Batalha de Ras al-Ayn

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Batalha de Ras al-Ayn
Conflito no Curdistão sírio, Guerra Civil Síria

Combatentes curdos lutando contra guerrilheiros da Frente al-Nusra.
Data 8 de novembro a 17 de dezembro de 2012 (primeira fase)
17 de janeiro de 2013 a 19 de fevereiro de 2013 (segunda fase)
16 a 20 de julho de 2013 (terceira fase)
Local Ras al-Ayn, Síria
Desfecho Vitória curda
  • Tropas do governo sírio são expulsas da cidade
  • Combates eclodem entre extremistas islâmicos e militantes curdos
  • Homens da milícia curda YPG assumem o controle de Ras al-Ayn e expulsa os jihadistas da região
Beligerantes
União Democrática da Síria Síria Governo sírio Mujahidins

Exército Livre da Síria Apoio:

Comandantes
Desconhecidos Desconhecidos Desconhecidos
Forças
400 milicianos (novembro de 2012)[1] Desconhecido Al-Nusra: 200 combatentes[1]
Ghuraba al-Sham: 100 combatentes, 3 tanques (novembro de 2012)[1]
Baixas
Mais de 40 mortos[3] 38 mortos[4] 122-148 mortos[2]

A Batalha de Ras al-Ayn (8 de novembro de 201220 de julho de 2013) foi uma série de confrontos armados pelo controle da cidade de Ras al-Ayn (em curdo: Serê Kaniyê) durante a Guerra Civil Síria, principalmente entre a maioria curda Unidades de Proteção Popular (YPG) e uma aliança de grupos rebeldes sírios (incluindo a Frente al-Nusra e o Exército Sírio Livre), com o envolvimento ocasional das Forças Armadas da Síria. Como resultado da primeira fase da batalha, o Exército Sírio foi expulso da cidade por rebeldes sírios, após o que estes atacaram os combatentes afiliados ao YPG em Ras al-Ayn. Nos meses seguintes, a cidade foi efetivamente dividida em áreas controladas por rebeldes e controladas pelo YPG, com combates intermitentes resultando na expansão gradual do território do YPG na cidade e seus arredores. As facções islâmicas e jihadistas logo se tornaram dominantes entre os rebeldes da região, contribuindo ainda mais para as tensões com o secular esquerdista YPG. Em julho de 2013, a fase final da batalha eclodiu e terminou quando uma aliança de tropas lideradas pelo YPG (incluindo partidários do governo sírio) expulsou completamente os rebeldes de Ras al-Ayn.[5]

Referências

  1. a b c "Jihadist rebels in standoff with Syria Kurds". Página acessada em 25 de novembro de 2013.
  2. 26 mortos (9–11 de novembro), 3 mortos (14 de novembro), 20 14 de novembro-29 mortos 14 de novembro), 8-25 mortos (21–22 de novembro), 28 mortos (17–19 de janeiro), 20 mortos (21 de janeiro), 2 mortos (25 de janeiro), 6 mortos (28 de janeiro), 9 mortos (16 de julho). Total de 122-148 mortes reportadas.
  3. Wrase, Michael (4 de abril de 2013). «Die arabische Revolution hat den Kurden Freiheit gebracht» (em alemão). Badische Zeitung. Consultado em 1 de maio de 2013 
  4. 20 mortos (9 de novembro), 18 mortos (14 de novembro). Total de 38 mortes reportadas.
  5. "In Syria, Two Opponents Of The Regime Fight Each Other". Página acessada em 25 de novembro de 2013.