Ba (mitologia egípcia)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ba
Nome nativo
bAZ1
(cegonha)[1]
G53
(falcão com cabeça humana)[1]
Portal:Antigo Egito

O Ba, na Religião no Antigo Egito, é um dos principais aspectos da personalidade:[2] a alma juntamente com o ka e akh, o ba é libertado do corpo na morte e representa a mobilidade da alma no submundo e sua capacidade de retornar à terra.[3] Ba era originalmente escrito com o símbolo do cegonha e foi pensado ser um atributo ao rei-deus, a partir da XVIII dinastia egípcia[4] o símbolo então foi alterado para o de um falcão com cabeça humana.[1]

Mitologia[editar | editar código-fonte]

No Antigo Egito, eram distinguidos três aspectos do psíquico do homem, para os quais os termos ka, ba e akh eram usados. As antigas concepções egípcias da alma ou das diferentes almas ou aspectos da alma de um ser humano e de seu destino no aqui e agora eram parcialmente obscuras e contraditórias; no entanto, os três termos correspondem eram claramente delineados e nunca eram misturados ou confundidos.[5]

O ba sobrevive na vida após a morte somente se permanecer próximo do ka, os humanos têm apenas um ba, enquanto os deuses têm vários. O ba também era considerado uma "essência divina" e seria o papel de evocar senso moral ou consciência.[1]

Referências

  1. a b c d Margaret Bunson (14 de maio de 2014). Encyclopedia of Ancient Egypt. [S.l.]: Infobase Publishing. p. 62. ISBN 978-1-4381-0997-8 
  2. Clare Gibson. Como Compreender Símbolos. [S.l.]: SENAC SP. p. 29. ISBN 978-85-396-0173-8 
  3. Barbara Ann Kipfer (30 de abril de 2000). Encyclopedic Dictionary of Archaeology. [S.l.]: Springer Science & Business Media. p. 49. ISBN 978-0-306-46158-3 
  4. Antonio Carlos do Amaral Azevedo; Paulo Geiger (1 de março de 2019). Dicionário histórico de religiões. [S.l.]: LEXIKON Editora. p. 101. ISBN 978-85-86368-96-7 
  5. Hellmut Brunner: Grundzüge der altägyptischen Religion (= Grundzüge. Bd. 50). Wissenschaftliche Buchgesellschaft, Darmstadt 1983, ISBN 978-3-534-08424-1, S. 138–141, 143f.; Hermann Kees: Totenglauben und Jenseitsvorstellungen der alten Ägypter. Berlin 1956, S. 33–52.