Bairro nobre
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Bairro nobre é a área de uma determinada cidade caracterizada pela presença de uma maioria de moradias de alto custo. Sua definição é subjetiva e, provavelmente, seus requisitos são reconhecidos de formas diferentes por um país ou região. Geralmente apresentam habitações de preços relativamente elevados.
História[editar | editar código-fonte]
Brasil[editar | editar código-fonte]
Historicamente as regiões centrais das cidades eram as mais valorizadas e com o passar dos anos tornaram-se artérias comerciais e centros financeiros, como nos casos de São Paulo e Rio de Janeiro. Com isso houve a migração das classes mais altas a locais próximos àquela região, muitas vezes planejados por empresas privadas.[2]
Mediante a falta de terrenos nessas regiões secundárias, espalham-se pela cidade, em meio a bairros tradicionais de classe média.[2] A mudança de perfil socioeconômico também pode ser causada pela instalação de um shopping center[3] ou pela gentrificação. O exemplo da formação de um bairro nobre e que reúne todos os critérios desta lógica é o paulistano Jardim Anália Franco; sua formação deve-se à intervenção da iniciativa filantrópica, realizando o loteamento de alto padrão em um antigo aterro sanitário. O seu desenvolvimento, além do prolongamento da gentrificação, foram resultados da instalação de um shopping center.[4][5][6] Geralmente essas áreas recentemente enobrecidas são chamadas de bairros dos novos-ricos ("nouveau riche").[7][8][9]

No Recife, a aristocracia pernambucana possuía casarões ajardinados já na primeira metade do século XIX, em bairros como Graças, Casa Forte, Aflitos, Madalena e Apipucos, atual Zona Norte do município. Algumas mansões históricas recifenses possuem características únicas no país, como a Casa de Ferro Família Brennand.[10]
Na cidade do Rio de Janeiro, a chegada a Família Real, em 1808, trouxe desenvolvimento, a alguns bairros como Laranjeiras, Santa Teresa, Catete e São Cristóvão, perderam suas características iniciais, sendo residência de comerciantes ingleses e titulares do Império. Com a queda da monarquia a população de alta renda mudou-se para outras áreas, principalmente as localizadas na Zona Sul, como Botafogo, Flamengo e futuramente em Copacabana, Leblon e Ipanema.
Em São Paulo, os bairros nobres surgiram no século XIX e eram destinados à elite da época: representantes da aristocracia cafeeira, latifundiários e integrantes da alta burguesia de comerciantes, industriais e profissionais liberais.[11][11] Eram baseados na arquitetura europeia e construídos com material importado, tanto que o primeiro loteamento de alto padrão da cidade chamou-se Campos Elíseos fazendo referência à Avenida Champs-Élysées em Paris.[11]
Em 1913 os urbanistas ingleses Barry Parker e Raymond Unwin foram contratados pela Cia. City para projetar o primeiro bairro-jardim brasileiro, conhecido como Jardim América, destinado à classes com maior poder de renda. Diferenciava-se dos outros bairros nobres da cidade pois apresentava intensa arborização e vias com traçado curvilíneo.[12]
Características[editar | editar código-fonte]


Bairros nobres situam-se em diversas áreas das cidades, como no centro e arredores ou em áreas longínquas (subúrbios) e até em ilhas artificiais (como Palm Islands em Dubai); tendo função residencial ou comercial (centros financeiros). São formados por condomínios horizontais, representados por casas de alto-padrão e mansões, ou verticais representados pelos edifícios de luxo e suas coberturas. Podem ser abertos ao público ou privativos, os quais a entrada é restrita, podendo ser feita mediante identificação e autorização de algum morador.
Em geral apresentam moradias espaçosas (conforme os padrões do país), alto índice de Desenvolvimento Humano, arborização (bairro-jardim), planejamento urbano, baixa taxa de vacância e possuem o metro quadrado mais caro de suas respectivas cidades devido à alta demanda imobiliária.
Outro fator que proporciona um maior de valor de mercado nessas áreas é a presença de centros comerciais, cassinos, hotéis, restaurantes, lojas de luxo, vistas panorâmicas de parques, florestas, praias e panorama urbano. São residência primária ou secundária dos grupos sociais superiores: elite (classe alta), classe média alta, celebridades e nobres.
Bairros podem ser "enobrecidos", passar por processos de gentrificação, investimentos em obras de infraestrutura com ou sem intervenção governamental, como Puerto Madero em Buenos Aires; ou serem degradados, tal como o bairro de Campos Elíseos, o primeiro bairro de luxo paulistano.[14]
Brasil[editar | editar código-fonte]
Os bairros residenciais mais caros do Brasil - 2016[15] | ||
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Pos. | Bairros | Cidade |
1º
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Leblon | Rio de Janeiro |
2º
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Ipanema | Rio de Janeiro |
3º
|
Lagoa | Rio de Janeiro |
4º
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Gávea | Rio de Janeiro |
5º
|
Vila Nova Conceição | São Paulo |
6º
|
Jardim Botânico | Rio de Janeiro |
7º
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Jardim Europa | São Paulo |
8º
|
Jardim Paulistano | São Paulo |
9º
|
Itaim Bibi | São Paulo |
10º
|
Vila Olímpia | São Paulo |
São habitados majoritariamente pelas classes A e B, ou seja, classes alta e média-alta respectivamente. Podem apresentar também pequenos núcleos de classe média ou até favelas. Há uma expansão de condomínios fechados no país,[16][17] surgem devido à escassez de terrenos nos grandes centros urbanos ou da necessidade de um grau de segurança maior. Estão localizados geralmente em áreas mais afastadas aos centros das cidades,[18] ou até em cidades vizinhas. São similares aos subúrbios dos Estados Unidos da América e Canadá.
Devido ao mercado imobiliário e sua especulação há uma "expansão geográfica" dos bairros abastados. Lançamentos imobiliários localizados em regiões vizinhas, menos nobres e conhecidas, apropriam-se de seus nomes como uma grife ou marca fantasia.[19] Construtoras argumentam que essa modificação espacial facilita a localização desses novos empreendimentos, além de valorizar a área.[19] "É praxe no mercado que a incorporadora batize um empreendimento com um nome que valorize a localização", diz Rosalvo Barreto, especialista em marketing imobiliário.[20]
Na maioria dos casos possuem IDHs muito elevados, muitas vezes superiores aos dos países desenvolvidos. Esse é o exemplo de Vila Nova Conceição, bairro localizado no distrito paulistano de Moema, possui um índice igual ao da França e maior do que os da Suíça e Estados Unidos.
Visão geral[editar | editar código-fonte]

Copacabana, apelidado de Princesinha do Mar, é um dos mais emblemáticos do país, tendo sido tema de livros, pinturas e, músicas brasileiras e estrangeiras. Leblon[21] e Jardins[22] são constantemente retratados em produções cinematográficas brasileiras, em especial nas novelas da Rede Globo, sendo as localidades onde vivem os personagens dos núcleos de classe alta e média-alta das tramas. A Barra da Tijuca, bairro que sofreu um boom imobiliário na década de 70, vem atraindo moradores da zona sul, que buscam por mais segurança. A Barra recentemente tornou-se a queridinha dos artistas, sobretudo os da Rede Globo, que mudam-se visando ficar mais próximos aos Estúdios Globo. É rotineiro estar andando na praia do bairro e avistar um paparazzo, buscando flagrantes. O Lago Sul detém o recorde mundial de desperdício de água por habitante,[23] além possuir o maior número de piscinas do país, presentes em 90% das residências.[24] Outros são citados em notáveis obras literárias, como Higienópolis em "Macunaíma" do escritor Mário de Andrade, um dos grandes romancistas modernistas.[25]
Alguns bairros receberam repercussão nacional por estarem representados no tabuleiro do famoso jogo Monopoly, conhecido no Brasil como Banco Imobiliário. É o jogo de tabuleiro de maior sucesso no país em todos os tempos.[26] Em todas as suas edições já foram citados os bairros de: Ipanema, Copacabana, Jardim Botânico, Leblon, Flamengo, Jardim Paulista, Pacaembu, Jardim América, Brooklin, Higienópolis, Interlagos, Jardim Europa, Morumbi e Campos Elíseos.[27][28] Ou seja, somente bairros cariocas e paulistanos fizeram parte do mesmo.
França[editar | editar código-fonte]
Em Paris os bairros, arrondissements, são numerados formando círculos concêntricos. Muitos deles possuem mansões históricas, construídas nos séculos XVII e XVIII, algumas pertencentes ao governo francês.[29]
Os bairros nobres parisienses estão espalhados por diversas áreas, com destaque aos arrondissements: V, VI, VII, VIII, XVI e Neuilly-sur-Seine, comuna francesa localizada no subúrbio da cidade. Outro bairro famoso francês é Cimiez, situado na cidade de Nice, destino turístico por apresentar muitos museus.[30]
Rússia e Ucrânia[editar | editar código-fonte]
O fenômeno dos bairros nobres se tornou mais comum após a desintegração do estado comunista e da União Soviética. O mais conhecido destes bairros é Rubliovka. A denominação Rubliovka, que é frequentemente usada na mídia e cultura russofôna, é derivada da rodovia Rubliovo-Uspenskoie ao oeste de Moscou, em torno da qual o bairro é concentrada. Efetivamente, Rubliovka não é um distrito oficial ou nem mesmo oficialmente delimitado, ele é teoricamente constituído de condomínios fechados, como: Jukovka, Barvikha, Gorky-2, Gorky-10 e Serebriany Bor (Pinho Prata). No final do século XVIII moraram nele 16 clãs principescos e 5 clãs condais. Mas o bairro se enobreceu nos anos 1910, graças à datcha de Josef Stalin. Logo depois disso, uns estadistas soviéticos e uns membros da intelligentsia construíram seus datchas na vizinhança.[31] Nos anos 2000, em diante, o bairro é um dos redutos dos membros do elite política (entre outros: Dmitri Medvedev,[32] Vladimir Putin[33] e Mikhail Gorbatchev[34]), oligarcas e celebridades moscovitas. O solo de Rubliovka é hoje o mais caro do Oblast de Moscou[35] e de todos os países pós-soviéticos. Conforme o jornal Forbes, uma das mansões localizadas aqui está incluida na lista das 5 propriedades mais caras do mundo.[36]
O bairro análogo a Rubliovka na Ucrânia é Kontcha-Zaspa, ao sul de Kiev. Como Rubliovka, Kontcha-Zaspa enobrece gradualmente e efetivamente, não há umas delimitações exatas. O bairro, composto de condomínios fechados, rodeia a Chaussée Stolitchnaia (Rodovia da capital). Sendo o lado esquerdo da rodovia é considerado como o de maior valor. Kontcha-Zaspa é afamado na Ucrânia por seu solo caro e seus habitantes aburguesados, oligarcas, personalidades eminentes, estadistas e os ex-presidentes Leonid Kutchma e Viktor Yushchenko.[37]
Este fenômeno existe em São Petersburgo também. A costa meridional da Baía da Neva foi uma região nobre desde a era czarista, onde se situam numerosos palácios. Os condomínios fechados contemporâneos são concentrados ao redor do burgo Olgino, perto de Peterhof.[38]
Devido ao acréscimo das cidades, os bairros supracitados não são mais considerados como zona rural, e sim subúrbios. Bairros nobres tradicionais nas cidades intra-muros são concentrados ao redor do dique do rio Moika em São Petersburgo, dos bairros kievanos Lipki e Gontchary-Kogemiaki (recém desenvolvido), em Moscou – ao redor das ruas Ostogenka (a mais cara[39]) e Arbat, e na Perspectiva Kutuzovski, nas Lagoas Patriarcais e nas Lagoas Limpas.
EUA, Canadá e Grã-Bretanha[editar | editar código-fonte]

Nos países de língua inglesa, principalmente Estados Unidos da América, Grã-Bretanha e Canadá, essas áreas são conhecidas como Upper class district, ou seja, bairro de classe alta. Na maioria dos casos, os bairros mais luxuosos desses países estão concentrados em subúrbios, distantes das grandes aglomerações urbanas.[41] Neles é viável a construção de mansões e residências mais espaçosas portadoras de aparatos como piscinas, sendo arborizados e mais seguros.[41] Nas metrópoles existem também exemplos de "bairros nobres", esses são verticais e apresentam metro quadrado mais caro do que os subúrbios. Abrigam apartamentos espaçosos, alguns com mais de um século, lojas de designers de luxo, sedes de grandes corporações multinacionais e hotéis de luxo; a exemplo dos bairros de Manhattan, em Nova Iorque.[42]
São cenário de muitas produções cinematográficas anglófonas, como: nos Estados Unidos da América: Bel Air, Hollywood e Holmby Hills, em Los Angeles; bairros da cidade de Aspen no Colorado (cidade mais cara do país[43]); Upper East Side, Upper West Side, SoHo, TriBeCa e Hamptons, em Nova York; além de determinadas áreas das cidades de Palm Beach, Beverly Hills e Malibu. Na Grã-Bretanha, especificamente em Londres: Belgravia, Mayfair, Fitzrovia, Pimlico, Notting Hill, Knightsbridge, Kensington e Chelsea.
Em outros países[editar | editar código-fonte]

Nos países hispânicos não há essa espécie de nomenclatura (nobre)[44] e nos outros lusófonos é pouco utilizada.[44] Esses núcleos populacionais mais abastados estão também situados em diversas regiões dos municípios, assim como os lisboetas: Lapa, Estrela, Parque das Nações, Príncipe Real e Chiado, e os portenhos: Recoleta, Palermo Chico e Puerto Madero (residencial e centro financeiro).
Na Argentina, alguns exemplos de bairros nobres são: Recoleta, em Buenos Aires, Puerto Madero, também em Buenos Aires (considerado como o bairro mais caro e exclusivo da América Latina, passando a frente até mesmo de zonas nobres nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro)[45], e Retiro, que também se encontra em Buenos Aires.
Na Cidade do México destacam-se: San Ángel, Lomas de Chapultepec e Jardines del Pedregal. Santiago do Chile não é subdivida em bairros, mas em comunas, algumas das mais abastadas são: Las Condes, Providencia, Lo Barnechea e Vitacura. Essas áreas chilenas quase não foram afetadas pelo grande terremoto de 2010, pois seus edifícios são preparados para suportar terremotos.[46]

Dubai, nos Emirados Árabes Unidos recebe repercussão internacional por seus novos projetos imobiliários. Alguns deles são bairros nobres e até ilhas artificiais.[47][48] Downtown Dubai é um dos mais emblemáticos do país, uma vez que abriga o maior edifício do mundo, o Burj Khalifa.
No Japão, pela falta e careza dos terrenos, esses bairros (高級住宅街) são sinônimo de residências largas, de alta qualidade arquitetônica. Segundo o levantamento fundiário de normas de avaliação imobiliária do Comitê Técnico japonês, essas habitações de luxo (高級住宅地) estão em vias limpas e arrumadas e apresentam paisagismo. As áreas centrais de cidades japonesas são mais valorizadas, como o centro de Tóquio reconhecido desde o período Meiji.[49] Em outros países asiáticos ainda existem bairros como a região de Victoria Peak em Hong Kong, Gangnam-gu em Seoul e a área central de Singapura.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
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- ↑ Tradução do artigo em japonês [5].