Brasão de Taubaté

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Brasão de Armas
Brasão de Armas
Brasão de Armas
Detalhes
Adoção 21 de março de 1950[1]
Escudo Escudo colonial português redondo, encimado pela Coroa Mural da cidade. No escudo aparecem, no plano superior, três montanhas heráldicas douradas, em fundo azul. Sobre cada uma, há uma coroa mural. No plano inferior, há uma taba e no plano médio uma representação do rio Paraíba do Sul.[2]
Suportes Dois ramos: à esquerda um de café, acompanhado de um bandeirante caracterizado pelo Gibão de armas e à direita, um de ramo de arroz, acompanhado por um guarda de honra de D. Pedro I, com uniforme de gala.[2]
Base Um dístico com os dizeres em latim. Abaixo, centralizada, há uma roda dentada dourada com asas de mercúrio, símbolos da indústria e do comércio.[2]
Lema Latim: "PER ASPERA PRO BRASILIA" ("Todo sacrifício pelo Brasil"), escrito em preto sobre a faixa dourada.[1]
Uso Em papéis oficiais e na bandeira do município[1]

O Brasão de Taubaté foi idealizado pelo historiador Afonso d'Escragnolle Taunay, que foi membro da Academia Brasileira de Letras, quando este era o diretor do Museu Paulista (Museu do Ipiranga). O desenho foi feito pelo heraldista José Wasth Rodrigues, tendo sido oficializado pela Lei Municipal nº 247 de 18 de março de 1926, assinada pelo então prefeito da cidade, o empresário Félix Guisard.[3]

Em 1930, Taunay sugere o acréscimo dos símbolos do Comércio e Indústria (no caso, a roda dentada do atual brasão) no brasão do município, por indicação da comissão Municipal nomeada para apreciação das sugestões.[3]

Porém, essa oficialização se deu somente na administração do prefeito José Luiz de Almeida Soares, pela Lei Municipal n° 2/50, de 21 de março de 1950.[3]

No texto dessa lei, consta a descrição do brasão[1]

Erro de confecção[editar | editar código-fonte]

O brasão de Taubaté possui um erro na coroa-mural. A coroa-mural reservada às cidades deve possuir cinco torres, e não apenas três, como se utiliza no brasão de Taubaté.

Outro erro é a cor da coroa-mural, que deveria ser prateada, e não dourada, cor que se reserva somente ao brasão das capitais.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

"O Brasão e a Bandeira de Taubaté" - Coleção Taubateana, nº1 - Paulo Camilher Florençano - 1ª edição de 1976, com 2ª edição ampliada com o Hino de Taubaté em 2004.

Referências

  1. a b c d José Luiz de Almeida Soares, prefeito de Taubaté (21 de março de 1950). «Lei nº 2» (PDF). 1 páginas. Consultado em 13 de abril de 2011 
  2. a b c FLORENÇANO, P. C. O brasão e a bandeira de Taubaté. 2 ed. Taubaté, SP. 2004.
  3. a b c Portal Taubate-sp. «Taubaté - Guia Oficial On-line». Consultado em 13 de abril de 2010