Benedito Odilon Profeta

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Benedito Odilon Profeta
Nascimento 1 de janeiro de 1882
Alagoinhas, Bahia Bahia,  Brasil
Morte 18 de março 1960
Belo Horizonte - MG
Nacionalidade Brasileiro
Cônjuge Bebiana Borges Profeta
Ocupação Pastor Batista, antropólogo (Tribos Aimores, Tapirapé (MS)), sertanista, escritor, poeta
Principais trabalhos O Indigena Brasileiro (1914); Poema: A Princesa do Vale entre outros
Religião Batista

Benedito Odilon Profeta (Alagoinhas, final do século XIXBelo Horizonte, 1960) foi um antropólogo, sertanista e missionário batista brasileiro. Escreveu vários livros antropológicos sobre os índios brasileiros.

[editar | editar código-fonte]

Entre os anos 1922 e começo de 1924, viajou como colportor e antropólogo, pelos sertões dos estados da Bahia, Goiás, e Pará, para conhecer as tribos dos Xerentes, Carajás e Xavantes. Deu início a uma escola para os índios na Ilha do Bananal, a maior ilha fluvial do mundo. A escola ainda está em funcionamento e leva o nome do seu fundador, Escola Prof. Benedito Odilon Profeta.

Teve como propósito de vida alfabetizar o sertanejo, visto que não havia escolas pelo interior do Brasil, indo de fazenda em fazenda para ensinar os adultos e jovens, tanto a ler e escrever como dando noções de história, geografia e aritmética.

Nos anos 1950 voltou a Goiás, às aldeias indígenas por onde havia passado anos antes e, com alegria, verificou que seu trabalho entre eles prosseguia, mesmo sem que houvesse ampliação do âmbito do ensino.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Obras publicadas[editar | editar código-fonte]

Das pesquisas realizadas durante suas viagens como antropólogo, resultaram os seguintes livros:

  • O indígena brasileiro, Editora A Nova Graphica - Travessa do Garapa, 26 - Bahia, 1926: análise da situação do indígena brasileiro frente à civilização.
  • O suicida Igapitanga, Editora A Nova Graphica, Bahia, (ano ?): inspirado na viagem e suas experiências entre os naturais da terra.
  • Estado do Rio Mucuri, Editora A Nova Graphica, Bahia, (ano ?): estudo sobre a necessidade de divisão política na região para maior crescimento dela, sendo precursor da criação do Estado do Tocantins.
  • O luxo e a moda, Editora A Nova Graphica, Bahia (citado na capa do livro O Indígena Brasileiro na lista de obras do mesmo autor, edições esgotadas): usos e costumes na igreja evangélica no Brasil na década de 1920.
  • Uma viagem memorável, Junta de Missões nacionais, Rio de Janeiro.
Outras obras

Citadas no verso do livro O indígena brasileiro, Editora A Nova Graphica, Bahia, como títulos inéditos do mesmo autor:

  • O Brasil Central
  • Psycologia dos animais
  • Problemas nacionais
  • Gelva (romance baseado em fatos reais)
  • O apóstolo
  • Roma através dos séculos

Obras não publicadas[editar | editar código-fonte]

  • Zé Bofaça - estudo de comportamento do brasileiro em geral
  • Minha filosofia - tratado filosófico que resultou em seu desligamento da Igreja Batista.