Asilo de Madalena

Os asilos de Madalena, também conhecidos como lavandarias de Madalena, foram instituições que existiram entre o século XVIII e o final do século XX, ostensivamente chamadas de casas para "mulheres perdidas".[1][2][3][4]
Estes locais operaram por toda a Europa, Austrália[1][5] e América do Norte, abrigando mulheres com deficiência física e mental, rebeldes, mães solteiras, vítimas de violação e aquelas que se acreditava possuir um caráter duvidoso, promíscuo ou moralmente corrupto, como as prostitutas.[2][3][6][7]
História
[editar | editar código-fonte]O primeiro asilo remonta a 1758, em Whitechapel (Inglaterra).[8] À semelhança deste, Arabella Denny criaria um segundo, em 1765, na capital da Irlanda, Dublin (Lesson Street).[2] O Magdalen Asylum for Penitent Females foi fundado pela Igreja Protestante.[3][9] Gradualmente, estes asilos ficaram sob o controlo da Igreja Católica.[10]
Estes receberam um nome inspirado em Maria Madalena[11] que, segundo a compreensão católica, se arrependeu dos seus pecados e se tornou numa das mais fiéis seguidoras de Jesus Cristo.[12] Em 1900, havia mais de 300 asilos em Inglaterra e mais de 20 na Escócia.[8]

Inicialmente, a missão dos asilos era a reabilitação e a caridade.[3] Naquela época, as mulheres grávidas que não estivessem casadas tinham, muitas vezes, que escolher entre a emigração, a mendicância, a prostituição e o encarceramento.[13] Todavia, estes acabariam por ser tornar espaços altamente punitivos.[3][14] Na maioria dos asilos, as internas eram obrigadas a realizar intensos trabalhos físicos, incluindo trabalhos de lavandaria e costura.[15] Haviam escassas provisões.[3][15] Elas suportavam um regime diário que incluía longos períodos de oração e silêncio forçado.[3][15] Existem alguns casos de abusos sexuais.[11]
Uma vez dentro dos conventos, meninas e mulheres eram presas atrás de janelas gradeadas, não recebiam informações sobre quando ou se seriam libertadas, os seus nomes eram frequentemente alterados, os seus cabelos cortados e as suas roupas retiradas e substituídas por um uniforme monótono.[15] As visitas de amigos ou familiares não eram incentivadas e eram monitoradas por freiras, quando ocorriam.[15]
As lavandarias eram administradas comercialmente, com fins lucrativos, mas as internas não recebiam.[2] As punições incluíam o confinamento solitário, o abuso físico e rituais de humilhação.[15] As sobreviventes falam de umas constante vigilância, insultos verbais, frio, uma dieta pobre e condições de higiene humilhantes e inadequadas.[15] Estas nunca receberam educação ou formação.[15] Se escapassem, eram frequentemente capturadas e devolvidas pela polícia local.[15] As freiras puniam-nas, em muitos casos, transferindo-as para uma lavandaria de Madalena diferente.[15]
Na Irlanda, estima-se que 30 mil mulheres possam ter passado por estas instituições.[3][16][17] O último asilo de Madalena, localizado na Sean McDermott Street, em Dublin, encerrou a sua actividade a 25 de Setembro de 1996.[13] À época, existiam 40 residentes, a mais velha com 79 anos.[13] Apesar dos boatos que indicavam que a Gloucester Street Laundry se transformaria num hotel, o governo anunciou em 2022 a construção de um novo centro de investigação que preservaria o prédio, totalmente financiado pelo estado.[18] O espaço transformar-se-ia num memorial a cargo do Museu Nacional da Irlanda.[18] Prevê-se que o Centro Nacional de Pesquisa e Memória inclua um arquivo especializado e um local dedicado a exposições.[19][20] Em 2025 assistiram-se a protestos de sobreviventes que alegam não terem sido previamente consultados sobre os planos para o imponente edifício do centro norte da cidade.[21]
No ano de 2022, um monumento dedicado àqueles que foram encarcerados foi instalado no Little Museum of Dublin.[22] A Journey Stone foi projectada para unir os sobreviventes destas instituições em torno de um lembrete do percurso sofrido por muitas meninas e mulheres encarceradas nas lavandarias de Madalena.[22] Este reconhece a coragem, a integridade e a dignidade destas internas.[22]
Magdalene Memorial Commitee e Justice for Magdalenes
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O Magdalene Memorial Commitee foi estabelecido em 1993, depois de uma ordem religiosa católica (as Sisters of Our Lady of Charity of Refuge) ter vendido o seu terreno em High Park - para cobrir os resultados infelizes na bolsa de valores - e exumado os corpos não identificados de 133 mulheres.[2][10][23][24] O grupo pressionou o Estado para a organização de um funeral público e organizou uma campanha para que fosse instalado um memorial em St. Stephen's Green Park, Dublin.[23] Em Setembro, os restos cremados de 154 das 155 mulheres - mais 22 - foram enterrados novamente no cemitério de Glasnevin.[10][23][25] Os seus nomes foram listados num monumento ausente de simbolismo religioso.[10]
As datas das suas mortes, posteriormente fornecidas, apontam para a incrível longevidade destas instituições - a mais antiga remonta a Abril de 1858 e a mais recente a Dezembro de 1994.[10] Três anos depois, estas mulheres foram, pela primeira vez, reconhecidas.[26][27] Esta era a maior lavandaria de Madalena do país.[24][28]
Dez anos após a criação do Magdalene Memorial Commitee, Mari Steed, Claire McGettrick e Angela Newsome fundaram a Justice for Magdalenes.[2] Esta tinha dois objetivos principais: obter um pedido oficial de desculpas e o estabelecimento de um esquema de compensação para todas as sobreviventes.[29]
Em 2011, a Comissão da ONU Contra a Tortura (UNCAT) solicitou ao governo irlandês que instaurasse um inquérito[30][31] para investigar denúncias de maus-tratos.[11][32][33] Este culminou no McAleese Report. No mês de Fevereiro de 2013, o primeiro-ministro Enda Kenny apresentou as suas desculpas - em nome do governo irlandês - às milhares de mulheres que foram forçadas a trabalhar nestas instituições.[34][35][36][37][38][39] O relatório confirmaria que o governo irlandês havia sido conivente com o trabalho escravo e responsável pelo envio de pelo menos 1/4 destas internas.[34] Em Maio, tendo alcançado os seus objetivos, a Justice for Magdalenes transforma-se na Justice for Magdalenes Research.[29] Nesse ano, o governo irlandês concordou em pagar compensações monetárias a centenas de mulheres.[40][41][42][43] As congregações religiosas recusaram-se a contribuir para o fundo de reparação.[44][45][46][47][48]
Releituras
[editar | editar código-fonte]Em 1992 foi produzida a primeira peça de Patricia Burke Brogan, Eclipsed.[49][50] Conta a comovente história de um grupo de mulheres enviadas para as lavandarias de Madalena, na década de 1960.[51] A narrativa é inspirada na experiência da autora enquanto noviça na ordem das Irmãs da Misericórdia (Forster Street, Galway).[52][53] O papel da dramaturga, poetisa e artista foi crucial na exposição desta realidade oculta.[54] Eclipsed ganhou diversos prémios.[52][55]
Joni Mitchell escreveu e interpretou a canção The Magdalene Laundries.[56] Esta consta no álbum Turbulent Indigo, lançado em 1994.[57][58]
Sex in a Cold Climate é um documentário irlandês de 1997 que detalha os maus-tratos às "mulheres perdidas" nas lavandarias de Madalena, na Irlanda.[59] Foi produzido e dirigido por Steve Humphries e narrado por Dervla Kirwan.[60] Narra as histórias de Bridgid, Phyllis, Christina e Martha, que viveram em asilos de Madalena em diferentes momentos do século XX.[61] Este serviu de inspiração para a longa-metragem intitulada The Magdalene Sisters e de pano de fundo para Philomena.[60]
O filme The Magdalene Sisters de 2002 é inspirado na rotina das mulheres que viviam nestas instituições.[9][32] Realizado por Peter Mullan, conta a história fictícia de três mulheres - protagonizadas por Anne-Marie Duff, Dorothy Duffy e Nora-Jane Noone - de Dublin, em 1964.[62]
No mesmo ano estreia Philomena, um drama que conta com Judi Dench e Steve Coogan nos principais papéis. Stephen Frears encena a história de uma mulher irlandesa, obstinada por descobrir o que aconteceu ao filho que lhe havia sido retirado na década de 1950 - quando foi forçada a colocá-lo para adopção, enquanto trabalhava numa das lavandarias penitenciais da República da Irlanda.[63] Este teve por base O Filho Perdido de Philomena Lee, livro de Martin Sixsmith, publicado em 2009.[64] O filme foi nomeado para quatro Ócares.[65]
The Woman in the Wall é uma série de televisão criada por Joe Murtagh.[66] Estreou em Agosto de 2023 na BBC One.[67] Ao longo de seis episódios acompanhamos uma protagonista (Ruth Wilson) que sofre de sonambulismo extremo - relacionado com os traumas que remontam ao tempo que passou nas controversas lavandarias de Madalena, da Irlanda.[68]
Em 2024, o tema volta a ser abordado no filme Small Things Like These, realizado por Tim Mielants e protagonizado por Cillian Murphy, Eileen Walsh, Michelle Fairley, Emily Watson, Clare Dunne e Helen Behan.[69][70] Este foi adaptado por Enda Walsh de um romance homónimo de Claire Keegan, indicado ao Booker Prize em 2022.[71][72]
Referências
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