Córrego Ponte Queimada
| Córrego Ponte Queimada | |
|---|---|
| Nascente | Serra do Cachimbo, Belo Horizonte[1][2] |
| Altitude da nascente | 1120[2] m |
| Caudal médio | 0,073[3] m³/s |
| Caudal mínimo | 0,0048[3] m³/s |
| Foz | Córrego Cercadinho[2] |
| Altitude da foz | 890[2] m |
| País(es) |  Brasil
|
O córrego Ponte Queimada é um dos cursos de água que compõem a bacia hidrográfica do córrego Cercadinho, localizada na região Oeste de Belo Horizonte, Minas Gerais.[2]
O córrego nasce na Serra do Cachimbo, no bairro Olhos d'Água e atravessa o parque Aggeo Pio Sobrinho. Posteriormente, percorre os bairros Palmeiras, Marajó e Havaí até desaguar no córrego Cercadinho, tributário do ribeirão Arrudas.[2][1][4]
Segundo estudos de vazão da Universidade Federal de Viçosa e do Instituto Mineiro de Gestão das Águas, o córrego deságua no córrego Cercadinho a uma vazão média calculada de 0,073 metros cúbicos por segundo. Os mesmos estudos indicam que a vazão mínima[nota 1] medida na foz é de aproximadamente 0,0048 metros cúbicos por segundo.[3]
Os moradores dos bairros por onde passa o córrego tem enfrentado uma série de problemas causados pela falta de infraestrutura básica. Há descarte de esgoto in natura, o que provoca mau cheiro, proliferação de ratos e insetos. Outros problemas como inundações e dificuldades de circulação também são frequentes na região.[5] A Companhia de Saneamento de Minas Gerais tem realizado obras na região para conter os problemas de falta de infraestrutura, como a implantação de equipamentos de contenção e a instalação de interceptores.[6]
Notas
- ↑ Para fins de cálculo de vazão mínima, utiliza-se o conceito de vazão Q7,10, que é a vazão medida num período de 7 dias de duração e com 10 anos de tempo de recorrência. Resolução do CONAMA 357/2005.
Referências[editar | editar código-fonte]
- ↑ a b IBGE (1977), Rio Acima (SF-23-X-A-III-1)
- ↑ a b c d e f IBGE (1979), Belo Horizonte (SE-23-Z-C-VI-3)
- ↑ a b c UFV, IGAM (2018)
- ↑ Torres (2008)
- ↑ «Audiência coloca em debate saneamento do Córrego Ponte Queimada». Câmara Municipal de Belo Horizonte. 19 de março de 2013. Cópia arquivada em 17 de setembro de 2019
- ↑ «Medidas para revitalizar córrego Ponte Queimada foram discutidas em reunião». Câmara Municipal de Belo Horizonte. 22 de novembro de 2012. Cópia arquivada em 17 de setembro de 2019
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; Instituto de Geociências Aplicadas de Minas Gerais (1979). Belo Horizonte (SE-23-Z-C-VI-3) (Mapa). [1:50 000]. Carta do Brasil. IBGE. Cópia arquivada em 11 de outubro de 2006
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; Instituto de Geociências Aplicadas de Minas Gerais (1977). Rio Acima (SF-23-X-A-III-1) (Mapa). [1:50 000]. Carta do Brasil. IBGE. Cópia arquivada em 24 de julho de 2007
- UFV; IGAM (2018). Estudo de Regionalização de Vazão da UFV & IGAM: Vazões calculadas para a bacia do Rio São Francisco (kml) (Mapa). IDE-SISEMA. Consultado em 20 de setembro de 2019
- Torres, Marina. «Manuelzão em Belo Horizonte». Universidade Federal de Minas Gerais. Arquivado do original em 30 de março de 2008
- Ferreira, Tânia (2004). As cidades e as bacias hidrográficas: uma discussão a partir de um estudo de caso (PDF). II Encontro da ANPPAS. Centro Universitário de Belo Horizonte - UNI-BH. Consultado em 17 de setembro de 2019
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