Associação Nacional de Travestis e Transexuais

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Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra)
Associação Nacional de Travestis e Transexuais
Seminário LGBT de 2016, em Brasília
Línguas oficiais português

A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) é uma instituição brasileira voltada a suprir as necessidades da população de travestis e transexuais, assim como combater a transfobia.[1][2] Anteriormente era denominada Rede Nacional de Travestis (Renata),[3] antes chamada de ASTRAL (Associação de Travestis e Liberados).[4][5]

A diretoria da instituição é renovada quadrianualmente.[1] A estrutura organizacional hierárquica é composta por presidente e vice-presidente e, logo abaixo, primeira-secretária, segunda-secretária, tesoureira, segunda-tesoureira, secretária de mulheres trans, secretária de homens transexuais, secretária de direitos humanos, secretária de articulação política, secretária de comunicação, conselheiros fiscais.[1][2]

História[editar | editar código-fonte]

A Antra foi pensada e articulada em 1993 e fundada na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, por Keila Simpson. Em dezembro de 2000, foi registrada em cartório, na cidade de Curitiba, Paraná.[2] A denominação "Antra" entrou em vigor em 2002, com a ampliação de suas atribuições e maior abrangência nacional.[3]

Em 2008, decidiu-se agilizar a administração, extinguindo-se as representações regionais da Antra, sendo então criadas Secretaria de Comunicação, Articulação Política, Direitos Humanos, Homens e Mulheres Transexuais.[1]

Em 2013, a Antra contava com cento e cinco afiliadas que cobriam todo o território brasileiro.[2]

Em 2018 a ANTRA lançou a primeira edição do Dossiê dos Assassinatos e Violência de Pessoas Trans no Brasil.[6]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d Da redação (22 de maio de 2009). «Travestis e transexuais elegem nova diretoria de ONG nacional». Grupo Gay da Bahia. Consultado em 23 de março de 2014 
  2. a b c d Adm. do sítio web (25 de Janeiro de 2013). «Antra pede a punição dos crimes transfóbicos em São Paulo». Portal dos Conselhos Municipais de Piracicaba. Consultado em 23 de março de 2014 
  3. a b KERRIGAN, Deanna; WIRTZ, Andrea; et al. (2012). The Global HIV Epidemics among Sex Workers. [S.l.]: World Bank Publications. 342 páginas. ISBN 9780821397756 
  4. Filho, Hélio (16 de maio de 2022). «ASTRAL». Ezatamentchy. Consultado em 28 de outubro de 2023 
  5. Carvalho, Mario; Carrara, Sérgio (agosto de 2013). «Em direito a um futuro trans?: contribuição para a história do movimento de travestis e transexuais no Brasil». Sexualidad, Salud y Sociedad (Rio de Janeiro): 319–351. ISSN 1984-6487. doi:10.1590/S1984-64872013000200015. Consultado em 28 de outubro de 2023 
  6. «Associação aponta que 175 pessoas transexuais foram mortas no Brasil em 2020 e denuncia subnotificação» 
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