Avenida Francisco Glicério

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Avenida Francisco Glicério
Avenida Francisco Glicério
Avenida Francisco Glicério nas proximidades da Catedral Metropolitana de Campinas.
Extensão 2,35 km
Início Rua da Abolição
Interseções R. Uruguaiana
Av. Aquidaban
Via Expressa Waldemar Paschoal
R. Duque de Caxias
Av. Dr. Moraes Salles
R. Conceição
R. Treze de Maio
Av. Dr. Campos Salles
R. General Osório
R. Benjamin Constant
Av. Orosimbo Maia
Estado  São Paulo
Cidade Campinas
Bairro(s) Centro, Guanabara
Fim Avenida Barão de Itapura

A Avenida Francisco Glicério (antiga Rua do Rosário[1][2]) é uma das grandes avenidas de Campinas, com 2,35 km de extensão.[1][3] Localiza-se no Centro da cidade, sendo considerada a principal avenida da cidade.[4]

História[editar | editar código-fonte]

Tradicionalmente, ao longo do século XIX e na parte inicial do século XX, a via mais importante do núcleo urbano de Campinas foi a rua Barão de Jaguara.[5] Na década de 1950, o Plano de Melhoramentos Urbanos estabeleceu que a então rua Francisco Glicério passasse a ser denominada avenida, com o alargamento para 22 metros[6], o que demandou numerosas desapropriações e demolições em seu lado ímpar, dentre elas a da antiga Igreja do Rosário em 1956.[1][2]

Os bondes, inaugurados em Campinas em 1912, das 14 linhas existentes, oito delas passavam pela Avenida Francisco Glicério.[1] Em 1968, os bondes saíram de circulação.[2]

Em 1970, os tradicionais paralelepípedos deram lugar ao asfalto.[1]

Nome[editar | editar código-fonte]

Inicialmente era chamada de Rua do Rosário, porque passava em frente à igreja de mesmo nome.[1]

O nome da avenida é uma homenagem a Francisco Glicério de Cerqueira Leite (1846-1916), um político campineiro conhecido por suas ideias republicanas e que recebeu a homenagem com o nome da via ainda em vida.[1]

No começo, a rua se chamava General Francisco Glicério, por causa da patente do republicano pelo cargo na guarda nacional. Mais tarde o cargo foi retirado do nome da rua, em razão das numeras funções exercidas Francisco Glicério.[1]

Extensão[editar | editar código-fonte]

Começa na rua da Abolição, no bairro Ponte Preta, terminando na avenida Barão de Itapura, no bairro Guanabara, apesar de o trânsito fluir no sentido oposto.[1][2] Apesar de a avenida ser larga, são frequentes as lentidões ao longo do dia em certos trechos.

Possui em suas proximidades grande parte dos prédios comerciais e das lojas do centro de Campinas.

Acessos[editar | editar código-fonte]

Ruas e Avenidas[editar | editar código-fonte]

Avenida Francisco Glicério em seu trecho central.

A avenida Francisco Glicério dá acesso, dentre outras, às seguintes avenidas/ruas, no sentido de circulação:

Demais atrações[editar | editar código-fonte]

Festividades[editar | editar código-fonte]

O carnaval, que era realizado na rua Barão de Jaguara, passou a acontecer na Avenida Francisco Glicério, por ter mais espaço para os blocos. As escolas de samba mais tradicionais de Campinas desfilaram na avenida.[1]

Galeria[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f g h i j EMDEC. «Glicério: dos tempos dos bondes às bicicletas». Consultado em 14 de junho de 2011 
  2. a b c d Campinas, República de (14 de julho de 2017). «Francisco Glicério: No Coração da Cidade». Memória Viva. Consultado em 29 de novembro de 2022 
  3. Medição feita com Google Earth.
  4. Walter Paradella (2009). «História das Ruas de Campinas». 2009. Consultado em 14 de junho de 2011 
  5. SANTOS, Wagner Paulo. «Rua Barão de Jaguara: palco da modernidade em Campinas». EMDEC - Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas. Consultado em 8 de fevereiro de 2014 
  6. Prefeitura de Campinas. «Lei Municipal 640/1951». Biblioteca Jurídica - Secretaria Municipal de Assuntos Jurídicos. Consultado em 8 de fevereiro de 2014