Campanha Nacional de Escolas da Comunidade

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A Campanha Nacional de Escolas da Comunidade ou Rede CNEC é uma rede de ensino brasileira, criada em Recife pelo educador Felipe Thiago Gomes em 1943.[1] A rede mantinha em 2015 um total de 268 escolas de Educação Básica e 19 instituições de Ensino Superior em todo o Brasil, atendendo mais de cem mil alunos. As instituições da rede são chamadas "cenecistas".[2]

História[editar | editar código-fonte]

A Campanha Nacional das Escolas da Comunidade foi fundada em 1943, na cidade de João Pessoa, pelo picuiense Felipe Tiago Gomes. A partir de 1960, quando torna-se Membro Diretor da Associação Brasileira de Educação, passa a dedicar-se exclusivamente às ações da CNEC.

Felipe Tiago fundou, juntou com outros estudantes universitários no Recife, em 1943, a Campanha do Ginasiano Pobre, célula embrionária da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC, com a proposta de estender o projeto para vários estados do Brasil, adentrar o interior de cada um deles, em cidades e lugarejos onde na sua maioria, a presença do ensino público não se fazia presente.

Pelo registro oficial da CNEC constam como fundadores da Campanha do Ginasiano Pobre, antecessora da CNEC: Alcides Rodrigues de Sena, Carlos Luiz de Andrade, Eurico José Candengue, Joel Pontes, Everaldo Luna, Florisval Silvestre Neto e José Rafael de Menezes, além do seu inspirador, Felipe Tiago Gomes.(Dados coletados da revista comemorativa dos 60 anos da CNEC, de novembro de 2003)[3]. Hoje, constitui-se como a maior rede de ensino do país.

A Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC) é uma rede brasileira de educação que atende desde a pré-escolaridade até a pós-graduação, passando por cursos de graduação em Faculdades independentes. A CNEC tem 20 faculdades, 77 cursos superiores, 264 escolas, 15.649 universitários, 130.800 alunos de educação básica e é presente em 21 estados brasileiros.

No período de atuação de seu fundador, a CNEC foi presidida por personagens influentes no cenário político e social brasileiro. Foram presidentes da Instituição: ex-Senador Henrique La Roque, ex-Deputado Paulo Sarasate, ex-Ministro Alcides Vieira Carneiro, ex-Senador Aderbal Jurema, dentre outras pessoas ilustres que abraçaram a causa cenecista. Anos antes de seu falecimento, o Professor Felipe Tiago Gomes dimensionou a Presidência da Entidade para ex-alunos da CNEC. Como exemplo, pode-se citar o Professor Augusto Ferreira Neto e o Senador da República Renan Calheiros. Atualmente, a CNEC é presidida por Alexandre Santos, ex-aluno e Deputado Federal.

Em 2019, a empresa vem passando por dificuldades financeiras.[4]

Referências

  1. FERRER, Silvaniza Maria Vieira. Orientador: RODRIGUES, Rui Martinho. «A Campanha Nacional das Escolas da Comunidade - CNEC e o Entusiasmo Pela Educação Ginasial no Ceará no Período de 1958 a 1963». repositorio.ufc.br. Consultado em 9 de agosto de 2015 
  2. Prefeitura de Bento Gonçalves (2 de agosto de 2013). «Rede Cenecista completa 70 anos». Consultado em 9 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 9 de agosto de 2015 
  3. Rodrigues de Sena, Alcides (2007). Muito de mim e um pouco dos outros. Goiana PE: LivroRápido. 80 páginas 
  4. Mayer, Marília (22 de junho de 2019). «150 professores da rede CNEC reclamam de atraso nos pagamentos». JM Online. Consultado em 26 de junho de 2019 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Livro: A Campanha: Felipe Tiago Gomes/Gisele Macedo - Uberaba, Brasil: CNEC Edigraf, 2018

Ligações externas[editar | editar código-fonte]