Batalha de Pirajá
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Batalha de Pirajá | |||||||
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Parte da(o) Guerra da Independência do Brasil | |||||||
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Combatentes | |||||||
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Líderes e comandantes | |||||||
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Forças | |||||||
1 300 soldados | 3 200 soldados | ||||||
Vítimas | |||||||
5 mortos[1] | 80 mortos[1] | ||||||
A Batalha de Pirajá ocorreu no contexto da Guerra da Independência do Brasil na então Província da Bahia, a 8 de novembro de 1822. Constituiu-se em um embate decisivo entre o Exército Pacificador e as forças portuguesas, nomeadamente a Legião Constitucional, com a vitória brasileira, consolidando a situação de derrota política e militar dos portugueses na Bahia. Tais fatores iriam contribuir para a Independência da Bahia, deflagrada a 2 de julho de 1823 — considerada, para muitos pesquisadores e comentaristas, como um marco para a efetiva e prática Independência do Brasil.
O General Pedro Labatut, mercenário francês contratado por D. Pedro I para lutar em favor da independência do Brasil, reforçou as tropas que sitiavam a capital baiana com a Brigada do Major (depois coronel) José de Barros Falcão de Lacerda, composta por 1.300 soldados de Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro, que repeliu três ataques portugueses, ocasionando 80 mortes e deixando outros 80 feridos.[1][2]
História[editar | editar código-fonte]
No comando das forças portuguesas na Bahia encontrava-se o comandante Inácio Luís Madeira de Melo, enviado por Portugal para sufocar os rumores de independência e a dissidência político-administrativa. O general francês Pedro Labatut foi nomeado pelo Príncipe-regente D. Pedro, a 3 de julho de 1822, como o comandante do Exército Pacificador, que assumiria o comando das forças brasileiras que enfrentaram Madeira de Melo, na Bahia.
Um fato curioso sobre essa batalha é um relato, citado por Tobias Monteiro em seu "A elaboração da independência", sobre um episódio no qual o Major Barros Falcão, que comandava as tropas brasileiras em certo ponto, dera ordem de retirada, mas o Corneteiro Luís Lopes, por conta própria, trocou o toque para "cavalaria, avançar e degolar". Os portugueses, assustados por tal movimento (que era impossível, já que não havia cavalaria brasileira na batalha), entraram em pânico e recuaram, dando o momento da batalha aos soldados de Pernambuco, que, mais experientes, atacaram com renovado entusiasmo, impondo aos adversários um número de baixas considerável.[1] As forças brasileiras saíram vitoriosas.[1]
Ver também[editar | editar código-fonte]
- Batalha do Jenipapo
- Guerra da Cisplatina
- Lista de conflitos do Brasil
- Guerra do Paraguai
- Implantação da República Portuguesa e Proclamação da República do Brasil
Referências
- ↑ a b c d e Inácio Acioli de Cerqueira e Silva (1835). «Memórias históricas e políticas da província da Bahia - Tomo II». Biblioteca Digital de Literaturas de Língua Portuguesa - UFSC. p. 176. Consultado em 4 de julho de 2019
- ↑ «As guerras da Independência». Quartel-General do Exército. Consultado em 4 de julho de 2019