Apeadeiro de Senhora das Dores
Senhora das Dores
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| Identificação: | 04622 SDO (Sra.Dores)[1] | ||
| Administração: | Infraestruturas de Portugal (norte)[2] | ||
| Classificação: | Estação Satélite[1] | ||
| Linha(s): | Linha do Minho (PK 20+809) | ||
| Coordenadas: | 41°19′24.37″N × 8°33′23.14″W (=+41.32344;−8.55643) | ||
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| Município: | |||
| Serviços: | sem serviços | ||
| Coroa: | |||
| Conexões: | |||
| Endereço: | Rua Poeta Sá Miranda, s/n Mosteirô São Martinho do Bougado PT-4785-220 Trofa | ||
| Inauguração: | [quando?] | ||
| Encerramento: | 14 de agosto de 2010 (há 15 anos) | ||
| Website: | |||
O apeadeiro ferroviário de Senhora das Dores, originalmente denominado de Mosteirô e anteriormente estação satélite de Senhora das Dores, foi uma interface da Linha do Minho, que servia a área de Mosteirô do concelho de Trofa, em Portugal.
Descrição
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Localização e acessos
[editar | editar código]Esta interface situava-se no interior da malha urbana da cidade, no seu quadrante sudoeste, geralmente denominado Mosteiro (cp. Avenida do Mosteiro) ou Mosteirô; distava consideravelmente da capela epónima, situada a mais de um quilómetro para norte e efetivamente mais próxima da estação de Trofa.[3]
Infraestrutura
[editar | editar código]Segundo o Directório da Rede 2011, publicado pela Rede Ferroviária Nacional em 25 de Março de 2010, o Apeadeiro de Senhora das Dores possuía duas vias de circulação, com 407 e 408 m de comprimento; as duas plataformas tinham ambas 220 m de extensão, e uma altura de 75 cm.[4] Era composta por duas plataformas assentes numa estrutura metálica.
História
[editar | editar código]Este apeadeiro encontra-se no troço entre as estações de Campanhã e Nine da Linha do Minho, que entrou ao serviço, junto com o Ramal de Braga, em 21 de Maio de 1875.[5][6]
Até,[quando?] pelo menos, 1988,[7] esta interface tinha a classificação de apeadeiro, sendo disprovida de edifício de passageiros.[8] Mais tarde,[quando?] foi promovida a estação satélite, classificação que mantinha em 2010.[1]
Em 2006, o deputado da Coligação Democrática Unitária na Assembleia Municipal da Trofa, Jaime Toga, criticara a degradação das infra-estruturas ferroviárias no concelho, incluindo o Apeadeiro de Senhora das Dores.[9]
Esta interface foi abatida ao serviço, devido ao facto da circulação ferroviária ter sido desviada para um novo traçado, onde se insere a nova Estação da Trofa.[10] Os últimos serviços realizaram-se em 14 de Agosto de 2010, tendo a Câmara Municipal de Trofa organizado nesse dia um comboio especial entre a antiga Estação da Trofa e São Romão, com paragem neste apeadeiro.[11]
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Ver também
[editar | editar código]- Comboios de Portugal
- Infraestruturas de Portugal
- Transporte ferroviário em Portugal
- História do transporte ferroviário em Portugal
Referências
- ↑ a b c (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ Diretório da Rede 2025. I.P.: 2023.11.29
- ↑ «Cálculo de distância rodoviária (41,33599; −8,55771 → 41,324861; −8,557041)». OpenStreetMaps / GraphHopper. Consultado em 6 de setembro de 2025: 1380 m: desnível acumulado de +15−16 m
- ↑ «Directório da Rede 2011». Rede Ferroviária Nacional. 25 de Março de 2010. p. 67
- ↑ REIS et al, 2006:12
- ↑ «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). Lisboa. 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 2 de Novembro de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
- ↑ (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ MARTINS, Hermano (27 de Abril de 2006). «CP diminuiu serviços na Trofa». Notícias da Trofa. Consultado em 28 de Abril de 2011
- ↑ FERREIRA, Leandro (11 de Agosto de 2010). «Estação da Trofa inaugurada a 15 de Agosto». Transportes XXI. Consultado em 28 de Abril de 2011
- ↑ COSTA, Ana Correia (14 de Agosto de 2010). «Ansiosos por estrear a linha». Jornal de Noticias. Consultado em 28 de Abril de 2011. Arquivado do original em 10 de Julho de 2012
Bibliografia
[editar | editar código]- REIS, Francisco; GOMES, Rosa; Gomes, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X

