Bloco ocidental

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O mundo da Guerra Fria em meados da década de 1970:
  Primeiro Mundo: o Bloco Ocidental, liderado pelos Estados Unidos, Japão e seus aliados na Europa
Situação política na Europa durante a Guerra Fria

O bloco ocidental ou bloco capitalista,[1] durante o período da Guerra Fria, era o grupo de países ligados à ideologia liberal-capitalista. O bloco era composto pelos países da Europa Ocidental, parte dos países da Ásia, América Central (exceto Cuba), América do Sul e Oceania, liderados pelos Estados Unidos.

Histórico[editar | editar código-fonte]

No final da Segunda Guerra Mundial os Estados Unidos e a União Soviética surgiram como as duas únicas superpotências. Neste contexto a Segunda Guerra Mundial representou uma mudança fundamental no equilíbrio do poder internacional, e nas futuras estratégias ou coalizões de poder que se formaram após a vitória dos aliados.

Durante a guerra a maior parte da Europa tinha sido ocupada pela Alemanha nazista e as duas superpotências do pós-guerra foram responsáveis ​​pela criação de novos governos nos países europeus. Foi acordado que haveria o restabelecimento da soberania destas nações, podendo ser também restaurados os sistemas democráticos nestes.

Com o acirramento ideológico entre os EUA (potência capitalista) e a União Soviética (potência comunista), houve então uma repartição de poder em esfera global entre os sistemas destas duas nações. Relações entre a União Soviética e os Estados Unidos continuaram a se esfacelar, gerando conflitos indiretos (guerras por procuração) entre as duas potências. Entre estes conflitos pode-se destacar:

Expansão soviética na Europa Oriental levou os Estados Unidos e os países europeus ocidentais a formar a NATO (OTAN)[2]. A NATO surgiu ideologicamente "para coordenar as defesas militares dos países membros contra a agressão soviética possível". O Pacto de Varsóvia foi formado como uma contrarresposta à NATO. Este pacto existia para proteger os países satélites soviéticos que se formaram após a Segunda Guerra Mundial.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Luke, Timothy W. (1999). Capitalism, democracy, and ecology: departing from Marx. [S.l.: s.n.] ISBN 9780252067297 
  2. «NATO». Nova Online 
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