Calíope (coral)

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Calíope é um grupo vocal do estado brasileiro do Rio de Janeiro em atividade desde 1993.[1]

É considerado pela crítica especializada como um dos melhores conjuntos vocais brasileiros.[1]

Em 2002, foi vencedor do Prêmio Carlos Gomes na categoria corais e conjuntos vocais.[1]

Trajetória[editar | editar código-fonte]

O Calíope surgiu a partir do interesse de cantores e intrumentistas pela música dos períodos pré-barroco e barroco.[2]

Desde sua formação, o grupo formado por 16 cantores e orquestra de câmara é dirigido pelo maestro e professor doutor de regência coral da Universidade do Rio de Janeiro (Unirio), Julio Moretzsohn.[1][2]

Em 2001, o conjunto apresentou o Oratório de Páscoa, de Johann Sebastian Bach, no Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro.[2]

Em 2002, o grupo esteve em Santiago, Chile, para a realização de concerto a pedido da Embaixada do Brasil e Itamaraty.[1]

Em 2005, apresentou-se em seis cidades francesas ao integrar a programação oficial do Ano do Brasil na França[1]. Ainda em 2005, esteve em Berlim para um concerto na embaixada brasileira a partir de apoio do Ministério das Relações Exteriores.[1]

Em 2008, o Calíope, "alma da música coral carioca"[3], representou o Brasil no Festival de Música Barroca de ChiquitosBolívia, também por meio de convite da Embaixada do Brasil em La Paz.[1]

Em abril de 2009, esteve em Lisboa onde realizou dois concertos a convite de Fundação Calouste Gulbenkian[1]. Na mesma época, ainda esteve no Festival de Música Sacra de Badajoz, Espanha, por meio de convite da Sociedade Filarmônica local.[1]

Álbuns[editar | editar código-fonte]

Em 1999 o grupo vocal lançou o CD Música Brasileira e Portuguesa do século XVIII, o seu primeiro álbum que, de acordo com a Academia Brasileira de Letras, teve "excelente acolhida da crítica especializada".[1]

Em dezembro de 2001 foi lançado o segundo álbum, Sábado Santo, patrocinado pela Petrobras, como parte da série Acervo da Música Brasileira, do Museu da Música de Mariana (v.3).[1] [4][5]

Em 2002 foi gravado o CD Quinta-feira Santa, também para a série Acervo da Música Brasileira (v.6).

Em 2003 foi gravado o CD Música Fúnebre, o último da série Acervo da Música Brasileira (v.9).[1][4][5]

Em 2005, o Calíope lançou seu quinto CD, dessa vez dedicado aos compositores Henrique Oswald e Alberto Nepomuceno.[1]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l m n Academia Brasileira de Letras. ABL encerra a série Música de Câmara com a apresentação do Conjunto calíope, acesso em 29 de junho de 2010
  2. a b c Pró-música. Orquestras e Conjuntos - Conjunto Calíope - Rio de Janeiro, acesso em 29 de junho de 2010
  3. Sampaio, João Luiz. (8 de junho de 2009). Uma jornada louca, mas necessária. O Estado de S.Paulo, acesso em 29 de junho de 2010
  4. a b CASTAGNA, Paulo. «Os 40 anos (e vários séculos) do Museu da Música de Mariana». Glosas, Lisboa, n.8, mai. 2013, p.59-63. ISSN 2182-1380. Consultado em 16 de fevereiro de 2016 
  5. a b CASTAGNA, Paulo (2005). «El Museo de la Música de Mariana (MG-Brasil) y el proyecto Acervo de la Música Brasileña». V ENCUENTRO SIMPOSIO INTERNACIONAL DE MUSICOLOGÍA, FESTIVAL INTERNACIONAL DE MÚSICA RENACENTISTA Y BARROCA AMERICANA 'MISIONES DE CHIQUITOS', Santa Cruz de la Sierra, 2004. Actas. Santa Cruz de la Sierra: APAC. p.147-162. Consultado em 9 de julho de 2015 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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