Autorradiografia

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Autoradiografia de uma fatia do cérebro coronal, retirada de um rato embrionário. O marcador de ligação GAD67 é altamente expresso na zona subventricular.

Uma autorradiografia, em certas literaturas também citada como auto-radiografia, é uma imagem em um filme de raios X ou emulsão nuclear produzido pelo padrão de emissões de decaimento (e.g., partículas beta ou raios gama) de uma distribuição de uma substância radioativa. Alternativamente, a autoradiografia também é disponível como imagem digital (autorradiografia digital), devido ao recente desenvolvimento de detectores de gás por cintilação[1] ou sistemas de imagem por fosforescência de terras raras.[2] O filme ou emulsão é posicionado na seção de tecido marcado para obter a auto-radiografia (também chamado de autorradiograma). O prefixo auto- indica que a substância radioativa está dentro da amostra, diferentemente do caso da historradiografia ou microrradiografia, nas quais a amostra é marcado usando uma fonte externa. Algumas autorradiografias podem ser examinadas microscopicamente para localização de grãos de prata (como no interior ou exterior de células ou organelas)na qual o processo é denominado micro-autorradiografia. Por exemplo, micro-autorradiografia foi usada para examinar se atrazina estava sendo metabolizado pela planta antócero ou por microorganismos epifíticos na camada de biofilme circundando a planta.[3]

Referências

  1. Barthe N, Coulon P, Hennion C, Ducassou D, Basse-Cathalinat B, Charpak G (maio 1999). «Optimization of a new scintillation gas detector used to localize electrons emitted by 99mTc». J Nucl Med. 40 (5): 868–75. PMID 10319763 
  2. Encyclopedia of Life Sciences: Phosphorimager
  3. Rupassara, S. I., R.A. Larson, G.K. Sims, and K.A. Marley. 2002 Degradation of atrazine by hornwort in aquatic systems. Bioremediation Journal 6(3): 217-224.