Biguá
Biguá
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| Estado de conservação | |||||||||||||||
Pouco preocupante [1] | |||||||||||||||
| Classificação científica | |||||||||||||||
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| Nome binomial | |||||||||||||||
| Nannopterum brasilianum Gmelin, 1789 | |||||||||||||||
| Distribuição geográfica | |||||||||||||||
| Sinónimos | |||||||||||||||
| Phalacrocorax olivaceus (Humboldt, 1805) Phalacrocorax pampeanus Moreno & Mercerat, 1891 | |||||||||||||||
O biguá (Nannopterum brasilianum), também chamado corvo-marinho, cormorão, pata-d'água,[3] biguá-preto[4], biguaúna, imbiuá, mergulhão e miuá, é uma ave aquática da família Phalacrocoracidae de coloração majoritariamente preta com o dorso cinza. Ocorre em boa parte da região que vai do México à América do Sul, medindo cerca de 75 cm de comprimento e com coloração negra, saco gular amarelo e tarsos negros.
Etimologia
[editar | editar código]"Biguá", "imbiuá" e "miuá" vêm do tupi miguá, ou mbiguá.[5] "Biguaúna" veio do termo tupi para "biguá preto" (mbiguá + una).[6] "Corvo" vem do latim corvum.[7]
O nome "biguá" foi selecionado como nome vernáculo técnico para a espécie pelo Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos.[8]
Descrição
[editar | editar código]O biguá carece da glândula uropigial, que libera substâncias que deixam as penas impermeáveis à água. A ausência da glândula proporciona uma vantagem ao biguá em relação aos outros pássaros, pois, na hora da caça, suas penas se molham, se tornam mais pesadas e retêm menos ar, fazendo com que ele mergulhe mais rapidamente.[9] Para secar as asas, costuma mantê-las estendidas ao sol.[10]
Subespécies
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São reconhecidas duas subespécies:
- Nannopterum brasilianus brasilianus (Gmelin, 1789) - ocorre desde a Costa Rica até a Terra do Fogo;
- Nannopterum brasilianus mexicanus (Brandt, 1837) - ocorre desde os Estados Unidos até a Nicarágua, Bahamas, Cuba e na Ilha dos Pinheiros ou Ilha da Juventude.
Ver também
[editar | editar código]Referências
- ↑ BirdLife International. (2018). «Nannopterum brasilianus». Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. 2018: e.T22696773A133550739. doi:10.2305/IUCN.UK.2018-2.RLTS.T22696773A133550739.en
. Consultado em 24 Março 2022
- ↑ «Hamerkop, Shoebill, pelicans, boobies & cormorants». IOC World Bird List (v 6.4) (em inglês). Consultado em 23 de dezembro de 2016
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.257
- ↑ Paixão, Paulo (Verão de 2021). «Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo» (PDF) 2.ª ed. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. ISSN 1830-7809. Consultado em 5 de abril de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 23 de abril de 2022
- ↑ Navarro, Eduardo de Almeida (2013). Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo: Global. ISBN 978-85-260-1933-1 Informe a(s) página(s) que sustenta(m) a informação (ajuda)
- ↑ http://www.fflch.usp.br/dlcv/tupi/vocabulario.htm
- ↑ Michaelis Online
- ↑ José Fernando Pacheco; Luís Fábio Silveira; Alexandre Aleixo; et al. (26 de julho de 2021), Lista comentada das aves do Brasil pelo Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos – segunda edição, doi:10.5281/ZENODO.5138368, Wikidata Q108322590
- ↑ http://www.paquetaense.com.br/grafite.html
- ↑ Universidade Estadual Paulista (Unesp) (outubro de 2011). «Guia de Aves» (PDF). Consultado em 30 de junho de 2014