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Arames tubulares

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Soldagem a arco elétrico com arames tubulares é um processo de soldagem que consiste em um tipo de arame utilizado na soldagem MAG, que visa unir os benefícios da soldagem por arco submerso com os da MAG convencional. É conhecido também em inglês como Flux-cored arc welding (FCAW ou FCA).[1][2][3]

Desenvolvimento

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Arames tubulares com gás de proteção para a soldagem foram desenvolvidos no início da década de 1950, e tornaram-se comercialmente disponíveis em 1957.[1][2][3]

Tipos de arames

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Existem no mercado basicamente dois tipos de arames tubulares que são:

  • Arames tubulares autoprotegidos: no qual não necessita proteção de gás externa. Esses arames foram desenvolvidos para gerar gases de proteção a partir de misturas do fluxo contido no interior do eletrodo tubular, de modo similar aos eletrodos revestidos. Neste tipo o fluxo ao ser exposto a altas temperaturas da poça de fusão gera uma camada de gás protetora, dispensando proteção gasosa externa tornando assim o processo viável em ambientes abertos sobre ventos moderados interferindo de forma mínima a atmosfera protetora em torno do arco. Apresenta algumas desvantagens como no eletrodo revestido que são a formação de gases tóxicos e soldas inferiores do outro tipo de arame.[1][2][3]
  • Arames tubulares com gás de proteção externa, também chamado de proteção dupla, é basicamente a combinação do arame tubular com fluxo em seu núcleo com a proteção de gás externa, utilizando que tem de melhor processo MAG com arames tubulares. Este tipo é o mais preferido e recomendado, pois o resultado é superior, produz soldas de alta qualidade com ótimas qualidades mecânicas.[1][3]
  • Soldagem pode ser executada em todas as posições.
  • Não é necessario gás de proteção no processo com arame innershield tornando-o adequado para a soldagem ao ar livre ou em condições de vento.
  • Alta taxa de deposição do metal de solda.
  • Alta velocidade de soldagem.
  • Pré-limpeza de metal não é necessária.
  • Benefícios Metalúrgicos do fluxo, como o metal de solda sendo protegido inicialmente a partir de fatores externos, até o fluxo é lascado afastado.
  • Processo pode ser automatizado.

Naturalmente, todos os problemas usuais que ocorrem na soldagem FCAW podem ocorrer como a fusão incompleta entre os metais de base, inclusão de escória (inclusões não-metálicas) e rachaduras nas soldas. Mas existem algumas preocupações que valem a pena tomar nota especial:

  • A alimentação irregular arame tubular.
  • Porosidade - os gases não escapam da área soldada antes do metal solidificar, deixando buracos na solda.
  • Material de enchimento caro fio em relação ao MIG / MAG
  • Menos adequado para aplicações que requerem pintura, como por exemplo chassis de automóvel.

O equipamento necessário é basicamente o arame tubular que é um arame de solda oco com fluxo em pó no seu interior em conjunto com o equipamento de soldagem ao arco elétrico com gás de proteção (GMAW). A combinação dos ingredientes do fluxo no núcleo do arame tubular aliada à proteção externa proporcionada pelo CO2 produz soldas de alta qualidade e um arco estável com um baixo nível de respingos.[1][3]

Referências

  1. a b c d e Fortes, Cleber; Araújo, Welerson (7 de julho de 2007). «Arames Tubulares OK» (PDF). ESAB. Consultado em 7 de outubro de 2009 
  2. a b c «Solda - Arames Tubulares». Praxair. 15 de agosto de 2005. Consultado em 7 de outubro de 2009 [ligação inativa]
  3. a b c d e «Soldagem com Arame Tubular (FCAW)» (PDF). UFMG. Consultado em 7 de outubro de 2009 [ligação inativa]