Após a batalha de Clídio e a morte do tsar Samuel(r. 997–1014) o Estado búlgaro foi desestabilizado por turbulência interna. No ano que se seguiu, o tsar Gabriel Radomir(r. 1014–1015), filho e herdeiro de Samuel, foi morto por seu primo, João Vladislau, por instigação do imperador bizantino. O novo governante búlgaro negociou uma breve paz com a promessa de submeter a Basílio II o controle de Dirráquio.[2] Nenhum dos lados manteve suas promessas e a guerra eclodiu novamente no outono de 1015. Enquanto Vladislau atacou Dirráquio, Basílio II capturou sua capital Ohrid, mas mais tarde, como resultado da batalha de Bitola, foi forçado a abandoná-la.[3][4]
A guerra continuou por dois anos mais sem um resultado decisivo. Em 1017, Basílio II derrotou os búlgaros em Setina, próximo de Edessa, mas falhou em explorar sua vitória e retornou para Constantinopla.[5] Vladislau usou isto para lançar um assalto contra Dirráquio, que foi defendida pelo estrategoNicetas Pegonita. Na batalha que se seguiu após uma incursão da guarnição o tsar búlgaro foi morto e suas tropas foram forçadas a se retirar.[2][6] Este evento levou a maioria dos nobres búlgaros (boiardos) a se renderem à Basílio II. A resistência isolada foi suprimida e a Bulgária tornou-se uma província bizantina.[7][8][9]
Fine, John Van Antwerp (1991). The Early Medieval Balkans: A Critical Survey from the Sixth to the Late Twelfth Century. Ann Arbor, Michigan: University of Michigan Press. ISBN978-0-472-08149-3
Runciman, Steven (1930). A history of the First Bulgarian Empire (em inglês). Londres: G. Bell & Sons
Stephenson, Paul (2000). Byzantium's Balkan Frontier: A Political Study of the Northern Balkans, 900–1204. Cambridge, Reino Unido: Cambridge University Press. ISBN0-521-77017-3
Treadgold, Warren (1997). A History of the Byzantine State and Society (em inglês). Stanford, Califórnia: Stanford University Press. ISBN0-8047-2630-2