Bartira
M'bicy (conhecida também por Bartira, Burtira ou Isabel Dias) foi uma índia tupiniquim paulista do século XVI.[1][2]
Uma das filhas mais reconhecidas do famoso cacique Tibiriçá, um importante líder indígena tupiniquim na época dos primeiros anos da colonização portuguesa no Brasil.
Presumivelmente em 1515, ela casou-se com o aventureiro-explorador João Ramalho de Portugal, com quem viveu por mais de quarenta anos. O seu nome foi "alterado" para Isabel Dias, depois que foi batizada na religião católica pelos Jesuítas, no planalto de Piratininga. Tiveram nove filhos juntos, e dessa união descendem inúmeras das mais tradicionais famílias paulistas atuais.[1][3][4]
Entre os descendentes de Bartira, encontram-se o general Antônio de Sousa Neto, articulador da República Rio-Grandense[5] e a rainha-consorte Silvia Sommerlath da Suécia, descendente de quatrocentões paulistas.[6][7]
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- BITTENCOURT, Adalzira. A Mulher Paulista na História. Livros de Portugal, 1954.
- LEITE, Serafim (Pe.). Cartas dos Primeiros Jesuítas do Brasil (Ed. 4º Centenário). Coimbra: Tipografia Atlântica, 1956. Cartas Referentes a João Ramalho, Bartira e os filhos
- Romano Garcia Person Sheet. Izabel Dias
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ a b «São Paulo 450 anos - OS FUNDADORES». www.al.sp.gov.br. Consultado em 26 de junho de 2020
- ↑ «Nº20 – Perfil > João Ramalho». Revista Apartes (edições anteriores). Consultado em 26 de junho de 2020
- ↑ Genealogia paulistana introdução
- ↑ João Ramalho - Bandeirante de Vouzela
- ↑ Bicentenário do general Antônio de Sousa Neto
- ↑ EPTV. «Nossa Gente: Programa especial de 40 anos relembra as raízes da população». Institucional EPTV. Consultado em 26 de junho de 2020
- ↑ Abroliveira (13 de outubro de 2016). «O Pai Dos Paulistas: A História de João Ramalho». SP In Foco. Consultado em 26 de junho de 2020