Batalha de Bautzen

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Batalha de Bautzen
Guerra da Sexta Coalizão
Battle of Bautzen 1813 by Bellange.jpg
Data 20 - 21 de maio de 1813
Local Bautzen, Saxônia
Desfecho Vitória tática francesa; Estrategicamente inclonclusiva
Beligerantes
Flag of France (1794–1815, 1830–1974, 2020–present).svg Império Francês Flag of the Kingdom of Prussia (1803-1892).svg Reino da Prússia
Rússia Império Russo
Comandantes
Flag of France (1794–1815, 1830–1974, 2020–present).svg Napoleão Bonaparte
Flag of France (1794–1815, 1830–1974, 2020–present).svg Michel Ney
Flag of France (1794–1815, 1830–1974, 2020–present).svg Géraud Duroc
Flag of the Kingdom of Prussia (1803-1892).svg Gebhard von Blücher
Rússia Peter Wittgenstein
Forças
180 000 - 200 000 100 000
Baixas
20 000 mortos ou feridos 20 000 mortos ou feridos
O general prussiano Blücher com suas forças em Bautzen, em maio de 1813,

A Batalha de Bautzen (20–21 de maio de 1813) foi um confronto militar travado pelas forças da Rússia e da Prússia contra as tropas francesas comandadas pelo imperador Napoleão I.[1]

Os russos e prussianos estavam em retirada após sua derrota na batalha de Lützen. Em Bautzen, na Alemanha, os aliados pararam e começaram a armar suas posições defensivas. Eles tinham 100 mil homens, equivalente as forças opostas de Napoleão, que tinha 115 mil combatentes. Contudo, o marechal francês Michel Ney trazia reforços (cerca de 85 mil homens), o que poderia desbalancear a luta em favor dos franceses. Napoleão pretendia usar essas tropas adicionais para cercar e destruir os inimigos, mas ele demonstrou um excesso de cautela, dando tempo para os russos e prussianos se prepararem.[2]

A 20 de maio de 1813, os franceses iniciaram um pesado ataque de artilharia contra as linhas inimigas. A infantaria de Napoleão avançou e, após uma intensa batalha, conseguiu sobrepujar a primeira linha de defesa dos aliados. O imperador da França estava prestes a cercar as forças do inimigo em Bautzen. O marechal Ney, contudo, chegou atrasado e estava confuso sobre o andamento da luta. Sua relutância acabou dando tempo para que os russos e prussianos escapassem. A luta seguiu no dia 21, com os franceses fazendo progressos, ainda que pequenos. Napoleão então ordenou que a Guarda Imperial atacasse e os aliados tiveram de ceder terreno.[2]

Por fim, os prussianos e russos conseguiram escapar. Apesar de ter se saído vitorioso, Napoleão não conseguiu destruir as forças inimigas, como ele havia planejado. Com cada lado sofrendo 20 mil perdas (entre mortos, feridos e desaparecidos), esta batalha é considerada uma vitória pírrica francesa, com o resultado não justificado pelas perdas. Com boa parte de suas tropas sobrevivendo a luta, os aliados conseguiram se reagrupar e lançar novas ofensivas, meses depois, onde foram mais bem sucedidos.[1]

Referências

  1. a b Chandler, D. The Campaigns of Napoleon. Scribner, 1966.
  2. a b Riley, J.P. Napoleon and the World War of 1813. Routledge, 2000