde de Alcobaça relatou que a estação não conta com quaisquer acessos rodoviários à localidade de Cotas.[7]

O edifício de passageiros situava-se do lado norte da via (lado esquerdo do sentido ascendente, para Barca d’Alva).[8] Em 1984 esta interface tinha ainda a classidicação de estação,[9] mas em 1985 era já classificada como apeadeiro.[8]

Entretanto,[quando?] foi construída e inaugurada nova infraestrutura, a cerca de meio quilómetro para poente. Essa interface serviu até 20 de Outubro de 2011, quando foi oficialmente eliminada da rede ferroviária.[2]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Diretório da Rede 2025. I.P.: 2023.11.29
  2. a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
  3. a b RODRIGUES, Manuel M. (11 de Abril de 1884). «Caminho de Ferro do Douro» (PDF). O Occidente. Ano 7 (191). p. 85-86. Consultado em 26 de Abril de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  4. Distância loxodrómica entre +41,2008; −7,4919 e +41,2190; −7,4848 = 2060 m
  5. «Cálculo de distância pedonal (41,2008; −7,4919 → 41,2190; −7,4848)». OpenStreetMaps / FossGIS / Valhalla. Consultado em 19 de novembro de 2023 : 6720 m: desnível total de +536−97 m
  6. «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 13 de Maio de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  7. ALCOBAÇA, Visconde de (1 de Dezembro de 1932). «Estradas Afluentes à Linha do Douro: Troço da Régua a Barca D'Alva» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 45 (1079). p. 559-561. Consultado em 26 de Abril de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  8. a b (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
  9. Horário verão 1984 Caminhos de Ferro Portugueses: Lisboa, 1984: p.22

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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