Assembleia Legislativa do Paraná

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Assembleia Legislativa do Estado do Paraná
Brasão de armas ou logo
Tipo
Tipo
Liderança
Presidente
1º Secretário
Líder do Governo
Líder da Minoria
Estrutura
Assentos 54
Grupos políticos
  • Governo (46)
     PSD (16)
     UNIÃO (7)
     PL (5)
     PP (4)
     Republicanos (3)
     PSDB-Cidadania (3)
     SD (3)
     MDB (2)
     PODE (2)
     PSB (1)
  • Oposição (8)
     PT (7)
     PDT (1)
Local de reunião
Curitiba, Paraná
Website
www.alep.pr.gov.br

Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) é o órgão de representação do Poder Legislativo através dos 54 deputados estaduais do estado do Paraná. Fica localizada no bairro do Centro Cívico, na capital Curitiba, em frente ao Palácio Iguaçu, na Praça Nossa Senhora da Salete.[1][2]

Atribuições[editar | editar código-fonte]

A principal competência da Assembleia é a de fazer, suspender, interpretar e revogar as leis de competência do Estado. Além disso, fiscaliza e controla atos do Poder Executivo, e responde pela organização administrativa de seus próprios serviços. As leis que aprova são sancionadas ou vetadas pelo Governador. Trata das questões relativas à sua organização interna e exerce uma competência judicial quando participa do julgamento do Governador e Secretários de Estado, nos crimes de responsabilidade.[1][2]

Estrutura[editar | editar código-fonte]

A Mesa Executiva é composta pela presidência, três vices-presidências e cinco secretarias.[1][2]

O atual presidente é o deputado Ademar Traiano (PSD).[3]

Histórico[editar | editar código-fonte]

A ALEP foi instalada em 12 de julho de 1854, como Assembleia Provincial da então Província do Paraná, criada em 19 de dezembro de 1853, pelo Imperador D. Pedro II.[4]

O primeiro presidente da ALEP foi o coronel Joaquim José Pinto Bandeira.[4]

Mesa diretora (2023-2025)[editar | editar código-fonte]

Mesa Diretora[3]
Cargo Deputado Partido
Presidente Ademar Traiano PSD
1º Vice-Presidente Marcel Micheletto PL
2º Vice-Presidente Ney Leprevost UNIÃO
3º Vice-Presidente Cristina Silvestri PSDB
1º Secretário Alexandre Curi PSD
2º Secretário Maria Victoria Barros PP
3º Secretário Goura Nataraj PDT
4º Secretário Alexandre Amaro REP
5º Secretário Doutor Antenor PT

Membros[editar | editar código-fonte]

Deputado Estadual[5] Partido Observações
Ademar Traiano Presidente
Adão Fernandes Litro
Alexandre Amaro
Alexandre Curi 1°Secretário
Ana Júlia Ribeiro
Anibelli Neto
Alisson Wandscheer Eleito pelo PROS
Arilson Chiorato
Artagão Junior
Batatinha
Cantora Mara Lima
Cloara Pinheiro
Cristina Silvestri 3° Vice-Presidente
Cobra Repórter
Delegado Tito Barichello
Dr. Antenor
Delegado Jacovós
Douglas Fabrício
Denian Couto
Evandro Araújo
Fabio Oliveira
Flávia Francischini
Gilberto Ribeiro
Gilson de Souza
Goura
Gugu Bueno
Hussein Bakri
Luciana Rafagnin
Luís Corti
Luiz Claudio Romanelli
Luiz Fernando Guerra
Mabel Canto
Marcel Micheletto 1° Vice-Presidente
Marcelo Rangel
Marcio Pacheco
Marli Paulino
Maria Victoria 2°Secretária
Mauro Moraes
Moacyr Fadel
Matheus Vermelho
Nelson Justus
Ney Leprevost 2° Vice-Presidente
Paulo do Carmo
Paulo Gomes da TV
Professor Lemos
Renato Freitas
Requião Filho
Ricardo Arruda
Soldado Adriano
Samuel Dantas Eleito pelo PROS
Secretária Márcia

PSD

Thiago Bührer
Tiago Amaral
Tercílio Turini
Lideranças e Bancadas[6]
Partido/Bloco Bancada Líder
Governo ± Hussein Bakri (PSD)
Oposição ± Requião Filho (PT)
PSD 16 Luiz Claudio Romanelli
PT/PDT 8 Professor Lemos
UNIÃO 7 Do Carmo
MDB/SD/PSB 6 Anibelli Neto
PODE/PSDB/Cidadania 5 Denian Couto
PL 5 Delegado Jacovós
PP 4 Adriano José
Republicanos 3 Marcio Pacheco

Escândalos[editar | editar código-fonte]

Durante o primeiro semestre de 2010, ocorreram inúmeros escândalos políticos sobre desvio de dinheiro e nepotismo por parte de 49 dos 54 deputados, o que fez com que a Assembleia fosse considerada a mais corrupta do país.[7][8][9] O presidente da Assembleia Nelson Justus foi acusado de enriquecimento ilícito e contratação de funcionários fantasmas. Contudo, mesmo depois de diversas manifestações por parte da população, a situação permaneceu a mesma.[7][8][9]

Em dezembro de 2023, o presidente da Assembleia, Ademar Traiano, e o deputado Plauto Miró admitiram ter recebido propina,[10] em 2015, em contratos de serviços da TV Acaraí prestados à TV Assembleia.[11][12] Protocolaram representações contra o deputado Renato Freitas, no Conselho de Ética da Alep, por quebra de decoro, após chamar Traiano de corrupto em plenária.[13][14]

Referências

  1. a b c PARANÁ, ASSEMBLEIA. Assembleia Legislativa do Paraná | Regimento Interno. Assembleia Legislativa do Estado do Paraná. Disponível em: <http://www.assembleia.pr.leg.br/legislacao/regimento-interno Arquivado em 20 de fevereiro de 2020, no Wayback Machine.>. Acesso em: 20 de fevereiro de 2020.
  2. a b c «Constituição do Estado do Paraná». Consultado em 20 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 31 de outubro de 2020 
  3. a b Paraná, Assembleia Legislativa do. «Assembleia Legislativa do Paraná | Mesa Diretora». Assembleia Legislativa do Estado do Paraná. Consultado em 10 de fevereiro de 2023 
  4. a b «A Assembléia Legislativa do Paraná não cumpre determinação da história». Consultado em 20 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 20 de fevereiro de 2020 
  5. Paraná, Assembleia Legislativa do. «Assembleia Legislativa do Paraná | Conheça os Deputados». Assembleia Legislativa do Estado do Paraná. Consultado em 11 de fevereiro de 2023 
  6. Paraná, Assembleia Legislativa do. «Assembleia define líderes de partidos, bancadas e blocos partidários». Assembleia Legislativa do Estado do Paraná. Consultado em 13 de abril de 2023 
  7. a b «Supremo determina que Maurício Requião seja retirado de cargo do Tribunal de Contas do Paraná». Supremo Tribunal Federal do Brasil. 4 de março de 2009. Consultado em 20 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 20 de fevereiro de 2020 
  8. a b Pereira, Roger (5 de março de 2009). «STF manda Maurício Requião deixar cargo no TCE». Jornal O Estado do Paraná. Cópia arquivada em 3 de março de 2016 
  9. a b CONTE, Jaqueline; RIBAS, Patrícia (3 de maio de 2005). «MP-PR denuncia nove por desvios na Assembleia Legislativa». Site Oficial do Ministério Público do Estado do Paraná. Consultado em 20 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 14 de agosto de 2022 
  10. Calsavara, Fabio. «Traiano e Miró confessaram recebimento de propina». Gazeta do Povo. Consultado em 20 de fevereiro de 2024 
  11. «Delação premiada sobre recebimento de propina por deputado do Paraná Ademar Traiano veio à tona em processo no Conselho de Ética; entenda». G1. 6 de dezembro de 2023. Consultado em 20 de fevereiro de 2024 
  12. Galindo, Rogerio (19 de fevereiro de 2024). «Traiano enfim fala e diz que propina foi "doação de campanha"». Plural. Consultado em 20 de fevereiro de 2024 
  13. Ritz, Josianne (19 de fevereiro de 2024). «Conselho de Ética da Assembleia deve votar nesta terça possível punição para deputado Renato Freitas». Bem Paraná. Consultado em 20 de fevereiro de 2024 
  14. Mikos, Ana Luzia (23 de outubro de 2023). «Conselho de Ética define relator do processo que vai apurar representação disciplinar contra o deputado Renato Freitas (PT)». Assembleia Legislativa do Estado do Paraná. Consultado em 20 de fevereiro de 2024 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]