Batalha do Lago Benaco

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Batalha do Lago Benaco
Guerras germânicas

Lago Garda (antigo Benaco)
Data 268 ou início de 269
Local Lago Garda, na moderna Itália
Coordenadas 45° 34' 50.16" N 10° 37' 13.91" E
Desfecho Vitória decisiva romana[1]
Beligerantes
  Tribos alamanas Império Romano Império Romano
Comandantes
  Desconhecido   Cláudio II
Império Romano Aureliano
Lago Benaco está localizado em: Itália
Lago Benaco
Localização do Lago Benaco no que é hoje a Itália

A Batalha do Lago Benaco foi travada às margens do lago Garda, no norte da Itália, que era conhecido na época como Benaco (em latim: Benacus), no ano de 268[2] ou início de 269[1] entre o exército romano, comandado pelo imperador Cláudio II e as tribos germânicas dos alamanos e jutungos.[1]

Contexto[editar | editar código-fonte]

Em 268, os alamanos, que já vinham realizando incursões ao território romano desde o início do reinado de Marco Aurélio, invadiram o império atravessando o Danúbio e cruzaram os Alpes. As disputas de poder em Mediolano (a moderna Milão) por causa da revolta de Auréolo, o assassinato de Galiano e o consequente confronto entre ele e Cláudio II, que havia sido nomeado imperador em seu leito de morte, forçaram os romanos a retirar as tropas que guardavam a fronteira.[1] Depois de derrotar e assassinar o rival num cerco à cidade de Mediolano, Cláudio levou seu exército e o que restava das forças de Auréolo para o norte para enfrentar os germânicos.[1][3][4]

Batalha e consequências[editar | editar código-fonte]

Não se conhecem os detalhes sobre a batalha, mas o futuro imperador Aureliano certamente teve nela um papel preponderante.[1] Depois de uma vitória decisiva, segundo os relatos, Cláudio assumiu o título de Germânico Máximo.[1][3] A maior parte do exército germânico foi destruída no campo de batalha e os sobreviventes foram expulsos do império.[4] Cláudio retornou para Roma depois da batalha para cuidar dos assuntos de estado.[3] Os alamanos retornaram à Itália em 271 e venceram Aureliano na Batalha de Placência,[2] mas acabaram derrotados novamente (e definitivamente) na Batalha de Fano.

Referências

  1. a b c d e f g Watson, Alaric (1999). Aurelian and the Third Century, Routledge, 1999, ISBN 0-415-30187-4. p. 43
  2. a b Jacques, Tony (2007). Dictionary of Battles and Sieges: F-O. [S.l.]: Greenwood. p. 562 
  3. a b c A'Beckett, William (1836). A Universal Biography. [S.l.]: Isaac, Tuckey, and Company. p. 825 
  4. a b Bathurst, C. (1780). An Universal History: From the Earliest Accounts to the Present Time, Part 1, Volume 14. [S.l.: s.n.] p. 20