Assurbanípal
Assurbanípal (Sardanápalo) | |
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Rei da Assíria Rei dos Países Rei dos Quatro Cantos do Mundo Rei do Universo | |
Detalhe de Assurbanípal numa caça ao leão em Nínive no Museu Britânico. | |
Rei do Império Neoassírio | |
Reinado | 668 a.C. - 627 a.C. |
Consorte | Libalisarrate |
Antecessor(a) | Assaradão |
Sucessor(a) | Assuretililani |
Nascimento | 685 a.C. |
Morte | 627 a.C. |
Nínive | |
Nome completo | Aššur-bāni-apli |
Pai | Assaradão |
Mãe | Assaramate |
Ocupação | Soberano Colecionador de livros |
Filho(s) | Assuretililani Sinsariscum |
Religião | Antiga religião mesopotâmica |
Assurbanípal (em acádio: ; romaniz.: Aššur-bāni-apli , lit. "Assur deu um herdeiro"; ca. 690 a.C. — 627 a.C.) foi o último grande rei da Assíria. No seu reinado (por volta de (r. 668–627 a.C.), o Império Neoassírio incluía a Babilônia e temporariamente o Egito.[1]
Biografia[editar | editar código-fonte]
Assurbanípal foi o sucessor de seu pai Assaradão, e tornou-se rei em 668 a.C.. Sua primeira campanha militar foi contra o Egito, e ele penetrou até Mênfis e Tebas. Samassumauquim, seu irmão, que havia sido apontado por seu pai como rei da Babilônia, revoltou-se em 652 a.C., contando com ajuda de chefes babilônios e árabes. Após um cerco, Samassumauquim morreu no seu próprio palácio, ao qual ele havia posto fogo.[2]
Após isso, Assurbanípal atacou e devastou o reino do Elão. Toda a região de Elão foi destruída, a capital saqueada, templos e túmulos foram profanados, e os príncipes da família real foram executados, de forma que Elão desapareceu para sempre da história.[2]
Foi o momento em que era maior o império assírio, e, de 640 a.C. a 626 a.C., ano da morte de Assurbanípal, a Assíria permaneceu em paz. Ele foi sucedido por seus filhos Assuretililani e Sinsariscum, sobre os quais pouco se sabe, além de que em seu reinado a Assíria perdeu seu prestígio e poder.[2]
Legado[editar | editar código-fonte]
Assurbanípal criou a grande Biblioteca de Nínive, com uma coletânea com obras em escrita cuneiforme, hoje responsável pela maior parte do que se sabe dos povos da Mesopotâmia. Esta biblioteca continha milhares de textos (crônicas, cartas reais, decretos, religião, mitos, e muitos outros) escritos em tabuinhas de barro cozido.[2]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ Assurbanípal, pag. 169 - Grande Enciclopédia Universal - edição de 1980 - ed. Amazonas
- ↑ a b c d Enciclopédia Católica, Assíria [em linha]