Bairro do Aleixo

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 Nota: Se procura pelo bairro da cidade brasileira de Manaus, veja Aleixo (Manaus).

O Bairro do Aleixo foi um bairro portuense de habitação social pertencente à freguesia de Lordelo do Ouro.

Era considerado o bairro mais perigoso e mais estigmatizado da cidade do Porto, visto que era um dos principais centros de consumo e tráfico de droga daquela cidade.[carece de fontes?] Era composto por cinco edifícios, vulgarmente chamados de torres, devido à sua elevada altura comparativamente a outros bairros, cada um com treze andares, correspondendo a 320 casas. A grande maioria das pessoas que lá moravam eram oriundas da Ribeira do Porto.

Tendo a sua inauguração feita a 13 de abril de 1974, sendo que apenas existia a primeira torre, a segunda torre foi "tomada de assalto" cerca um ano e meio depois sem se encontrar completa.

A sua localização tinha como referência o Lordelo do Ouro, o Clube Fluvial Portuense, a Cantareira, a Junta de Freguesia local e a zona da Arrábida.

O então presidente da Câmara do Porto, Rui Rio preconizou na campanha eleitoral para o mandato 2009-2013 a demolição do bairro por considerar ser a melhor forma de acabar com os problemas de tráfico e consumo de droga naquele bairro, bem como as más condições de conservação dos edifícios. Depois de um braço de ferro com os moradores, o tribunal acabaria por dar razão a Rui Rio. A demolição do bairro começou a ter lugar no dia 16 de dezembro de 2011 por volta das 11.45 min. com a implosão de uma das torres (denominada torre 5).[1] A 12 de abril de 2013, pelas 11:14m foi implodida outra torre (denominada de torre 4). Os habitantes das referida torres foram transferidos para outros bairros. Com o bairro já demolido, no seu local será desenvolvido um projecto imobiliário pelo consórcio Invesurb, conhecido como o Fundo Imobiliário do Bairro do Aleixo, constituído pela Mota-Engil (27%), o empresário António Oliveira (27%), Câmara Municipal do Porto (22%) e duas sociedades do Grupo Espírito Santo (em insolvência), Rioforte e a Cimenta (24%). A construção apenas poderá começar após o realojamento de todos os moradores do Bairro do Aleixo.[2]

Referências

  1. «Implosão no Bairro do Aleixo efetuada com sucesso». Público. Publico.pt. 16 de dezembro de 2011. Consultado em 16 de dezembro de 2011 
  2. «Operação Aleixo só avança com casas novas para os moradores - Porto24». Consultado em 2 de setembro de 2015