Augusto Meyer
Augusto Meyer | |
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Nascimento | 24 de janeiro de 1902 Porto Alegre, ![]() |
Morte | 10 de julho de 1970 (68 anos) Rio de Janeiro, ![]() |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | Jornalista, ensaísta, poeta, memorialista e folclorista |
Prémios | Prémio Machado de Assis 1948 |
Augusto Meyer (Porto Alegre, 24 de janeiro de 1902 — Rio de Janeiro, 10 de julho de 1970) foi um jornalista, ensaísta, poeta, memorialista e folclorista brasileiro. Foi membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia Brasileira de Filologia.
Filho dos imigrantes alemães Augusto Ricardo Meyer e Rosa Meyer.
Colaborou em diversos jornais do Rio Grande do Sul, especialmente no Diário de Notícias e Correio do Povo, escrevendo poemas e ensaios críticos. Estreou na literatura em 1920, com o livro de poesias A ilusão querida, mas foi com os livros Coração verde, Giraluz e Poemas de Bilu que conquistou renome nacional. Foi diretor da Biblioteca Pública do Estado, em Porto Alegre.
Convidado por Getúlio Vargas para organizar o Instituto Nacional do Livro, transferiu-se para o Rio de Janeiro em 1937, junto a um grupo de intelectuais gaúchos. Foi diretor do INL durante cerca de trinta anos. Em 1947 recebeu o Prêmio Filipe de Oliveira na categoria Memórias e, em 1950, o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras pelo conjunto da obra literária.
Obra[editar | editar código-fonte]
- Como poeta
Augusto Meyer fez parte do modernismo gaúcho, introduzindo uma feição regionalista à poesia.
- A ilusão querida (1923)
- Coração verde (1926)
- Giraluz (1928)
- Duas orações (1928)
- Poemas de Bilu (1929)
- Sorriso interior (1930)
- Literatura & poesia, poema em prosa (1931)
- Poesias 1922-1955 (1957)
- Antologia poética (1966)
- Como crítico e ensaísta
Divulgou no Brasil uma grande quantidade de autores nacionais e estrangeiros. Escreveu sobre Machado de Assis, considerada uma das obras mais importantes sobre o escritor.
- Machado de Assis (1935)
- Prosa dos pagos(1943)
- À sombra da estante (1947)
- Le Bateau ivre. Análise e interpretação (1955)
- Preto & Branco (1956)
- Gaúcho, história de uma palavra (1957)
- Camões, o bruxo e outros estudos (1958)
- A chave e a máscara (1964)
- A forma secreta (1965)
- Como folclorista
A literatura e o folclore do Rio Grande do Sul também foram estudados em obras fundamentais.
- Guia do folclore gaúcho (1951)
- Cancioneiro gaúcho (1952)
- Seleta em prosa e verso (1973)
- Como memorialista
Cultivou uma espécie de memorialismo lírico.
- Segredos da infância (1949)
- No tempo da flor (1966)
Academia Brasileira de Letras[editar | editar código-fonte]
Eleito em 12 de maio de 1960, na sucessão de Hélio Lobo, foi o sexto ocupante da cadeira 13, recebido pelo acadêmico Alceu Amoroso Lima em 19 de abril de 1961.
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Precedido por Hélio Lobo |
![]() 1961 — 1970 |
Sucedido por Francisco de Assis Barbosa |
- Nascidos em 1902
- Mortos em 1970
- Membros da Academia Brasileira de Letras
- Membros da Academia Brasileira de Filologia
- Escritores do Rio Grande do Sul
- Folcloristas do Rio Grande do Sul
- Críticos literários do Brasil
- Poetas do Rio Grande do Sul
- Ensaístas do Brasil
- Jornalistas do Rio Grande do Sul
- Filólogos do Brasil
- Poetas modernos
- Naturais de Porto Alegre
- Brasileiros de ascendência alemã