Batalha das Salomão Orientais

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Batalha das Salomão Orientais
Parte da Batalha de Guadalcanal na Segunda Guerra Mundial

O USS Enterprise sob ataque aéreo em 24 de agosto
Data 24 a 25 de agosto de 1942
Local Norte de Santa Isabel, Ilhas Salomão
Desfecho Vitória norte-americana
Beligerantes
 Estados Unidos  Japão
Comandantes
Frank Fletcher
Thomas C. Kinkaid
Nobutake Kondō
Chūichi Nagumo
Hiroaki Abe
Chūichi Hara
Forças
2 porta-aviões
1 couraçado
4 cruzadores
11 contratorpedeiros
176 aeronaves
2 porta-aviões
1 porta-avião rápido
2 couraçados
12 cruzadores
28 contratorpedeiros
1 porta-hidroavião
4 navios-patrulha
3 navios de transporte
171 a 177 aeronaves
Baixas
1 porta-aviões danificado
20 aeronaves abatidas
90 mortos
1 porta-aviões rápido afundado
1 contratorpedeiro afundado
1 navio de transporte afundado
1 porta-hidroavião danificado
1 cruzador danificado
75 aeronaves abatidas
290+ mortos

A Batalha das Salomão Orientais, também chamada de Batalha das Ilhas Stewart ou Segunda Batalha do Mar de Salomão por algumas fonte japonesas, foi um confronto aeronaval que ocorreu entre os dias 24 a 25 de agosto de 1942. Foi a terceira batalha entre porta-aviões na Campanha do Pacífico na Segunda Guerra Mundial e o segundo grande embate travado entre a Marinha dos Estados Unidos e a Marinha Imperial Japonesa durante a Campanha de Guadalcanal. Os navios dos dois lados nunca chegaram a avistar uns aos outros, com todos os ataques em vez disso tendo sido realizados por aeronaves lançadas por porta-aviões ou decoladas de bases em terra.

Depois de diversos ataques aéreos que danificaram e afundaram várias embarcações, as unidades de ambos os lados recuaram sem que nenhum dos lados tivesse alcançado uma vitória clara.[1] Entretanto, os Estados Unidos e seus aliados conquistaram uma vantagem tática e estratégica.[2] As perdas do Japão foram maiores e incluíram dezenas de aeronaves com tripulações experientes e um porta-aviões rápido.[3] Além disso, os reforços japoneses para Guadalcanal foram adiados e depois entregues por navios de guerra em vez de transportes,[4][5] dando aos Aliados mais tempo para se prepararem e impedindo que os japoneses recebessem artilharia pesada, munição e outros suprimentos.

Referências

  1. Hara 1961, p. 119
  2. Hara 1961, pp. 114–115
  3. Frank 1990, pp. 191–193
  4. Hara 1961, pp. 118–119
  5. Frank 1990, pp. 201–203

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Frank, Richard B. (1990). Guadalcanal: The Definitive Account of the Landmark Battle. Nova Iorque: Penguin Group. ISBN 0-14-016561-4 
  • Hara, Tameichi (1961). Japanese Destroyer Captain. Nova Iorque & Toronto: Ballantine Books. ISBN 0-345-27894-1 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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