Avermectina

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As avermectinas são uma série de drogas usadas para tratar vermes parasitas. Elas são derivados de lactona macrocíclica de 16 membros com potentes propriedades anti-helmíntico e inseticidas. Estes compostos que ocorrem naturalmente são gerados como produtos de fermentação por Streptomyces avermitilis, um actinomiceto.[1][2]

Metade do Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2015 foi concedido a William Cecil Campbell e Satoshi Ōmura pelo descobrimento da terapia com avermectina, os derivados dos quais reduziram radicalmente a incidência de cegueira do rio e filariose linfática, além de mostrar eficácia contra um número em expansão de outras doenças parasitárias.[3] A descoberta da avermectina para tratamento propiciou o desenvolvimento de uma droga ainda mais potente, a ivermectina, usada em humanos para o eficaz tratamento das verminoses.[4]

Referências

  1. Ōmura, Satoshi; Shiomi, Kazuro (2007). «Discovery, chemistry, and chemical biology of microbial products». Pure and Applied Chemistry. 79 (4). doi:10.1351/pac200779040581 
  2. Pitterna, Thomas; Cassayre, Jérôme; Hüter, Ottmar Franz; Jung, Pierre M.J.; Maienfisch, Peter; Kessabi, Fiona Murphy; Quaranta, Laura; Tobler, Hans (2009). «New ventures in the chemistry of avermectins». Bioorganic & Medicinal Chemistry. 17 (12): 4085–4095. doi:10.1016/j.bmc.2008.12.069 
  3. «Criadores de terapias contra malária e verminoses levam Nobel de Medicina». G1. Globo.com. 5 de outubro de 2015. Consultado em 4 de outubro de 2017 
  4. «Nobel 2015 vai para controle de nematoides zooparasitas». Nematologia. Consultado em 4 de outubro de 2017